Capítulo 18

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LOUISE

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LOUISE

Estava de frente ao espelho, colocando um dos brincos que faltava na orelha direita. Escolhi um vestido preto, curto e tomara-que-caia, valorizando as curvas acentuadas do meu corpo. A maquiagem estava pronta, não faltava mais nada. Após colocar o brinco, dei mais uma analisada na minha aparência. Era a segunda vez que me produzia assim aqui em Rosemary Beach. Sacha me convidou para jantarmos na cidade hoje. Ela queria, de todo jeito, me tirar de casa para espairecer. E eu aceitei. Apesar de querer agradá-la, estava realmente precisando me distrair. Não era fácil fazer isso trancada no quarto o tempo todo. A conversa com Jason já foi o suficiente para me desestabilizar.

Peguei a minha bolsa em cima da cama, uma pequena bolsa prata e com uma alça fina e brilhante. Girei a maçaneta da porta e saí. O quarto de Sacha ficava bem próximo ao meu, levando poucos instantes para que chegasse nele. Bati na porta e aguardei por uma confirmação.

— Entra. — Sacha autorizou.

Com cautela, abri a porta e entrei. Tomando em vista tudo diante de mim, notei Sacha sentada na cama e com as mãos na cabeça. Suas expressões eram uma careta pior do que a outra. Fiquei preocupada com ela.

— Dores de cabeça novamente? — já fui perguntando enquanto me aproximava. Me sentei ao seu lado e ouvi uns grunhidos dela.

— É. — confirmou. — Acho que é a diferença de clima que não me faz bem. Aqui faz muito calor, um calor ainda mais caloroso do que em Los Angeles.

— Quer que pegue um comprimido para você? — me ofereci, a sua disposição.

— Sim, por favor. — tirou as mãos da cabeça. — Está na bolsa rosa ali em cima. — apontou para a mesinha no canto.

Me levantei com agilidade e segui até a mesinha, onde abri cautelosamente a bolsa e procurei pelo remédio. Não foi difícil encontrá-lo. Ela o havia tomado recentemente. Tirei um da cartela e ao me virar, vi que Sacha já havia se encarregado de pegar a água na jarra em cima do criado mudo. Ela tem muita preguiça de levantar para beber água durante a noite e quando dá sede, prefere uma jarra ao lado da cama. Era eficiente. Entreguei o comprido e ela o colocou na boca e em seguida, tomou água.

— Vamos deixar o jantar para outro dia. — tirei o copo de sua mão e o coloquei sobre o criado mudo.

— Não. Eu quero ir. — insistiu, ainda nítido em seu rosto o seu desconforto com aquela dor.

— Não é necessário que seja hoje. Vamos amanhã! Você precisa descansar! — a fiz sentar novamente na cama.

— Louise, mas nós combinamos de sair. — replicou, fazendo uma cara descontentada.

— Podemos sair outro dia. — ajeitei o travesseiro dela, buscando uma maneira de deixá-la ainda mais confortável.

— Eu posso não ir, mas quero que vá jantar fora dessa casa hoje. — insistiu, determinada a me tirar daqui.

Ligeira Perfeição Where stories live. Discover now