Capítulo 10

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JASON

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JASON

— Tudo bem. — ela aceitou o desafio. — Mas você tem apenas essa noite para me convencer.

— Vou fazer valer cada segundo. — garanti, sorridente e no fundo, bastante satisfeito por finalmente conquistar a atenção dela.

— Muito bem. — tomou compostura — Por onde quer começar?

— Vem comigo? — estendi a mão para ela, sorrindo amavelmente.

— Vou. — ela segurou e me deixou guiá-la, mas afastou a sua mão pouco tempo depois.

Comecei a me afastar daquela festa barulhenta e lotada, com Louise andando ao meu lado. A noite não poderia estar mais linda, com estrelas espalhadas pelo céu e uma lua no seu auge perfeito. O clima era gostoso e nada melhor do que a substituição do barulho daquela música alta pelo som das ondas do mar. Sim, eu amava festas e músicas, mas também era fascinado pelo mar e cada detalhe dele. Era algo instável, que pode mudar a qualquer momento. Mesmo com o movimento único e constante, a sua intensidade é incerta, desregulada e instantânea. Eu gosto disso. De coisas inconstantes, de surpresas e reviravoltas.

O aroma da maresia invadiu as minhas narinas, enquanto a brisa se encarregava de bagunçar todo o meu cabelo e desajeitar a minha blusa. Louise parecia não se incomodar, olhava para o céu e depois para o mar, como se admirasse o encontro de horizontes perfeitos. Sua pele estava luminosa, um dos efeitos causados por andar tão próxima ao mar. Até a sua maneira de piscar era suave e lenta. Ela tinha mistério no olhar. A sua forma descompromissada de andar era uma característica que notei desde que a conheci.

A música já não estava tão presente a medida que caminhávamos. Logo, cheguei onde queria. Nessa parte da praia havia algumas pedras, que contribuía bastante para a ressalta beleza desse lugar. Me sentei em uma delas e Louise fez o mesmo, sentando na pedra bem ao meu lado.

— Bom, quem começa? — perguntei, disposto a impressioná-la de qualquer jeito, de ganhar a sua atenção.

— Começa você. — decidiu, apoiando-se em uma das mãos. — Me diga o que faz, o que gosta, se trabalha... Qualquer coisa.

Não seria fácil.

— Bom, sou de Los Angeles, mas provavelmente você já sabe disso. — concluí. Era impossível que Sacha não tivesse dito alguma coisa a respeito. Ela sempre fala sobre tudo o que acontece nesse condomínio.

— Eu sei, acho que Sacha comentou alguma coisa.

  Óbvio.

Ligeira Perfeição Where stories live. Discover now