Capítulo 42 - Degradação humana

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HELLOOOOOOOOOOOOOOO MEUS ZUMBIS LINDOS E AMADOS <3

Olha quem voltou iniciando mais uma maratona? Sim, a tia... Eu já estava com saudades de vocês!

Quero agradecer por cada comentário, estrelinha, pelo carinho, meus amores, vocês são incríveis e me fazem muito feliz. Tenho alguns avisos antes de iniciar o capítulo:

Aviso 1: ALERTA DE GATILHO: ESSE CAPÍTULO TRATA ALGUMAS CENAS GROTESCAS DE CANIBALISMO, NÃO TENHO INTENSÃO DE DEIXAR ALGUÉM MAL, PODEM PULAR A CENA.

Aviso 2: Essa maratona será diferente da anterior, não teremos capítulos diários, postarei a cada quatro dias, assim dá tempo de vocês lerem com calma, comentarem e favoritarem (Compartilhem também com seus amigos <3)

Assim declaro para os devidos fins que a maratona de comemoração dos 5k de visualizações está oficialmente aberta!


- Daryl -


Acordo para mais um dia, eu que sempre pulei da cama ao sentir os primeiros raios solares da manhã, agora desejo ficar o dia inteiro agarrado na minha maluquinha em nossa cela. Eu mal consigo me lembrar de como era antes de Beth invadir minha vida e derrubar todas as minhas barreiras, depois dela tudo ficou melhor. Seria incrível tê-la conhecido antes de toda essa merda de fim de mundo, penso em tudo o que gostaria de fazer com ela e agora não posso. Penso em todos os passeios na floresta, domingos de preguiça, uma casa, segurança, quem sabe até um cachorro... Mas não posso, o fim do mundo chegou e trouxe com ele mortes, minha mulher e mais um filho. Eu agora sou pai de dois filhos, que loucura... Beth se remexe na cama, está praticamente em cima de mim, uma de suas pernas entre as minhas e eu acaricio suas costas delicadas

- Se descer essas mãos para minha bunda a gente não sai dessa cama hoje, caçador. - diz de olhos fechados e com a voz rouca de sono

Eu rio baixo

- Você acordou muito abusada hoje.

- Nem vem que eu ainda não acordei. - ela responde de olhos fechados

- E como está conversando comigo, maluca? - pergunto

- Estou de olhos fechados então ainda estou dormindo, amor. - ela reclama e finalmente abre os olhos assonada

É sempre assim quando ela me olha, me sinto desarmado e rendido como acontece desde a primeira vez que a vi. Eu a abraço mais apertado

- Hoje você acordou me amando muito, amor, mal acordou e já tá me agarrando. - ela diz e me beija - Mas não posso ficar na cama com você o dia todo, sou uma mãe de família, tenho que alimentar as minhas crianças. - ela diz e se levanta

Com ela não existe preguiça e calmaria, acaba de acordar e já está em movimento, andando, falando, abraçando os filhos, me roubando beijos enquanto trabalho na prisão. Sempre em movimento, vivendo. E eu amo que seja assim, só Beth consegue fazer meus pesadelos irem embora e meus monstros adormecerem dentro de mim, ela irradia tanta luz e vida que faz o apocalipse valer a pena só por vê-la sorrir.

- Anda logo, amor, quero ver como a Maggs está. Tomara que ela não esteja colocando os bofes pra fora, aquilo ontem foi bem nojento. - diz fazendo careta enquanto vou pegar Missy de sua cama

- Coitada dela. Não sabia que era assim. - comento e ajeito minha pequenina em meu colo

Minha bebê está manhosa e deita a cabecinha em meu ombro

- O dia já acordou, papai? - pergunta manhosa

- Já sim, filha, vamos tomar café. - digo e beijo sua testinha

A era dos Mortos | Daryl Dixon  Where stories live. Discover now