Capítulo 16- Possível Mudança ?

11.3K 607 12
                                    

Indicação da música de hoje foi da Beatriz. Você e eu sabemos o porque, não é mana? rsrsr enfim. ela se encaixou no cap. Muito obg Bia.

Margarida


[...]

bem desde o começo

você foi um ladrão, você roubou meu coração

E eu, sua vítima  condescendente

Deixei que você visse partes de mim

Que não eram tão bonitas

E, a cada toque

Você as consertou ..

[...]

- Just Give Me A Reason (Feat. Nate Ruess)

Saber que o motivo de todos os meus pesadelos estava sendo preso, foi uma coisa, digamos, aliviante. Senti extremo alívio com aquilo. As minhas emoções atingiram patamares antes não alcançados.

Eu não sabia se chorava de medo daquele monstro, de alívio ou de medo do Pablo. Agora. Bem aqui ele mostrou do que ele é capaz. Ví ódio em seu olhar, eu não sabia se era pelo choque da notícia ou por ... Pensei em algum momento que ele sentia algo por mim. Talvez não fosse o que eu queria, talvez fosse pena. Com certeza era pena.

Enfim, ainda sinto raiva dele, poquê ele vindo até aqui, me salvando ou não, não tira a questão de ele ter me iludido, De ter ficado comigo e com outra. Sim. Durante todo esse tempo o Nathan sabia, sabia que ela era a sua NAMORADA. Ele me dava as cartas, eu é quem não sabia decifrar.

No fundo o meu irmão sempre teve razão. Ele nunca iria vim com flores depois do encontro. Não faz o tipo do Pablo. Infelizmente.

Agradeço mesmo assim por ele ter me tirado daquela cena de horror, depois que saí da ruela encontrei vários carros da polícia parados na rua central. Só nós para fazermos uma vila pacata palco de filmes. Eu sabia que teria que prestar outro depoimento. Sabia o horror que seria relembrar e contar de novo, mais fazia parte. Para eu me livrar daquele mau, fazer justiça. Não era isso que eu queria o tempo todo? Justiça.

Eu não queria ficar mais um segundo alí. Minha maior razão de ter vindo para cá era para fugir da rotina , e, do Pablo. Não fazia sentido já que se eu me escondesse no inferno esse homem me acharia. Era impressionante. Quando foi a hora de voltarmos a Lucerna, o cáos se alastrou. Nathan tinha vindo com o tenente em seu Fusion. Pablo veio sozinho no Audi. E eu.. Bem, queria ir com o meu irmão. Acho que já passei tempo suficiente ao lado dele. Não deixaria ele me olhar com pena. Nunca mais !

Só que, eu deveria ter imaginado, O Pabl fez de tudo para que eu fosse com ele no carro. Com pretesto que se eu cançasse, poderia abaixar o banco e dormir. Não teve outro jeito, fui com ele. Como ele havia previsto dormir que nem ví. Quando acordei já estava em Lucerna na frente da delegacia, Em cima de mim estava o terno do Pablo. Olhei para o lado e lá estava ele com sua cara amarrada de sempre olhando para a janela, em direção á rua.

__Oi - Eu disse chamando sua atenção para mim.

__Oi. Acabamos de chegar. Estou esperando o tenente nos chamar para prestarmos depoimento - Olhei para ele e compriendi, o Pablo havia atirado. Querendo ou não teria que depor.

__ Será que vai te prejudicar em algo? Digo  no teu cargo na empresa? - Eu disse Preocupada.

__ Não irá prejudicar mais do que eu estou, Marg - Disse com aqueles sorriso que não se chega aos olhos.

__ O que quer dizer?

__ Outra hora a gente conversa tá? Quem sabe quando a gente sair nova...

__ Isso não muda os fatos Pablo - Disse.

__ Margarida eu to tentando tá legal? - Disse passando as mãos no rosto e em seguida nos cabelos.

__ Tentando me enganar, não é? - Disse alterada.

__ Lógico que não ...

__ Não se chama enganar está ficando com uma pessoa e namorando outra? - Disse. Nunca na minha vida eu iria me deixar ser enganada. Novamente não.

__ O - Oque. Olha Marg, ela não significa nada pra mim tá? Nada.

__ Tô cansada. Não quero falar sobre isso.

__Respeito sua decisão. Só não vou desistir. Me deixa entender tudo tá? E-Eu não sei poque apareci onde você estava, nem porque ligo tanto para o que você faz ou deixa de fazer.

Eu confesso que essa conversa mecheu comigo, mecheu mais do que eu queria. Depois de demoráveis minutos dentro daquele carro, ví meu irmão saí com o tenente da porta da delegacia e nos chamar. Quando foi nossa vez eu tive que relatar o que havia acontecido e assim eu fiz. Depois foi a vez do Pablo. Eu fiquei na frente da delegacia o aguardando,a final, eu tinha que agradecer. Quando ele saiu eu fui ao seu encontro.

__Pablo. Obrigada por .... por tudo !

__ Que isso. Não foi nada. Olha a gente se vê por ai. Preciso ir - Me deu um beijo na testa, falou com o meu irmão e depois se foi.

Respirei aliviada e fustrada. O que eu esperava mesmo? Ser pedida em casamento? Não iria acontecer... AAbracei o Nathan e fomos para o seu carro. Eu só queria dormir e esquecer que isso aconteceu, não a parte em que o Pablo aparece, é claro. Essa eu queria guardar pelo resto da minha vida. Mesmo doendo.

[...]

MargaridaOnde histórias criam vida. Descubra agora