Ela aprendeu a correr, fugir, para se livrar das garras do padastro, que queria mais que tudo toma-la para si. E desde então ela se esconde, e se fantasia de rebelde com tatuagens, cabelo de pontas coloridas e língua afiada, até um homem com cara de...
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Liz
Estou tão ansiosa, mas acho que Brad está superando. Não para de andar de um lado para o outro.
— Brad, amor? - Eu o chamo. - Se você não parar, vai abrir um buraco no chão.
— Essa merda de doc está demorando, porra. - Ele esbraveja. - Eu quero saber se vamos ter mesmo um bambino.
— Mas assim você está me deixando mais ansiosa. Isso não me ajuda. Brad!
Chamo sua atenção e ele corre em minha direção.
— Perdoname, amore mio. - Brad implora, arrependido de sua grosseria.
— *Sai come sono e mi maltrattano ancora... Sei un orco... - Estou quase gritando. - Io ... mi dispiace, Sono nervosa. Cazzo! Você sempre me deixa asdim. Eu estou com os hormônios descontrolados. Então colabore. (*Você sabe como eu estou e ainda me maltrata... Você é um ogro... Eu... Me desculpe, estou nervosa. Caralho! )
Brad apenas confirma, me olhando com brilho nos olhos. Conheço bem, essa luxúria. É tesão.
— Brad! Você sabe que não podemos. Doc e a obstetra nos proibiram sexo por um tempo. - Lamento, por ter o mesmo desejo do meu gradazione.
— Eu sei. Temos que nos controlar. Mas com você falando italiano, é difícil, minha piccola. - Ele fala com a voz rouca. - Mas vou me controlar, por você e nosso bebê.
Eu sei que o nervosismo de Brad, não é só para ver o sexo do bebê. Ele quer me tirar do hospital logo. Mas pelo que doc falou, isso só vai acontecer amanhã depois do café da manhã. Ele quer fazer mais uns exames. E Brad não vai ficar muito feliz, sobre isso.
Uma batida na porta me tira dos meus desvaneos e ouço Brad falar para entrar. Um enfermeiro avisa que a minha obstetra nos aguarda. Então vamos, comigo resmungando que não era necessário o uso de cadeira de todas. Mas Brad disse que são ordens. E mesmo frustrada, eu deixo ele me guiar até o consultório.
No consultório, Brad treme a perna sem parar, aperto levemente sua coxa e Brad solta um gemido. Minha nossa senhora das mulheres subindo pelas paredes. Se não fosse pelo bem do meu bebê, eu já estaria montada em seu colo. Puta merda esses hormônios vão acabar comigo.
Quando a médica nos entrega o envelope com o resultado, Brad e eu abrimos o mais rápido possível. Eu lia em voz alta e fui ficando de pé, Brad ao meu lado também ficou. Então gritei o resultado e pulei em cima de Brad que me segurou firme e comemorou comigo. Nossa felicidade está estampada em nossos rostos e brilhando em nossos olhos.
— Você me faz cada dia o fodido mais feliz desse mundo. Porra. - Brad diz eufórico. - Feliz, minha piccola.
— Você também gradazone. - Eu beijei todo seu rosto. - Muito feliz.
