Bufei largando a mão dele.
- Então cara vai ou não? - resmunguei, andando ao redor dele.
Ele apenas me ignorou e saiu do observatório. Como eu sou persistente segui ele, entre os corredores.
- Se continuar me seguindo eu vou bater em você - o moreno acelerou os passos, tentando me despistar entre os alunos primeiranistas. Ele estava alguns passos mais adiantado.
Sorri animadamente.
- É assim que eu gosto, Yugi Amane-chan. Bata em mim que eu vou expor alguns, não... vou expor TODOS seus segredos para a escola e sublinhe todos.
Ele parou e cerrou os punhos e se virou em minha direção, me imprensando na parede em quanto puxava a gola da minha blusa.
- Você nem sequer me conhece, garoto-tábua - ele sorriu. As bochechas dele estavam levemente vermelhas e ele estava machucando minha blusa.
Empurrei ele e levei minha mão até o meu bolço.
- Veremos quando eu contar para todo mundo que você fica espiando as garotas, especificadamente a Yashiro, no banheiro abandonado.
Ele tentou falar algo mas acabou gaguejando. O mais velho respirou fundo e sussurrou no meu ouvido para nenhum outro aluno ouvir:
- Você é o novato aqui, quem acreditaria em você acusando o senpai mais popular do segundo ano? É minha palavra contra a sua.
Puxei o celular do bolço e abri um grande sorriso largo.
- É minha palavra contra a sua, mané. Gravei tudo, desde quando eu entrei no observatório. Nunca se ameaça os outros do nada, burro. - Me apoiei no ombro dele. - Então... quando vamos fazer um super-mega-plano vingativo? Ou você vai querer apanhar do namorado da Yashiro, pelo assédio gratuito. - Levantei o cenho.
O garoto me olhava pasmo. No final ele cedeu por completo falando que era para nos encontrarmos, na hora do almoço para debatermos sobre o plano.
Sinceramente, eu não havia gravado nada, acho que nem era possível fazer isso sem que ele percebesse, mas se o burro caiu na cova... fazer o que?
Eu sabia desse segredo por que tem nas informações de personagens bem grande que o Amane Yugi é um pervertido, principalmente, quando se trata da Yashiro Nene. Acabei me aproveitando disso, huehuehuehuehue.
[...] Hora do almoço
Yugi enfiava um donuts de morango na boca e eu apenas o observava enfiando um sanduíche de saladas em minha goela. O sol estava escaldante para uma segunda tranquila, o observatório não tinha muito local de sombra então estava um calor dos demônio.
Mais um donuts {N/A: ou rosquinha quem for pobre como eu} o moreno comia.
Quando vamos falar sobre a vingança? Gaya, eu quero gaya choro e sofrimento!
- E aê - comentei depois de terminar meu sanduíche - vamos conversar quando sobre a vingança, bê?
Ele deu de ombros.
- Por que me trata como se fossemos amigos de anos? - ele enfiou outro donut na boca. Ok estou me estressando com essa repetição desnecessária da palavra "comer"", "donut", então vou parar de analisar tanto esse rival. - Não deveria me tratar assim ameaçador-san, sou seu senpai.
- Não me chame de ameaçador seu pervertido! - Bufei, depois me dando conta de que não havia falado meu nome – Sou Mitsuba Sousuke, o garoto mais bonito que você já viu na vida. Podemos ser colegas ou amigos, parceiros de vingança, essas coisas.
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Gaya: Um jogo sem limites - MITSUKOU
HumorMitsuba Sousuke um garoto e quinze anos. Com uma vida muito, mas muito boa, para não dizer lixo, acaba morrendo e indo parar no seu "jogo" favorito, GAA. Ele estava repleto de esperanças de namorar e ter amigos de verdade. O que ele não esperava era...