Capítulo 38

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Não sei se a palavra "confuso" seria uma boa definição no momento

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Não sei se a palavra "confuso" seria uma boa definição no momento.

Beber em dia de semana com um desconhecido não ajudou muito, mas foi melhor do que eu esperava.

Eu não lembro muita coisa do que eu falei, mas provavelmente contei a história desde o dia que eu nasci até ontem, por que lembro muito bem de falar sobre cocôs de bebês quando começam a comer comida e lembro também dele Falando que a filha dele fazia um estrago quando era pequena.

Lembro até que o ajudei com o trabalho dele, isso significa que eu sou um puta gênio gostosão até bebado.

Eu quase não cheguei a tempo para a reunião. Os engomadinhos falaram, falaram e falaram. Obviamente não prestei atenção em muita coisa, só balancei a cabeça concordando.

Parecia que tinham jogado a merda de um pneu na minha cabeça. Só passei a compreender o que estavam falando quando ouvi um "por tanto não irá ser expulso".

Meu primeiro pensamento foi "caramba, já peguei tudo do armário" e depois foi um "porque não?"

Logo obtive a resposta:

— Um sócio muito importante optou pela não expulsão e todos nós concordamos com os termos dele, já que os "motivos" da briga foi uma defesa.

— Foi? - Franzi as sobrancelhas. Eles se olharam entre si.

— Foi, o Malcolm contou que foi ele quem começou.

— Ele contou? - Não pude fingir não estar surpreso, até entender o que ele queria com aquilo. Ele não queria que eu falasse o motivo. Depois disso eles voltaram a falar de normas e bla bla bla, não prestei atenção.

Agora do lado de fora da sala, me pego pensando se devo ficar. Eu não quero mais isso, foi uma grande perda de tempo e a única coisa que me faz querer ficar é...

— Philipe? - A voz dela é como a porra de um balde de água fria na minha ressaca. Eu a olho confuso.

A observo bem, seus cabelos perfeitamente alinhados, suas roupas caras, seu jeito elegante, sua voz suave, suas pintas.

E então eu sinto raiva, como cogitei a ideia de algo a mais?

— Você deveria estar tão perto? - Perguntei, percebendo alguns olharem das poucas pessoas do largo corredor.

Porquê a garota perfeita estaria falando com esse idiota?

— Eu fiquei preocupada. - Ela apertou os lábios.

Eu sorri com isso, preocupada? Porra, isso é tão confuso pra minha cabeça.

— Eu estou bem. - murmuro.— E não fui expulso.

Ela pareceu gostar da informação, mas não a deixei ter esperanças por muito tempo.

— Mas não quer dizer que eu vá voltar. - Olho para o final do corredor, querendo ter um momento sozinho para por tudo em ordem dentro de mim. — Eu preciso ir.

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