Capítulo 24 - Um Quase Acidente.

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Primeira part.

Margarida

Os dias se arrastaram lentamente. Nada de muito extraordinário aconteceu. Verônica e eu estamos tendo uma relação amigável. Ela me respeita e é isso que importa. Evita falar do Teilon, suspeito que saiba do meu envolvimento com ele. Então eu a trato do mesmo jeito.

Pior foi que está marcado para o fim de semana a viagem do Teilon. O que a fez ficar pelos cantos meio que depre.

Conversei com ela e tentei dar um conforto afinal, as viagens não cessariam. Era o trabalho dele. Ela teria que se acostumar. Não vou dizer que ainda não me incomodava. Mais era menos do que antes. Já era um começo.

Hoje a noite eu me encontraria com o Pablo. O que me fazia suspirar antecipadamente. Sabia que estava me antecipando. A verdade é que eu estava perdidamente apaixonada. Novidade isso não era. Meu medo era não ser correspondida. Ele mostrava uma preocupação. Mais não ouvir isso da sua boca, saber por ele mesmo estava me matando.

Agradeci com pulinhos internos quando a hora de fechar a floricultura chegou. Pouco antes o Pablo me ligou confirmando o encontro. Disse que iríamos jantar fora. Fiz uma busca na minha mente se tinha alguma roupa para a ocasião, e não achei nada. Tinha que correr para uma loja e comprar algum vestido. Perguntei da Verônica se ela poderia ir rápido comigo, não estava afim de ir sozinha. Saímos da floricultura e eu me virei para fechar o bendito cadeado.

__ Margarida !

Ouvi um barulho de carro se aproximando seguido da voz da Verônica. Foi tudo muito rápido. Me virei e vi o carro subindo a calçada e vindo em minha direção, depois senti a mão da Verônica me puxando para o lado. O carro veio com tudo e bateu na porta da floricultura, deu macha ré e saiu em alta velocidade pela rua acima.

Coloquei a mão no peito me tremendo de cima a baixo. Olhei espufetada para a Verônica que ainda segurava meu braço, com a mesma expressão que a minha.

__ Meu. Deus - Disse pausadamente. - Obrigada. - Olhei para a porta da floricultura e só a grade que protegia o vidro foi afetada.

__ Muito estranho. Não acha ? - Verônica disse. - Ligo para o Nathan?

__ Não foi pra tanto. Além do mais não adiantaria. Deve ter sido um acidente.

Ela concordou com a cabeça e seguimos para uma loja perto dali. Entramos em na loja do Empório Armani. Ia sair caro mais era para uma boa causa. Peguei um vestido cor creme de uma manga só e um sapato meia pata cor preto.

Me despedi de Verônica e a agradeci mais uma vez, segui para o meu apartamento ha umas ruas abaixo.

Me vesti ainda pensando o que fazer com o cabelo. Fiz um coque frouxo, uma sombra escura nos olhos e passei um batom nude. Passei meu melhor perfume, peguei minha carteira com documentos e aguardei. Quando ele buzinou lá fora tranquei a porta do meu apartamento e coloquei a chave em cima da soleira da porta. Encontrei lá fora encostado no seu Audi o cara dos meus sonhos. Lindo e imponente como sempre.

Abriu a porta do carro para mim e eu entrei seguida dele. Nos cumprimentamos com um selinho.

__ Está linda!

__ Obrigada. - Disse o olhando. - Digo o mesmo. - Em resposta ganhei um sorrisinho lindo.

__ Então... Onde vamos ? - Perguntei em expectativa.

__ Hum... Que tal comida italiana e depois sobremesa na minha casa ? - Disse mordendo o lábio.

__ Qual sobremesa Senhor Rudolf ? - Disse entrando no jogo.

__ Você na minha cama.

__ Acho ótimo...

[...]

Tá ok. Não me matem! auahsuah

Nos vemos na segunda feira. Quem sabe solto um bônus antes ? Deixem estrelas e comentários.

Beijos ;*

*Texto sem revisão.

MargaridaWhere stories live. Discover now