Capítulo 49

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Acordo com meu irmão espancado a porta do meu quarto

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Acordo com meu irmão espancado a porta do meu quarto. Cubro a cabeça com o travesseiro, sem vontade alguma de sair da minha cama.

— Eu trouxe um monte de comida. - Ele diz atrás da porta.

— Então come ela e me deixa dormir mais. - Digo, mas não foi alto o suficiente pra ele me ouvir, já que continuou batendo na porta.

Me esforço pra levantar, passo as mãos no rosto antes de abrir a porta.

— O que você quer? - Pergunto, tombando a cabeça contra a parede ao meu lado.

— Eu trouxe tacos, pizzas, churros, panquecas, batata fritas e hambúrgueres. - Ele aponta para a mesa, mas não me dou o trabalho de olhar.

— Como foi com a Lily? - Pergunto, tentando ocupar minha cabeça.

— Foi legal, ela não gostou de ninguém da festa. - Ele diz divertido. –  E agora eu sei porquê ela é especial, não entendi, mas acho que sei, é que ela nasceu com alguma coisa na cabeça que faz ela ser diferente, o pai dela tentou me explicar.

Sorrio com a animação dele.

— Então acho que você deu sorte. - Bato no ombro dele, enquanto me arrasto para fora do quarto, apenas para me jogar no sofá.

— Noah me disse que você estaria triste por causa da Sam. -Ed murmura, se sentando no chão, em frente ao sofá.

— Não estou. - Respondo com os olhos fechados.

Estou sim, estou pra caralho.

— Claro que está. - ele me corrige. — Eu vi ela ontem, ela parecia estar triste também.

Gemo em frustração, eu não quero ouvir sobre ela, eu quero esquecer ela. Eu sou muito bem em lidar com decepção, mas não to sabendo lidar muito bem agora.

Eu estou com raiva de mim mesmo por isso, raiva por ter que admitir pra mim mesmo que tudo o que eu disse ontem era verdade, mas eu não dava a mínima. Eu falei o que achei ser o certo. Acabar com tudo e ficar bem depois, mesmo que levasse um tempo.

Mas porra, eu queria pedir pra ela ficar e dormir comigo, mesmo depois de tudo, mas insistir nisso seria pior. Pelo menos eu agora sei que ela sentia alguma coisa.

E ouvir aquilo me fez pensar sobre o que eu disse, quem se importa em andar de mãos dadas? Ou ir ao cinema? Ou ver o pai?

Acho que o pai eu conheci, mas estou confuso quanto a isso. Talvez se eu der um tempo, isso melhore um pouco.

— Podemos ver seus filmes estranhos enquanto comemos isso tudo? - Meu irmão sugere.

— Tá.

— Tá

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