Capítulo 16 - É tempo de procurar desaparecidos

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Olha eu de volta com mais um capítulo! Por favor, comentem e favoritem <3

- Daryl - 

Depois de toda tensão Missy adormece, abraçada ao ursinho. Dormiu depois de tanto chorar, não pude parar para consolá-la em nenhum momento e me sinto péssimo por isso. Desde que ela nasceu prometi para ela que ficaríamos bem, mas não estamos e sinto que estou quebrando minha promessa. O CCD foi um beco sem saída, um terrível erro, não para onde o grupo vai, estávamos tão focados em sair do CCD que não paramos para traçar um novo plano. As ruas estão calmas, quase sem zumbis, acho que foram todos atraídos para o barulho da explosão. O fato é que Atlanta já era. 

Uma hora depois vejo os carros paparem, paro também, saio do carro e pego a besta e minha filha que nesse momento já está acordada, mas se encolhe no meu colo assustada com tudo isso. Rick e Shane abrem um mapa em cima do capô do carro. Me aproximo mais e os vejo discutir sobre o Forte Benning, não acho que vá dar em alguma coisa, esses militares caíram antes de nós, principalmente se estavam na linha de frente para conter esses zumbis. 

- Não acho que o Forte ainda esteja de pé, mas deve ter muita coisa útil lá. - eu digo 

Eles me olham e concordam, vejo Sophia se aproximar junto com a mãe, Carol me encara, sorri levemente e diz 

- Será que essa mocinha não está com fome? Tenho um pote com frutas secas caso queiram. - ela fala doce

- Meu papai me deu comida quando acordei. - minha menina fala 

Continua no meu colo, com a cabecinha deitada em meu ombro. 

- Obrigada, mas estamos bem. - eu respondo 

- De nada. Vou falar com Lori - Carol diz e sai 

- Tá. - é só o que eu digo 

Tudo parece tranquilo, então vou conversar com a minha filha. Fico em frente a um dos carros e a coloco em cima do capô 

- Filha, preciso que preste atenção - começo a falar e ela me olha atenta - A situação piorou, os monstros como você chama, os zumbis, não vão embora. Vamos ter que aprender a lutar com eles. Vamos conseguir porque somos uma boa dupla, certo, princesa? 

Não sei se entendeu bem nossa situação, é querer demais para uma criança de três anos, mas minha filha é esperta, ela vai aprender. 

- Certo, papai. Não vamos voltar pra casa? - ela pergunta 

Gostaria de poder dizer sim, mas não vou criar minha filha rodeada de mentiras, isso não fará bem pra ninguém, por isso decido ser honesto 

- Não, filha, mas vamos achar outro lugar. Preciso que tenha paciência, porque pode ser que esse lugar demore a ser encontrado. 

- Ainda bem que a Griselda veio com a gente, ela ia ficar sozinha lá. Papai esse lugar tá se escondendo? - ela pergunta e rio, sempre adorei a lógica infantil 

- Pode-se dizer que sim, mas nós vamos achá-lo. Somos um grupo forte, e você é uma garotinha bem corajosa, vamos conseguir. Mas quero que escute, furacãozinho, vamos criar umas regras, okay? - pergunto e ela acena 

- Tá bom, papai - ela diz sorrindo 

- Não pode nunca sair de perto de mim, sempre fique perto de mim. Se vir um desses zumbis tem que se esconder atrás de mim. Vou proteger você, como sempre. E quando estivermos a pé tem que ficar quietinha, falar baixinho, pois os barulhos atraem mais deles. Combinado, filha? - pergunto, mas sei que ela vai fazer qualquer coisa que eu disser 

- Ficar pertinho, não falar alto e não correr pra longe. Eu decorei, papai - ela avisa 

- Eu sabia que faria isso, esse é a minha garota - batemos as mãos fazendo nosso toque particular e ela me abraça 

A era dos Mortos | Daryl Dixon  Where stories live. Discover now