Doze

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Capítulo 12, por Ethan Watson
Autocontrole

— Gostaria de pagar a promessa agora. — ela sussurrou com seus lábios perto demais do meu ouvido.

Ainda sem reação, consigo sentir sua respiração se misturar com a minha e ficarem descompassadas no mesmo instante.

— Talvez eu também queira quitar essa dívida. — seguro a sua cintura fina e puxo o seu corpo para ainda mais perto do que já estava. Era uma distância perigosa, mas valia a pena arriscar.

Aproximo nossos rostos e tiro alguns fios dos seus cabelos que atrapalhavam o momento, antes de capturar os seus lábios carnudos.
Seu sabor era doce, quase tão doce quanto um morango com chocolate, assim como imaginei que fosse da primeira vez que esbarrei meus olhos nela naquela sala de reunião.
Mas a sua língua, sim, essa realmente era uma perdição. Quente e ágil, capaz de percorrer toda a minha boca, incendiando a cada mísero pedaço.

Seu beijo começou lento, contudo, logo o ritmo ficou acelerado e, quase não percebo suas pernas se enroscando na minha cintura.
Investi mais uma vez e escuto um gemido baixo escapar da sua garganta, fazendo a situação se agravar ainda mais ao sentir seus dedos finos segurarem meus cabelos com firmeza.

Com um pouco de impulso consigo levantar do sofá, e seguro sua bunda enquanto caminho até o meu quarto, pedindo aos deuses que a porta esteja aberta.

Bingo.

Deposito o seu corpo na minha cama, ficando por cima dele como um edredom. Minhas mãos rápidas perpassam por todo lugar, tirando suspiros cansados da sua boca.
Tiro a minha camisa que estava em Marjorie e ali foi a minha vez de suspirar.

A ateniense era perfeita.
Poderia ficar o resto da noite apenas observando suas curvas indescritíveis, e as partes deliciosas cobertas somente por a maldição de uma lingerie vermelha.

Como um homem, mero mortal, conseguiu namorar com ela e ter resistido à isso?

Fico surpreso quando Marjorie me puxa novamente e cola os nossos lábios, dando início à outro beijo de perder o fôlego.

— Você sabe que, hum... não passaremos disso, não sabe? — sua voz sai envergonhada, quase inaudível.

Obviamente.

Sorri e enrolei o seu cabelo com uma das mãos, dando uma leve inclinada na sua cabeça para trás, obrigando seus olhos a encararem os meus.

— Não se preocupe, podemos nos divertir de outras maneiras. — sussurei, passando a minha língua pelo seu pescoço.

Subi em uma trilha de beijos até sua orelha deixando mordidinhas por lá também, antes de abrir a fechadura do seu sutiã e ter a visão do próprio paraíso.

Marjorie contrai o seu sexo ao sentir minhas mãos tocando a sua pele despida.

Quando a sua vez de ficar por cima chegou, vi que a brincadeira já estava na hora de ser interrompida ou, então, conter a animação do meu amiguinho seria um trabalho impossível.

Seguro a sua cintura, voltando a ficar por cima e faço uma busca rápida pelo meu short no quarto, não lembrando a hora exata que ele foi tirado.

Beijo seu pescoço e a sua boca rapidamente, pedindo forças à todos os deuses para sair daquele cômodo sem fazer nada que Marjorie se arrependa depois.

— Eu preciso de ar. — foram as únicas palavras que consegui pronunciar, antes de sair pulando do meu próprio quarto.

Procura-se uma Secretária [concluída]Where stories live. Discover now