Capítulo 43

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Eu estava observando Philipe preparar os ovos mexidos depois dele me interrogar sobre que tipo de café da manhã eu gosto

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Eu estava observando Philipe preparar os ovos mexidos depois dele me interrogar sobre que tipo de café da manhã eu gosto. E ainda ficou surpreso quando neguei todas as opções de café que ele falou.

— E o seu tipo de café preferido?

Pergunto, vendo ele mexer os ovos concentradíssimo.

— Eu e meu irmão temos muita preguiça de fazer algo, então comemos cereal sempre. - Ele ri.

— Bastante prático . - Murmuro observando cada músculo dele trabalhar.

— Nada saudável. - Retrucou, me entregando um prato com os ovos. — Tem certeza que não quer bacons?

— Eu não gosto de bacon. - Forço um sorriso ao ver o olhar que ele me lança.

— Chica? - Ele diz praticamente sem reação. — Não diz isso, você quebra meu coração assim meu amor.

Philipe leva uma mão ao peito, como se fosse algo doloroso demais pra ele suportar. Eu queria muito rir dessa cena, mas estou travada repetindo o "meu amor"  na minha cabeça.

— Era melhor ter usado uma adaga pra isso. - Ele ri se virando de costas para servir o próprio prato.

O que eu devo fazer? Encaro as costas dele sem conseguir me mover. Óbvio que ele não entende as dimensões das palavras dele, então não seria mais doloroso pra mim continuar nisso? 

Talvez se eu terminasse com tudo logo, eu consiga superar rápido.

— Sam?  - A voz dele me tira dos meus pensamentos. — Desculpa, eu não quero te julgar por você não gostar de bacon, eu estava brincando, eu não gosto de camarão e todo mundo gosta de camarão.

Sorrio com a declaração dele, como alguém não se apaixonaria por ele?

— Eu também não gosto.

— Finalmente concordamos com algo. - ele retribui o sorriso. — Que tal comermos enquanto vemos os piores filmes mexicanos que você já viu?

— Como eu poderia recusar?

Não lembro a última vez que ri assim na minha vida, seco as lágrimas que caiam dos meus olhos de tanto que eu estou gargalhando das cenas idiotas

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Não lembro a última vez que ri assim na minha vida, seco as lágrimas que caiam dos meus olhos de tanto que eu estou gargalhando das cenas idiotas.

— Eu não entendo...- Faço uma pausa para continuar rindo. — Como ele não sentiu uma cobra desse tamanho entrar no nariz dele.

Tombo a cabeça pra trás, buscando recuperar o ar.

— Você não entender a grande arte que esse filme é? - Philipe olha pra mim com um sorriso no rosto. — A cobra estava apaixonada pela Mariana, mas a única forma de algo acontecer entre eles, é ela virar uma pessoa, então ela possuiu o coitado do Miguel, eu já assisti milhares de vezes esse.

— Pelo nariz? - Exclamo. — Tanto lugares menos pior e isso não faz o menor sentindo.

— Você ainda é uma amadora. - Ele balança a cabeça negativamente. — Já deveria saber que a graça não é fazer sentindo.

Philipe suspira sem tirar o sorriso dos lábios, eu queria tanto saber o que ele estava pensando.

Aperto meus lábios, se eu estou sentindo o que acho que sinto, como vou lidar com isso? Da última vez demorei anos para me recuperar por completo.

Mas meu coração tinha sido estraçalhado, qual desculpa eu darei pra ele cicatrizar depois de dizer adeus?

— Obrigado por ficar. - Ele diz focando os olhos em mim. — Eu provavelmente estaria na cama até agora e desculpa por fazer você faltar a faculdade, eu deveria ter te acordado.

— Agora como vou fazer para ter motivação para levantar da cama para ir a faculdade se minha única motivação não vai mais estar lá?  - Dou um sorriso zombeteiro.

— Você quase me convenceu, tenho que ir lá amanhã resolver a papelada chata, que tal batizarmos o banheiro? - Ele sugere como se estivesse me pedindo pra comprar pão. — Eu só estou brincando, mas se quiser, sou todo seu.

— Tãooo idiota.

— Reflita sobre isso enquanto lavo nossos pratos. -Ele pisca pra mim, se levantando logo seguida. — Não esqueça de refletir rápido.

Eu rio baixo, observando ele ir em direção a cozinha. Meu foco vai direto para a porta do banheiro, não pude evitar de sorrir mais ainda.

Porquê não?

Tiro a blusa dele do meu corpo, eu já estava tão acostumada com o cheiro dele em mim.Tiro por fim a última peça de roupa que me cobria, logo em seguida caminho em direção ao banheiro.

Entro, analisando tudo. Não é muito grande, mas da primeira vez foi em uma cabine, mal cabia nós dois. Em comparação aquela cabine, esse banheiro é o paraíso.

—Nossaaaa. - Levo um susto com a voz dele atrás de mim.

— Achei que seria legal batizar seu banheiro.

— Legal? Legal é pouco. - Ele diz tirando o short com pressa. Philipe entra e fecha a porta. — Me sinto como um virgem agora.

Philipe ri, antes de atacar minha boca em um beijo feroz, sua pele gelada encostando na minha pele nua me causaram arrepios por todo o corpo.

Ele sorri contra minha boca, eu sorri também. O beijo se tornou mais lento, porém mais profundo.

— Porque você aceitou ir naquele banheiro comigo? - Ele pergunta, separando nosso lábios por completo, enquanto segurava meu rosto com as mãos.

— Eu não sei e você? Porque você me chamou para ir?

— Acredita que eu também não sei? - Ele ri e em um piscar de olhos eu estava em cima da pia.

— Isso não faz o menor sentindo, Philipe. - Coloco minhas pernas em volta do corpo dele. O sorriso dele aumentou. Philipe colocou meu cabelo todo para trás, como se quisesse ver melhor meu rosto.

— E precisa fazer sentindo?

Não, com certeza não.

Talvez mais tarde tenha mais

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Talvez mais tarde tenha mais...

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