Capítulo 32 - Recomeçar

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HELLOOOOOOOOOOOOO MEUS ZUMBIS LINDOS <3 

OLHA QUEM VOLTOU TRAZENDO O TERCEIRO CAPÍTULO DA MARATONA DE COMEMORAÇÃO AOS 2K!!! 
COMO SEMPRE EU TENHO MUITO A AGRADECER, OBRIGADA MESMO POR CADA COMENTÁRIO, POR LEREM, POR FAVORITAREM, POR TUDO! VOCÊS SÃO INCRÍVEIS <3 
AGORA VAMOS COMEÇAR ESSE CAPÍTULO MORES...


- Daryl –


Quando Carl e Maggie apareceram sujos de sangue e com um bebê ninguém perguntou, no fim do mundo as perguntas não precisam mais ser feitas, as palavras não são mais tão necessárias, todos morriam nessa merda. Um bebê e uma criança acabaram de perder a mãe porque esse mundo não perdoava ninguém. Parece que todos vamos morrer e lutar contra é uma teimosia, a nova regra do mundo morte é: ou você engole ou é engolido. Acabamos de ter dois dos nossos engolidos por isso.

Beth abraça Carl e chora baixinho junto com ele, um bolo se forma em minha garganta, mas sei que não vou chorar, perde essa capacidade há muito tempo. Rick parece se dar conta e coloca as mãos no rosto em desespero, era um casamento fracassado em uma época de crise, mas Lori ainda era a mãe de seu filho e a perda dela atingia a todos nós. Hershel se meche e vai até Maggie, abre a manta que cobre o bebê e diz

- A boa noticia é a bebê parece bem saudável, a noticia preocupante é que precisamos de fórmula com urgência ou ela não vai sobreviver.

- Não, ela não. Eu vou – digo sério

- Posso ir com você. – Beth diz

- Não, preciso que fique aqui. Carl acaba de perder a mãe, o pai está péssimo, preciso que cuide de tudo. – aviso

- Vou com você. – Maggie diz e pego a moto

Subimos na moto e saímos para a estrada, o vento batendo em meu rosto me dá a chance de respirar, piloto por um tempo e acho uma escola infantil, tomara que ainda tenha leite por aqui. Paro e dou sinal para Maggie descer.

- Acha que aqui tem fórmula? – questiona confusa e abalada

- Sim, creches sempre tem leite. – digo

- Como você sabe? – pergunta enquanto entramos

- Missy frequentava uma escola assim. Eles recebem crianças menores então sempre tinham uma reserva de leite. – explico e dou sinal para ela vasculhar os armários enquanto faço a segurança.

- Achei, tem muitas latas aqui, qual eu levo?

- Leve todas, bebês mamam o tempo todo. – digo me lembrando da época que Missy me acordava de três em três horas chorando pela mamadeira

- Okay. Mais alguma coisa? – ela pergunta mais centrada

- Vamos procurar fraldas e pegar tudo de bebê que encontrarmos. – falo baixo

Pegamos tudo e juntamos na mochila, em cima de um bercinho vejo uma pequena boneca de pano, coloco na mochila também, a pequena vai precisar de algum alento nesse mundo morto. Acabo pegando um porco do mato, ele não sabe, mas vai virar nosso jantar.

Saímos de lá e voltamos para a prisão em silêncio, nunca sei o que falar com Maggie, com Beth é mais fácil, sua sinceridade e a incapacidade de esconder o que sente nunca deixa espaços para dúvidas, mas a irmã é seu completo oposto, apesar de ser uma boa pessoa.

Chegamos e corremos de volta, ver a menininha chorando nos braços do irmão me leva de volta há quatro anos, quando Lauren morreu e me deixou Missy, pego a pequena no colo e ela diminui o choro, Maggie dá a lata de leite para Beth e vejo minha loirinha se apressando em preparar. Com tudo pronto Beth me entrega a mamadeira emocionada, dou para a pequena guerreira que está em meu colo, ela mama desesperada. Carl parece tão descolado que me lembra o menininho na pedreira

A era dos Mortos | Daryl Dixon  Where stories live. Discover now