Vinte e sete

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Capítulo 27, por Marjorie Hayes
Novatos

Era óbvio que Ethan sabia perfeitamente o que eu estava fazendo desde o início da noite e, eu também sabia que ao deixá-lo sozinho no quarto, sua permanência nele era inexistente.
Ele não se livraria facilmente daquela situação e depois da minha saída frustante do seu quarto, deixei claro que não queria estar livre.

Visto o meu babydoll predileto que, coincidentemente, marcava bem mais que o necessário e principalmente favorecia minhas curvas. Minutos se passam e resolvo secar o meu cabelo, quando escuto batidas frenéticas na porta.

Era ele.

Abri a porta com cautela e desta vez, Ethan usava uma roupa mais casual que suponho ter sido escolhida nas pressas, com os cabelos ainda molhados e despenteados.
Não esperou que eu abrisse espaço para sua entrada e logo atacou os meus lábios de maneira sagaz, forçando os meus pés a caminharem pra trás.

— Ainda sou bem-vindo? — perguntou entre o beijo e foi impossível não sorrir, fechando a porta.

— Pode ser, não procurei ninguém melhor ainda para me corromper. — disse em um tom sarcástico.

Ele abaixou a sua cabeça levemente na minha direção ao ouvir aquelas palavras, e ali soube que estava perdida. Seus olhos negros brilharam e meu sexo latejou na mesma hora, lembrando-me que não era imune à ele.

— Duvido que encontrasse alguém melhor. — respondeu, rispído.

— Prove. — minha voz saiu pateticamente fraca, por simplesmente sentir seus braços envolvendo minha cintura.

Sou levada até a cama e Ethan crava suas mãos na minha bunda, me unindo ao seu corpo. O abraço com as pernas enquanto ele esfrega nossos sexos desavergonhadamente, em um ritmo duro e cruel. Uma sensação quente, gostosa se instala no meu ventre e líquidos jorraram na minha calcinha.
Então, quando nossas línguas se encontraram novamente, as coisas realmente saíram do controle. Ethan me beijava com luxúria, me esmagando contra a cama e fazendo com que eu sentisse todo o seu volume rígido através do tecido que nos separava.

Seus olhos rápidos mapeam todo o meu corpo como se quisesse decorar cada extremidade. Sinto o meu vestido sendo levantado e sua mão possessiva escorregar a minha calcinha úmida. É impossível não ver o seu contentamento com a situação.

Ele nos espera e tira o seu short, me fazendo ficar surpresa pela falta de cueca. A sua ereção latejante era quase tão visível quanto o pulsar do meu sexo. Ele se aproxima de mim, ainda ficando por cima e levo meus dedos finos até o seu membro, massageando-o, lambendo e chupando. Ethan reagiu aos meus movimentos com uma série de gemidos, relaxando.

Suas mãos sobem meu vestido mais um pouco e deixo o meu corpo desnudo.

— Se isso acontecer, não vou mais te deixar em paz. — resmungou entre uma arfada, segurando minha coxa esquerda e se posicionando entre as minhas pernas.

— Por favor... — choraminguei.

Minha respiração parou por alguns instantes ao sentir seu membro tão firme na minha entrada. Ele percebeu isso, e pra tentar me relaxar, atraiu minha atenção para os meus seios, onde começou a sugá-los com frenesi intenso. Puta merda, ele realmente sabia o que estava fazendo.
Fiquei alarmada e... excitada. Soltei um gemido agudo e  Ethan sorriu contra os meus lábios, começando um beijo que levou tudo a outra dimensão, quando finalmente o senti dentro de mim, centímetro a centímetro, dilatando-me.

Me puxou pelos cabelos da nuca levando meu rosto rosado para encontro do seu, rosnou saindo e entrando de novo com mais cuidado, me dando tempo para se ajustar ao seu tamanho. O xinguei em grego por impulso, exigindo mais.

Seus dentes mordem o meu lábio inferior como uma punição e o ruivo se enterra novamente em mim, golpeando cada vez mais forte e profundamente, várias e várias vezes, nos deixando numa linha tênue entre a dor e o prazer. Me contorcia na cama a cada estocada, perdida naquele corpo tão quente cobrindo o meu como um edredom.

Ethan segura o meu quadril e regula ainda mais o ritmo, declarando em meu ouvido o quanto adorava o meu corpo perfeito e que nunca cansaria de estar ali, dentro de mim. Após isso, não demorou muito para sentir minhas pernas tremerem e convulsionar minha cintura de maneira convidativa, gozando mais uma vez.
O clímax dele também veio, e ele retirou seu membro jorrando o líquido sob meu corpo, me fazendo perceber que não estávamos usando nenhuma proteção.

Fiquei atordoada e sem forças quando o senti cair em cima de mim, o que era essa sensação de plenitude que tomava conta de mim, mesmo com todo o seu peso me esmagando?

Sua boca se junta aos meus lábios entreabertos e ele afasta os meus cabelos, mudando-se de posição e num gesto rápido, me põe para ficar por cima.

— Machuquei você? — perguntou com a voz terrivelmente rouca, acariciando a minha bunda.

— Não. — digo com constrangimento, certamente corando como uma adolescente.

Ethan sorriu e me beijou novamente.

— Não estava brincando quando disse que não a deixaria em paz.

Levantei de cima dele, buscando o meu hobby pelo quarto, com o olhar.

— Então quer dizer que hum... somos, tipo, uma espécie de namorados agora?

— Acho que sim. — fez uma pausa e sentou na cama. — Quer dizer, você quer?

— Está me pedindo em namoro, Watson?

— Se a sua resposta for sim, a minha também vai ser. — respondeu de maneira esperta e arqueei a sobrancelha, analisando a situação.

Tínhamos acabado de transar e o filho do meu chefe estava completamente nu, afirmando estar pedindo para namorar comigo. Era loucura demais para uma madrugada só.

Ok então, pensei.

— Eu aceito, mesmo que estivesse esperando por flores e talvez um chocolate.

Seu sorriso aumentou, me puxando para o seu colo.

— Desculpe, sou calouro nesse assunto de relacionamentos. — brincou. — Posso providenciar isso, mais tarde. Agora tenho outros planos para nós, namorada.

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