Paranauê; parte um.

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.....Mitsuba Sousuke-on....

Puta que pariu, frase que mostra que uma moça nada promiscua que teve um filho. Nunca entendi o porquê de isso ser um xingamento, "puta que pariu", pra lá, "puta que pariu", pra cá. O que essa merda significa afinal? Agora entendi o significado, vocês irão entender ou não. "Uau Mitsuba significa que essa palavra vai aparecer aqui muitas vezes nesse capítulo!?", Sei lá? Quem sabe? Não sei, só saberemos depois.

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Puta que pariu, hoje meu cu tá na mão, minha força de vontade foi perdida quando Tsu-ratão disse que teria que dormir aqui. Um olho na missa e outro no padre, as pessoas falam, já eu estou com um pé no inferno e outro na casa dos Yugi. Qual o melhor inferno ou Yugi? Eu não sei... o inferno parece bem melhor olhando por esse ponto de vista.

– Seu quarto – Tsukasa abre a porta e era um belo quarto como os de motel digo hotel, não precisaria dormir no chão.
Yugi 1 Minamoto 0. Ok isso é um pouco errado, mas eu preciso considerar minhas opções de emprego, digo de lar. Sinceramente se milagrosamente esse povo dessa casa não for como eu ache que seja, largo tudo. É uma proposta impossível de acontecer, duvido mudar de opinião sobre os doidos daqui. Vamos fazer um mini flashback das pessoas que normalmente aparecem aqui: uma chata pra caramba, Mei; uma sem expressão facial, Sak...Sakureba (é esse o nome dela?); o irmão do doido, Amane; um tal de Natsu... o nome dele é grande pra caramba o cacete que vou me lembrar dele todo e temos a última estrela do circo Tsukasa: o doido. Se tem mais alguém faltando pode prestar queixa.

– Obrigado – agradeci – aonde vou dormir? – pergunto com medo de me deitar na cama e ele bater com uma vassoura em cima de mim falando: "cachorros não ficam na cama, xô! Xô!".

– Você escolhe, se vai dormir no chão ou na cama, não muda em nada na minha vida.

– Ok – agradeci e ele saiu.

Hoje vai ser o among us da vida real. Deitei na cama e senti a maciez do lençol, era como dormir nas nuvens. Irei descobrir quem é o Deus e vou obter vantagem pelos dois lados. Sou muito genial, eu sei.

– Pi, pi, pi eu sou um tripulante vamos descobrir quem é o assassino – sentei na cama e dancei como um robô, parei de dançar por que e se o Tsu-ratão tivesse posto câmeras pela casa e estivesse me observando como no bbb? Medo. – Que a caçada comece.

Um dia antes com:

.... Aoi Akane-kun on ....

Saio do banheiro com uma toalha enxugando meu cabelo, o senpai estava sentado na minha cama, fechava seus olhos e depois os abria.

– Finalmente a princesa saiu dos seus aposentos reais – deu um pulo da cama, ele ainda não tinha tomado banho. Eu tinha o costume de demorar a me banhar, sempre acabava dormindo sentado na privada e gostava de sentir a água fria pelo meu corpo, tudo isso demorava em torno de uma hora.

– Nem me venha com essa de "princesa", senpai.

– Só estou falando um fato, se trancafiou no banheiro a tempos.

– Não tenho vários banheiros espalhados pela casa e se você tá reclamando tanto por que veio aqui?

– Kou e seus amigos – bocejou.

– Festa do pijama, de novo? – Pego uma toalha no meu guarda-roupa, jogando na direção dele. – É toda sexta, essa merda? Aonde dorme toda sexta, por conta deles? – me lembro que toda santa semana ele vem dormir aqui em casa ou passa na casa da vó nas sextas – Nem se dê o trabalho de responder, já sei – complementei e caí na minha cama, esquecendo de arrumar o cantinho que o Minamoto-senpai iria dormir. Hoje eu estava acabado e muito arrasado. Mesmo com minha barriga roncando só fecharia meus olhos por um instante, não vai fazer mal.

Mudando de assunto, tenho tido sonhos com Minamoto, quando aquela ilusão da minha cabeça que era idêntica ao senpai apareceu todas as vezes agora sonho, é estranho e errado. O que a cabeça adolescente não faz, em?
Considero fazer hipnose para que eu pare de ter esse tipo de coisa, é estranho e desagradável, meu corpo não concorda, mas enfim, continua sendo desagradável.

– Aoi? – Abri meus olhos e Minamoto-senpai me balançava, é outro sonho, não é? Sentei e dei espaço para ele se sentar, não dizia nada, como todo o roteiro do sonho, nunca conversávamos. Ele só encarava com um semblante confuso. Como não tinha se sentado me pus a ficar de pé e selei um beijo feroz, como sempre fazíamos, meus óculos incomodavam então os joguei em qualquer lugar, já que não passava de um mero sonho. O senpai parecia estar gostando, porém me separou – Você nunca iria fazer isso – encarou incrédulo, logo com um brilho nos olhos de uma boa surpresa.

– Nunca falamos nos sonhos, só uma vez – disse – eu fiquei sem comer de novo e estou tendo alucinações? – ponho a mão na cabeça.

– Mas isso não é um sonho – ri beliscando bem forte meu braço.

– Aí! – xinguei – Não estou sonhando?

– Isso parece um sonho?

– Puta que pariu! Amanhã eu vou acordar e isso vai ser um sonho – tentava me tranquilizar, se não surtaria completamente, – vai ser um sonho. – Deitei e tampei meus ouvidos e mexia meu corpo como se fosse uma forma de aliviar o estresse, mas fazia parecer que eu era um doido. Fiquei fazendo isso durante uns cinco minutos.

– Para com essa frescura – bateu na minha cabeça – Sua testa tá quente... – disse baixo.

– Eu estou vivo, preciso estar quente.

– Mas você tá fervendo.

– Tanto faz, tanto faz isso é um sonho né?

– Sim – revirou os olhos. –Agora sem mais um piu e para de ficar se contorcendo, parece um maluco, ou eu vou te exorcizar – se sentou no chão e brincava de estralar seus dedos.

– Ok – concordei com a cabeça e deitei na cama. Estava cansado mentalmente então processar qualquer coisa, ou seja, pensar, não era comigo agora – se deita aqui, anda.

– O que?

– Se deita aqui! – falei – ver você ficar no chão é deprimente. Nada disso é real, poderia ser gentil com você, não? – Parei para pensar o quão estranho seria e quando eu acordasse não seria legal de se lembrar. – Deixa pra lá, continua ae.

– E seu papo de "é deprimente ver você aí", foi o que? – riu.

– Estava a delirar, quando vou sair daqui? – pergunto com a voz zonza de quem não dormiu nada na noite passada, me referia a sair do sonho.

– Feche os olhos – ordenou.

– Você não é minha mãe, vem fecha meus zoi moleque – sentei pronto para uma briga.

– O que você cheirou?

– Quem cheirou... o que? – deitei na cama.

– Desde quando você estava com febre, em? – toca mais uma vez na minha testa

– Do que você tá falando? Eu... – PUM a outra parte não me recordo,acordei de manhã de percebi, que na minha cabeça tinha um pano molhado.

– Hm? – tirei o paninho. – O que aconteceu na noite anterior? – boto a mão na cabeça e não havia ninguém no quarto, vulgo Minamoto-senpai. – Por que não consigo lembrar o que eu fiz? – pergunto para mim mesmo, totalmente nervoso.

Minamoto Teru entra no meu quarto com uma toalha na cintura, provavelmente sem nenhuma roupa por baixo.

– Ontem à noite foi boa, não foi?

Me lasquei, me lasquei. 

Gaya: Um jogo sem limites - MITSUKOUDonde viven las historias. Descúbrelo ahora