Epílogo

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Oie, pessoal, como estão? Espero que bem. 

Demorei, enrolei, mas finalmente estou aqui com o último capítulo dessa história. Finalizo A era dos mortos com um sentimento imenso de gratidão, agradeço a todos que embarcaram nessa aventura comigo, sou grata aos que leram, aos que votaram e principalmente aos que comentaram. Todos vocês foram incríveis comigo e o apoio só me ajudou a melhorar. 

Peço desculpas se não atingi as expectativas de todos, me perdoem por isso, mas ao mesmo tempo estou feliz, feliz com aquilo que preparei para o final, feliz por tantas pessoas estarem lendo e acompanhando. Completamos 23 mil visualizações esses dias eu meu coração ficou quentinho de tanto amor, estou feliz e satisfeita <3 

Desapegar de uma história não é fácil, principalmente se você se dedicou por meses a escrevê-la, então me despeço com muitas saudades e alegria. Espero vê-los em breve no meu próximo projeto, ou em uma segunda temporada (quem sabe, né?). Ainda vamos conversar muito por aqui, mas, por enquanto, esse é um adeus (Só dessa fanfic, estarei escrevendo outra sobre nosso caçador favorito) 

Nos vemos/lemos em breve (Amor dos mortos vem aí)

- Beth –

A dor me consome. É como se meus ossos estivessem se partindo todos ao mesmo tempo e eu sei que não vou aguentar, estou sozinha em casa, Daryl e as crianças saíram. Chamo por Mich e Sasha, mas nenhuma delas me escuta.

Ainda não completei nove meses, normalmente não era para eles nascerem agora! Penso e solto um berro que ecoa por toda a casa. Preciso descer!

Bob me falou que gêmeos costumam nascer antes, que isso é normal, mas essa dor não me parece normal. Tem algo errado. É como se eu estivesse sendo devorada de dentro para fora.

Grito mais uma vez quando a dor infernal volta. Ando devagar e tento descer as escadas. Quando estou no térreo, as dores aumentam e minha bolsa estoura, nunca pensei que seria assim, sempre imaginei que quando chegasse o momento Daryl ou alguém estaria comigo para me ajudar. Por que ninguém vem?

Grito de novo e me dobro, a porta da frente começa a ser forçada, ouço grunhidos, rosnados conhecidos, são zumbis. Os mortos chegaram em Alexandria mais uma vez e estão em minha casa. Tento subir de novo para escapar da morte com meus filhos. Mas não consigo, estou fraca, tão fraca que mal consigo andar.

O trabalho de parto começa comigo no tapete, as dores vem uma atrás da outra e não consigo deter meus gritos, mais zumbis parecem se acumular em minha porta, logo estaremos cercados! Com muita dor e sacrifício meus pequenos nascem, quando me ergo para olhar seus traços meu corpo paralisa com o horror...

Meus pequenos tem olhos desbotados e sem cor, como olhos de zumbis, o pior medo de Lori, o meu pior medo acabou de acontecer, como não percebi que carregava dois zumbis dentro de mim. Minha dor é imensa, o choro fica preso em minha garganta e não consigo reagir quando a porta é escancarada pelos mortos que vem em minha direção e me devoram. A morte enfim me alcançou.

Acordo sendo sacudida por meu caçador. Seu olhar preocupado enquanto desperto é a primeira coisa que registro, Missy e Patch estão parados na nossa porta me olhando, ambos com medo de algo me acontecer. Olho para a barriga de quase seis meses, meus pequenos estão agitados e sou capaz de ver até um pezinho passando por ela. Foi um pesadelo, só um pesadelo, não foi real.

Não estou sozinha, Daryl e meus filhos estão aqui e meus bebês estão vivos e não são zumbis.

Meu caçador me coloca em seu colo, me acalenta enquanto tento me acalmar. Não fala, ele sabe que esses pesadelos estão me dando nos nervos, que só vou sossegar quando tiver com meus dois bebês nos braços, me certificando que eles estão realmente bem.

A era dos Mortos | Daryl Dixon  Where stories live. Discover now