Ela aprendeu a correr, fugir, para se livrar das garras do padastro, que queria mais que tudo toma-la para si. E desde então ela se esconde, e se fantasia de rebelde com tatuagens, cabelo de pontas coloridas e língua afiada, até um homem com cara de...
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Bônus
Nicolau
Enfim, tenho a minha querida loirinha. Penso enquanto olho seu pequeno e belo corpo deitado no banco de trás do meu sedan, estupidamente caro. Passo a mão pelo seu rosto, sentindo a pele suave, então vou para seus cabelos claros e macios. Eu a amo tanto. Ela combinou perfeitamente comigo.
Agora eu vou ter a chance de mostra-la para todos, todos vão me invejar por ter uma mulher como Liz. Sou invencível.
A máfia, os fornecedores, ninguém teria uma mulher como minha querida loirinha. Linda.
Sorriu para isso. Isso é estranho, porque eu nunca o faço. Apenas com ela.
O motorista continua conduzindo o carro para a mansão que fui obrigado a comprar, cerca de quase duas horas dali. Não era em Chicago ou Miami, mas por agora iria servir. Precisava controlar estes bando de gangues que essa vadia se envolveu. Não posso por tudo a perder. Eles iriam atrás de nós assim que colocássemos os pés por lá.
Preciso de tempo. Tenho que preparar uma outra garota e coloca-la na linha. E seria um desperdício de tempo e dinheiro, já que uns dos meus investimentos é na venda de garotas virgens. Nada se compara a isso. É muito dinheiro. Tráfico humano sempre é.
Nesse tempo que esperei e planejei ansiosamente para pegar Liz, estudei cada filho da puta desses motoqueiros de merda.
Eu ainda estou decidindo o que fazer com esse maldito tal mc.
Talvez matar a todos. Especialmente o lider, Brad Nollan, mais conhecido como Bishop. Sim vou fazer com que pague, se ele encostou no que é meu. E o melhor vou obrigar Liz a ver esse pedaço de merda morrer lentamente, já que não consegui esse feito com a vaca da sua mãe. Não pude me demorar em sua morte, ela choramingou muito. Não é como minha querida loirinha, que luta pela vida com tudo de si. E eu levaria meu tempo com ele.
Logo eu poderia abrir aquele vinho de 60 mil dólares, que arrematei em um leilão para caridade. Sou um bom homem. Vou comemorar com ela, enfim consegui minha posse novamente.
Não com ajuda de alguém, como eu gostaria. Nem um recruta ou puta daquele lugar imundo, ninguém parecia querer colaborar. Eles tem um tipo de código, sei lá... Lealdade. São fiéis e não traem de alguma forma essa maldita gangue.
Porém, consegui com ajuda de meus capangas, tramar a saída deles. Pegar as armas e só. Não era hora, ainda. Isso seria fácil. Só precisava afasta-los. E tomar o que sempre me pertenceu.
