Jason Logan sempre teve tudo: grana, status, mulheres e um futuro planejado e brilhante. O que mais poderia querer?
Tudo muda em uma tarde, quando conhece Louise Conway, uma garota bonita e envolvente, mas com um passado conturbado. Jason se aprox...
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JASON
— Jason! — Christopher me saudou, sorrindo. — Parece que não te vejo faz tempo!
Me levantei animado de onde estava sentado. Era bom ver Christopher novamente. Não o via tem alguns meses, desde que viajei para o Havaí. Demos um abraço acompanhado de um tapinha nas costas e nos afastamos.
— É bom ver você. — confessei, sendo sincero. Gostava da amizade de Christopher. Me identificava bastante com ele, apesar de tudo. Também cumprimentei Joshua, Peter e Will que vieram com ele. — Pensei que não viriam mais.
— Ah, você sabe que eu não perco as festas de verão na sua casa por nada nessa vida. — riu e ergueu sobrancelhas. — Demorei porque estava viajando. Você sabe, uma desculpa para fugir dos meus pais.
— Eles ainda insistem que você trabalhe na empresa? — presumi, achando graça das circunstâncias. Christopher odiava qualquer coisa relacionada a responsabilidade.
— Pois é. — suspirou, tedioso. — Minha mãe está quase convencida de que não vou ceder e meu pai... Bom, ele não desiste fácil.
— Mas aqui você vai esquecer dessas coisas. — Peter se meteu na conversa, já escancarando a sua empolgação.
— É fácil para você dizer. Você é quem manda no clube de Los Angeles. — Will o retrucou, rindo e se unindo a Garrett e Collin que estavam afastados e conversando com Joshua algo que não estava prestando atenção.
— Por falar em clube, estava sentindo falta dele no Havaí. — admiti — Gosto de passar o tempo lá.
— Não fiquei na administração nos últimos dias. — Peter parecia incomodado. — Meu pai resolveu dar as caras por lá e tomar conta dele enquanto estivesse na cidade.
— Não se esqueça que ele ainda é o dono. Apenas deixa você administrá-lo na ausência dele. — Christopher o lembrou. Peter tinha uma relação complicada com o pai, que com certeza, não era o ser humano mais agradável que já conheci.
— Aquele velho imbecil, faz questão de me lembrar isso o tempo todo. Com arrogância e sem se importar com quem esteja por perto. — Peter acabou desabafando.
— Ele fez de novo? — o perguntei, um pouco triste por Peter. O pai o humilhava na frente de quem quer fosse, o rebaixando a um completo nada. Quando éramos mais novos e frequentávamos a casa de Peter, já o vi bater nele mais vezes do que poderia contar e do que o normal (se é que bater na cara do filho na frente de outras pessoas seja normal, mas algumas vezes Peter não facilitava). O senhor Gregory era desprezível.
— Fez. — Peter confirmou, mas logo sorriu. — Mas dessa vez, o coloquei em seu devido lugar. Sou maior de idade e se ele não quiser mais me dar dinheiro, que seja!
— O senhor Gregory ficou puto. — Christopher gargalhou. — Peter disse umas verdades na cara dele e ele ficou vermelho de raiva.
— E eu perco umas cenas dessas... — lamentei — Ele não tirou você da administração do clube?
