Capítulo 01

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JASON

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JASON

Algumas pessoas acreditam que todos já nascem com um destino escrito em: início, meio e fim. Talvez seja verdade ou talvez não. Acreditam que o destino é como um jogo e alguns tiram a sorte grande, outros nem tanto. E também, tem que acredite no amor, que ele é uma obra do destino. Levando em consideração às duas crenças, prefiro acreditar na primeira, já que fui um dos que tirou a sorte grande. Não posso reclamar da minha vida, na verdade, eu a adoro. Lógico que ser filho de um grande empresário facilita todo o resto, mas cada um com a sua sorte, não é mesmo? Sempre tenho o carro de última geração, as mulheres mais gatas de qualquer lugar que entro e o melhor status que alguém poderia desejar. Nem ouso reclamar, isso seria a pior das ingratidões. Acreditar no amor? Besteira. Amor é uma ilusão, que busca romantizar as verdadeiras intenções que existe entre um homem e uma mulher: sexo. O amor não existe, não como as pessoas o colocam. Amar um pai ou uma mãe é entendível, mas amar outra pessoa a ponto de se tornar patético e enxergar ela como o seu mundo? Isso é forçar a barra. Acredito em sentimentos, mas são aqueles que tem um motivo. Se você está triste, algo causou isso ou alguém. Se está com raiva, algo não deu certo ou alguém te estressou. Se está feliz, bom, basta ter a vida que eu tenho. Agora, se está amando? Não tem isso. Não tem como uma pessoa te causar amor ou sei lá como as pessoas mentalmente iludidas nessa teoria acreditam que seja. Como alguém poderia saber o que é amor? Talvez só estejam presos a uma boa trepada que não tiveram com mais ninguém. Acredito que o amor esteja mais ligado a uma doença do que a um sentimento.

Durante todos os anos, no verão, viajo para Rosemary Beach na Flórida. Tenho uma casa enorme de frente para a praia com uma vista incrível. Lá eu me reúno com os meus amigos e é festa durante todo o verão. Festas e mulheres.

Após mais de cinco horas de viagem dentro de um avião, o meu carro que tenho aqui na Flórida, já estava a minha espera. Pedi para o Florêncio, que é um dos seguranças da casa, que o deixasse no estacionamento para mim. Era a minha lamborguini azul. Coloquei as bagagens no porta-mala enorme que ele tinha e por fim, entrei e deixei o aeroporto.

O dia estava incrível, com um sol radiante e o céu azul, sem nenhum vestígio de nuvens. Em poucos instantes, estava passando pela minha parte preferida da estrada. Dela era possível enxergar o mar e as casas com areia em volta. Por mais que já esteja acostumado com a brisa praiana em Los Angeles, a brisa daqui sempre parece ser diferente, mais libertadora. Todos da Califórnia acreditam que quem coloca os pés em Los Angeles, lá eles se prendem a histórias e a pessoas, a uma nova vida que jamais imaginavam ter, mesmo que seja repleta de dramas. Isso é conhecido como o mal de LA. Bom, mas isso nunca me aconteceu. Uma parte de mim se sente mais preso a esse lugar aqui do que em Los Angeles. Não sei explicar, mas gosto daqui. Me sinto em paz e tranquilo nesse lugar.

A minha casa era uma das maiores que havia na região. A julgar pela quantidade de carros e alguns conhecidos que se encontravam estacionados perto da mesma, acredito que a galera já se apossou dela antes que tivesse a oportunidade de ser o primeiro. Estacionei o meu possante na garagem e pedi aos seguranças que retirassem as malas no carro. Não precisei trazer muita coisa, tenho vários pertences aqui. A música estava em uma altura estrondosa e com certeza a Flórida inteira podia ouvir. Os vizinhos odeiam quando ocupamos a casa no verão. O sossego vai embora.

Ligeira Perfeição Where stories live. Discover now