Aprendendo consigo mesmo e não melhorando nada, ainda.

127 15 20
                                    

.....Mitsuba Sousuke-on.....

Comida, uma benção criada pelos Deuses, Deus ou os homens, caso seja ateu. Nunca fui alguém de fé, apenas quando necessário. Mudando de assunto comida do Kou parecia ser feito de uma maneira maravilhosa. Era perfeito o Harumaki dele não era deveras salgado e nem totalmente doce. Crocante, a crocancia perfeita. Depois de jantar furtei um ou dois Harumakis para comer no quarto. Daria barata, mas eu sou frio e calculista, não ligo para barata.

Fui até o quarto cantarolando. Minamoto-chibi tava lavando os pratos. Resolvi pegar o celular dele, por que o meu estava carregando (bateria viciada é péssimo), não dava para mexer no meu então. Me deitei na cama mordiscando um pedaço da delicia crocante do Kou (pera na, ficou bugada a frase), deitando no chão e pesquisando sobre o famoso número sete. Pesquisei sobre ver muito o número sete, no sige falava: "significa felicidade, que estamos em vibração alta (agora viramos telefone para vibrar), conectado com os universos e nossos guias. Mas que também estamos no caminho certo." Certo de que? Da morte?

Vou dar minha opinião. Bom, parece coisa de hipe (como se escreve essa merda aaaa?), pera não, hippie, agora sim. Não acredito nesse papo estranho de lombra. Talvez peça ajuda a pessoas como Minamoto Teru, ele é esquisito, vai ajudar muito com isso então.

Me dei conta que estava com o celular do Kou, que estranhamente não tinha senha, então poderia espiar o que ele via. Era algo que eu não tinha me dado conta. Posso ser lerdo as vezes.
Ri baixo, totalmente animado. Minhas mãos tremiam de animação comendo o último pedaço do harumaki e melando o celular de Minamoto de gordura.

- Opa – murmurei – mas, não é meu celular então não importa – parei para pensar um pouco – Ele vai parar de me alimentar se descobrir que fiz isso... vou limpar – corri no banheiro e peguei papel higiênico, tentei tirar o óleo gorduroso. Não deu em nada, então desisti. Resolvi apenas fuxicar que era melhor. Já sabendo que no futuro não vou terei comida especial do Kou-chan.

Fui no Whatzepo dele, até que parei na conversa dele com Yashiro-senpai, na época que estavam namorando. Prefiro não contar o conteúdo e as fotos. Fiquei surpreso por achar que Kou era alguém inocente com vergonha na cara. Novamente errado. Desisti de continuar mexendo naquele meio, por estar morrendo de vergonha.

Fui para a sala de estar, com o resto de força de vontade que eu tinha, para procurar Minamoto-senpai. E esquecer dos papos e as fotos, por que sinceramente.
Deitei no sofá sem ligar muito para a minha chefa, dona Tiara, assistindo alguma coisa que não captava minha atenção. A foto que o Kou mandava para a Yashiro ficava na minha cabeça, não achava que era tão sem noção para fazer isso. Suspirei pesadamente, irritado.
Minamoto-chibi terminando de lavar os pratos me veio até a sala e bateu na minha perna para eu me sentar e dar espaço para ele ficar do meu lado. Revirei os olhos e fingi que não havia o escutado.

- Eu quero me sentar Mitsuba – falou calmo.

- Pode se sentar em outro lugar – reclamei.

Ele me olhou confuso, dava leves batidas nervosas com seu pé. A chefa parou de assistir para ver o que estava acontecendo entre nós dois.

- Tá tudo bem? Alguma coisa aconteceu lá na casa e você não quer me contar?

- Não foram as coisas que aconteceram lá na casa que me fizeram querer perder memória. E sim o que eu vi no seu celular – grunhi irritado no final.

- Você o que? - perguntou já pálido - 'Tá brincando, não é? Bom, não têm nada no meu celular mesmo – riu com cara de quem quer enfiar a cara na terra.

Gaya: Um jogo sem limites - MITSUKOUWhere stories live. Discover now