A era dos Mortos | Daryl Dixon

Capítulo 15 - Escolhas

Pessoal, aqui eu encerro a minha versão da primeira temporada de TWD, algumas coisas seguirão iguais a série, outras mudarão. 

Comentem e favoritem, beijos. 

- Daryl - 

Apesar das portas abertas o CCD parece estranhamente vazio, todos estão segurando algum tipo de arma, temendo algum ataque. Rick vai na frente com Glenn e me diz 

- Daryl, você vigia nossa retaguarda. 

- Okay. - respondo seco e seguro minha filha mais forte. 

Avançamos mais, Rick chama a pessoa que abriu as portas para nós, mas ninguém responde. Dale nos pede que vigiemos as portas para o caso de ser necessário uma fuga. Andamos pelos corredores atentos a qualquer som, mas tudo parece escuro e silencioso. Descobri que nesse novo mundo o silêncio nos deixa ainda mais temerosos do que os rosnados dos zumbis. Pelo menos com os sons que esses merdas fazem nós sabemos o que esperar. Isso faz todos ficarmos ainda mais assustados. 

- Olá - alguém diz e só posso ver sua silhueta na escuridão

Todos engatilhamos nossas armas, ele não aparenta nos temer 

- Tem alguém infectado? - ele pergunta 

- Um homem do nosso grupo estava, mas não sobreviveu - Rick informa 

- O que fazem aqui? O que querem? - ele pergunta 

Que raios de pergunta é essa? O apocalipse aconteceu, os mortos estão caminhando com fome pela carne dos vivos e esse babaca pergunta o que queremos?. Tenha santa paciência! É óbvio que queremos sobreviver, todos querem. Tá na cara que esse imbecil nunca foi lá fora depois de todo esse caos, porque se tivesse estado não faria essa pergunta idiota. 

- Uma chance - Rick fala 

- Isso é pedir muito nesses dias - o babaca fala 

- Eu sei, todos nós sabemos. - Rick diz 

Ele olha para cada um de nós e fala 

- Todos terão de fazer exame de sangue. É o preço da admissão. 

- Podemos fazer isso - O xerife fala 

Não é grande coisa, podemos fazer isso. Além do mais não vamos ficar nesse lugar por muito tempo. A comida, não importa a quantidade que esse cara tenha armazenado aqui, não vai durar para sempre, então teremos de sair, já que nesse lugar todo fechado é impossível plantar. Minha menina me tira dos meus pensamentos 

- Eu também vou tomar injeção, papai? - ela sussurra 

Eu reprimo um sorriso, com ou sem fim de mundo, as crianças e as agulhas nunca serão amigas. 

- Vai, filha. - eu respondo 

- Ahhh mas isso é muito chato! - ela fala indignada 

Os que estavam em silêncio escutam sua reclamação e até o cientista babaca ri. Assim o clima tenso vai embora, mas não consigo me acalmar, tem algo de errado por aqui. Todos vamos buscar nossas coisas lá fora e retornamos rápido. Quando entramos ele fala com um monitor 

- Vi, feche a entrada principal. Desligue a força de lá. 

- Ele tá falando com a parede, papai. - Missy diz e o encara confusa 

- Sua filha é uma graça - ele diz rindo 

- Obrigado - eu digo com um meio sorriso, mas não consigo achar esse cara confiável 

Chegamos no setor que ele diz estar funcionando normalmente

- Pessoal, irei me apresentar a vocês, sou o Dr. Edwin Jenner e trabalhava aqui.