Capítulo 29- Adeus

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Iae meu povo. O começo do capítulo fofinho, mais o resto vai ser meio triste, então preparem os coletes a prova de balas. Desculpa qualquer erro, boa leitura <3

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NARRADOR POV

Já se passaram duas semanas desde a chegada da família Topaz/Blossom em Nova York. Cheryl consegui a autorização do médico da nana Rose para deixá-la em casa. O estado do câncer estava cada dia mais avançado, nana Rose cada dia mais debilitada. Seu única alegria nesses últimos dias foi conviver com seus bisnetos, que nesse meio tempo aprenderam a falar nana. Cheryl estava fazendo de tudo para não pensar que sua nana irá partir logo. Ela também tentava não pensar muito no que sua avó falou ainda no asilo para ela, digamos que tudo ultimamente assustava e preocupada a ruiva. Toni por outro lado, estava tentado ser um pilar para sua namorada, não apenas para ela, mas para todos naquela casa. Mesmo longe de Londres a morena não deixou de trabalhar, e isso estava deixando a mesma frustrada. Óbvio que ela não deixava transparecer, já tinha muitas preocupações naquele lugar para ela ser mais uma.

- Cheryl amor, levanta.- Toni fala ainda abraçando a ruiva por trás.

- Não t.t.- Cheryl resmunga virando e ficando de frente para Toni, escondendo seu rosto no pescoço da morena.

- Sério Cher, daqui a pouco as crianças acordam.

- Tá bom, mais tá tão quentinho aqui.- A ruiva fala deixando uma mordida no pescoço de Toni, ela tenta se levantar mais Toni puxa ela para cama de novo.

- Você pensou que ia me morder e ficar assim?- Toni fala ficando em cima de Cheryl.- Ataque de cosquinha matinal!- A morena fala alto fazendo cosquinha na ruiva que se contorcia no colchão rindo. Aquela risada mandava toda energia negativa embora, pensava Toni.

- Para amor, para... para!- Cheryl falava com dificuldades, já que de tanto rir lê faltava ar.

- Só vou parar se você dizer panquecas pra mim.

- Tá bom Toni.... eu faço, agora para.- A ruiva fala mais uma vez com dificuldades.

- Yes panquecas!- A morena sai de cima de Cheryl que ainda estava rindo, mais desse vez era pela reação da menor.

- Vamos tonizinha, vamos fazer panquecas.

- Não me chama assim.

- Chamo sim, você pareceu uma criança agora.

- Só estou com fome.- Toni cruza os braços em baixo do peito e bufa.

- Tá bom meu dragãozinho, vamos comer.- Cheryl se levanta da cama, coloca seu hobby, da uma beijo rápido em Toni e sai correndo.- Quem chegar por último lava a louça!

- Não é justo você saiu correndo na minha frete! Você que paga Blossom!- Toni diz e sai correndo atrás de sua namorada pela Distol house.

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Cheryl estava no quintal brincando com seus filhos enquanto Toni tomava banho. Elas decidiram dar um passeio pelo Central Park, já que o tempo estava bom para isso. Nana Rose estava na sala vendo algum programa antigo na televisão, quando ela simplesmente apagou em cima de sua cadeira de rodas. Aos poucos ela foi escorregando da cadeira e caiu no chão, fazendo um barulho um tanto quanto alto. A ruiva se assustou com o barulho, pegou os filhos no colo e foi ver o que causou o mesmo. Assim que chegou na sala, ela viu sua avó caída no chão. Imediatamente Cheryl deixou os filhos no chão e foi correndo até a avó. Assim que a ruiva chegou, sua avó começou a se debater contra o chão dando indícios de que teria uma convulsão.

- Toni! Me ajuda! A nana Toni! Socorro!- Cheryl gritava desesperada, ela não sabia que fazer.

Toni desceu as escadas correndo, não falou nada quando viu a cena, apenas pegou o telefone e ligou para Marta, pedindo para mesma voltar do mercado e olhar das crianças. Toni rapidamente pegou nana Rose no colo e a pós no banco de trás do carro.

- David cuide das crianças até Marta chegar, explique para ela o que aconteceu e vá para o hospital depois que ela chegar.- Toni falava tudo rápido.

Ela pegou a chave do carro da mão de David e entrou no carro. Cheryl já estava lá dentro. Toni acelerou o carro e foi em direção ao hospital. Por sorte ele era perto da casa. Assim que chegaram lá, Toni tirou nana Rose do carro, carregando a mesma em seu colo. Cheryl não falava nada. Ela ainda estava em choque com toda aquela situação. Colocaram nana Rose em uma maca e a levaram para uma sala, uma enfermeira pediu algumas informações para Toni e depois sussurrou algo para ela, a mesma assentiu triste.

Toni se virou procurando por Cheryl no hospital. A ruiva estava em um canto bem afastado, encostada na parede chorando silenciosamente. Toni foi até ela e a abraçou. Cheryl se deixou chorar mais nos braços de sua namorada. Ela sabia que aquele momento chegaria, mais era difícil admitir aquilo.

- Amor, elas falaram que vão tentar reanimar a vovó Rose, para você poder ao menos se despedir. Mais se eles não conseguirem...

- Eu sei o que vai acontecer t.t, o tempo dela aqui acabou, eles não vão conseguir.- Cheryl disse fungando encostada no ombro de Toni.

- Não fale assim Cher, se eles consegue você irá dar um último abraço nela.

- Não sei amor. Minha nana já me falou tudo que eu precisava saber. Talvez tenha algumas coisas que eu ainda não entendi muito bem, mais ela vai estar em um lugar melhor. Onde ela sempre quis ir.

Toni não disse nada, apenas abraçou Cheryl. E assim elas ficaram, esperando alguma notícia do médico sobre a situação da nana.

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Duas horas depois do ocorrido, ainda não havia nem uma notícia da nana Rose. Cheryl dormia no ombro de Toni, David andava impaciente de um lado para o outro e Marta estava sentada conversando com sua filha pelo telefone, já que ela tinha deixados os filhos choni com sua filha mais velha. Um médico apareceu na sala de espera com uma prancheta na mão, ele perguntou algo para recepcionista e foi em direção à família. Toni imediatamente percebeu e cutucou Cheryl de leve para acordada-lá.

- Vocês são familiares de Rose Blossom?- O médico perguntou.

- Sim.- Cheryl levantou junto a Toni. Todos foram para frente.

- Eu sei que é difícil falar isso, mas Rose não sobreviveu aos procedimentos de reanimação. Tentamos de tudo, mas como o estado do câncer já estava bem avançado e a idade avançada dela só piorou para tentarmos ajudar. Sinto muito, mais ela faleceu.

O médico fao8u tudo de uma vez só. Aquelas palavras atingiram com tudo Cheryl. Ela estava em choque, mesmo que já prevesse o que iria acontecer, dói perder alguém que ama.

- Obrigada por teram tentado de tudo.- Toni fala, o médico assente e entrega alguns papéis para Toni.- Amor preciso que acine esses papéis, sei que é difícil mais você tem que ser forte.

- Ok.- Foi tudo que a ruiva falou.

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(N/A: Não tenho coração para escrever o enterro, então é isso , essa parte de agora é dois dias depois da morte da nana)

Cheryl POV

Não sei exatamente como estou me sentindo. Talvez com um vazio dentro de mim. Ou apenas a dor do luto. Ou talvez o medo de me perder novamente. A nana sempre foi minha esperança, eu via uma luz. Talvez eu esteja apenas com medo me enfrentar meus fantasmas novamente. Não sei ao exato, sei que estou triste e parece que essa tristeza não vai passar tão cedo.

Tenho que fazer agora tudo que ela me pediu. Tomar cuidado, me protejer e protejer minha família. Mas o pior de todos é falar com Penélope. Enfrentar meus medos. E ela é o pior deles. E sim, eu vou falar com ela. Talvez nem volte viva de lá, mais né, não custa tentar. Quer dizer custa sim. Eu estou em desespero.

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