Regality ❈ wangxian

Two

Olá Olá, como vocês estão? Cheguei rápido com o segundo capítulo né? 

Hoje tem o primeiro encontro dos Wangxian, preparados? KSKDKKS

Enfim, votos e comentários incentivam o trabalho de quem está aqui no Wattpad ok? Seja escrevendo, traduzindo ou só adaptando então não se acanhem.

REGALITY — CAPÍTULO 02

Wei WuXian havia cavalgado a noite toda temendo ser seguido. Queria já estar no local combinado quando amanhecesse, porém o céu já está claro e ele ainda não conseguiu sair da floresta. Está cansado, com sede, fome e suas mãos estão queimando devido as correias do cavalo.

— Tem alguém aí? — perguntou uma voz vinda de longe, o fazendo automaticamente parar o cavalo, seus olhos cinzas assustados procurando alguma silhueta por entre as árvores.

Ele desceu do cavalo de forma silenciosa, olhou em volta tendo certeza de que não tinha ninguém ali, e, então, desatou a correr. Após um tempo, o sapato simples que usava começou a ceder e seus pés doíam e se cortavam quando entravam em contato com as pedras existentes no caminho.

O ômega não olhou para trás nenhuma vez. Pela posição do sol ele deduziu que já era mais de meio-dia e o único sentimento existente dentro de si no momento era o de que iria morrer, não conseguiria cruzar a fronteira.

Tropeçou inúmeras vezes, caiu outras mais, chovia forte e isso tudo piorava a situação do Wei. Demorou muito, mas finalmente ele viu. A extensa cerca feita por homens fortemente armados que bloqueavam a passagem impedindo pessoas dos dois reinos de atravessar aquele pedaço de terra.

Wei WuXian se deixou finalmente sorrir e procurar o local de encontro ali perto. Cansado e ofegante pode cair sentado no chão molhado, logo se encostando em uma árvore e descansando enquanto esperava.

Esperou ali, sentado, até o dia se fazer noite.

— Wei WuXian? — Escutou uma voz masculina o chamar em um sussurro.

— Sou eu, estou aqui. — respondeu e tentou se levantar, mas seus pés doeram horrivelmente.

— Sou Xiao XingChen. — disse o alfa após se aproximar. Havia uma pequena carroça ali perto, que o ômega nem tinha visto chegar, já que estava vagando entre a consciência e a inconsciência. — Nossa, você está pior do que eu pensei.

— Não tive o melhor dos dias. Como conseguiu chegar aqui?

— Eu vim descarregar carvão do castelo e buscar lenha. Faço isso todos os dias o que torna fácil te ajudar a cruzar a fronteira. Agora vamos, se apoia em mim. — disse se abaixando.

XingChen carregou WuXian nos braços até a carroça. Já havia descarregado todo o carvão que trouxera ali dentro e agora só restara o cheiro. Ele o colocou no canto com cuidado, ajudando o ômega a se deitar e cobriu-o com uma manta que tinha ali, depositando pouco a pouco a lenha cortada ao lado do pequeno corpo, e, depois, duas camadas de lenha por cima dele, cobrindo-o.

Por fim ele parou.

— Está machucando? — WuXian negou com a cabeça. — Eu vou ter que cobrir o seu rosto com essa manta, dessa forma não vão conseguir ver o seu rosto e vai ocultar um pouco o seu cheiro. Se algo acontecer, balance isso. — disse entregando um galho seco ao ômega o vendo assentir.

Ele arrumou tudo e a carroça começou a se mover. Wei WuXian estava temeroso, com medo. Ele esperou que alguém parasse XingChen, que o descobrissem e o levassem de volta para Wen Chao, mas isso nunca aconteceu. A carroça continuou andando por um longo tempo, tempo o suficiente para o ômega tirar um cochilo. Só acordou quando percebeu que não sentia mais o peso da lenha por cima de si.