Gaya: Um jogo sem limites - MITSUKOU

Outro lado do espelho; primeiro de abril

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Tudo tem um motivo o que desencadeia as consequências, boas ou más, continuam sendo consequências.

Era uma vez um garoto, que tinha tudo que pedia. Poderia ser carrinho de brinquedo, um kit de cozinha para criança, uma irmã, de tudo ele ganhava. Mesmo tendo tudo em sua vida, uma namorada perfeita, irmão no mesmo nível de perfeição e tendo uma casa grande, Minamoto Kou era gentil e delicado como uma pétala de uma linda rosa.
Sua gentileza e autopiedade o impediram de ter uma participação no seu clã e saber sobre todos seus segredos mais obscuros. Sua memória mais antiga e triste foi quando sua mãe o deixou, deixou ele seu irmão e irmã. Foi como matar uma parte da sua alma que nunca mais seria recuperada novamente. Ao invés de gotas de sangue morri por dentro.

Você já me conhece, não é? Então vamos para o começo.

Documentário com: Kou, depoente duro de roer.
Observação: Documentário feito algumas semanas antes de Mitsuba ficar puto com Minamoto e depois ter uma crise de "nii-chan".

Dirigido por: Mente do Kou Minamoto Pinto Júnior Da Silva.
Roteiro por: Kou Minamoto Pinto Júnior Da Silva.

A vida é como um filme, só que bem mais triste, as vezes mais apimentada, doce ou amarga. A vida é acompanhada com as memórias, falam que você se esquece de certas coisas de quando você é bebê, ou e quando envelhece, as vezes por um acontecimento traumático. Sou sonambulo, não é uma surpresa, quase já """"comi"""", beijei (sei lá) Mitsuba Sousuke por isso. Não imaginava que o garoto também tinha os mesmos problemas de sonambulismo como eu.

- A não! Joziscleide deixe meu jantar na mesinha de centro, - Sousuke murmurou, no chão, o lugar ele dormia todos os dias, já que não tinha quartos para ele.

- Mitsuba? - perguntei, meus olhos estavam fechados e minha voz rouca, para ver se estava acordado, sem resposta. Dormi sem que ao menos percebesse.

- Aaaaaa – dei um pulo quando escutei a voz de Sousuke. Olhei para baixo e o vi se debatendo, como alguém tendo uma convulsão.

- Eita sacalma ae menino – fui pro chão e segurei os ombros dele.

- O rato roeu a roupa do rei do Roma – cantava – em Roma a roupa do rei o rato roeu.

- Na sala de aula não sabe somar um mais um e agora fica cantando direitinho trava língua de Patati Patata! - sacudi ele, não acordou. - Demônio sai do corpo que não te pertence! - tentei fazer um exorcismo, nada mudou, ele ficava se sacudindo e falando coisas sem nexo.