Paranauê; parte dois.

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.....Mitsuba Sousuke-on....

Antes da caçada começar para encontrar o Deus deitei na cama e dei um cochilo rápido. Recomendo.
Procrastinar é a palavra de hoje, ao invés de salvar vidas como o Homem Aranha, seja como o seu pai que largou a sua família, que mora em baixo do seu porão (se não é no porão, seu pai tá em baixo da tua cama ou no guarda roupa, dá uma checada aí). Jogue tudo pro ar, desista de trabalhar, estudar e cuidar do seu filho, pra que tanta responsabilidade? Você, eu, nós não merecemos isso. Procrastine e vire o tipo de pessoa que as pessoas rejeitam na sociedade. Seja um rato no esgoto, seja o It da sua coisa. Obrigado.

Levantei da cama como se tivesse dormido durante séculos, minhas costas haviam parado de doer e sentia que tinha virado jovem novamente. Milagres acontecem sim.

– Do que estou esquecendo? – Pus a mão no queixo – O que será? O que será? Era algo que tinha pensado agora pouco, era algo que começava com c e terminava com caçada, – sussurrei bastante a parte do final para a provável câmera não escutar. Andei em círculos pelo quarto, parando depois de alguns segundos, – deixa pra lá. Vou aproveitar, sabe? Ser burguês por um dia não parece ruim.

Explorar a casa foi divertido, mas eram tantos beco que não vi tudo. Cantos estranhos não entrei, jurei pela minha vida que não entraria nem a pau. Em filme de terror quem entra nesses meios morre, não quero que haja uma segunda vez para algo doloroso que já senti.
Então, Haviam tantas portas e passagens que optei por turistar de forma mais profunda, mas sem entrar em cantos obscuros, acabei me perdendo no final das contas.
Lembrei! Eu deveria fazer uma caçada do among e procurar pelo ciano! Como fui burro de ter esquecido? (eu lembrava de tudo mas queria aproveitar a vida de burguês falsificado, por pelo menos um dia)

Sentei no chão, (com minhas mãos cheias de papelzinhos coloridos que achei enquanto andava por ai, achei eles bonitos) cansado de andar feito um peru, precisava de ajuda, mas para quem ligava para conseguir ajuda? Tsukasa? Claro que não! Sou capaz de sair dessa situação sozinho, sem ninguém. Quase chorando, mas não pediria ajuda a ninguém.

– Tudo bem, aí? – olhei para cima e vi aquele garoto de cabelos marrom-chocolate, Natsu-alguma coisa. Ele usava uma roupa qualquer de garoto que se acha O DESCOLADÃO, patético. Ok vamos ser verdadeiros aqui, até que não 'tá tão ruim. Só que tipo se botarmos esse garoto no lado de uma lata de lixo eu não sei escolher qual é o que tá vestido melhor (tinha que fazer piada com isso, naturalmente).

– Tudo ótimo, eu me perdi, cara – confessei.

Ele riu.

– Acontecia muito comigo antes, mas eu comecei a colar uns post-it, pequeno, para não se repetir.

– Ah... – olhei para minhas mãos, eu estava segurando vários post-it provavelmente do que ele tinha falado, por que toda vez que eu via um pegava para poder reciclar e eu poder usar na escola. – Você agora deve estar perdido como eu, se não souber o caminho de volta, agora.

– Por que? – ergueu o cenho. Mostrei os papeis, o garoto gritou um "NÃOOOOOOO" e começou a choramingar, meu Deus envia alguém que realmente possa me ajudar, envia manés não. – Não posso fazer nada contra isso, mas podemos ir ao lugar que eu voltei e pedir ajuda a Sakura-san.

– Sakura... a de óculos? Ou a com cara de tabaco.

– Cara de tabaco?

– Tabacuda.

– Sakura não tem cara de tabacuda! Ela é uma Deusa... eu me mataria por ela!

– Amigo sabe o que você precisa? Tratamentos especiais. Acabei de te conhecer mas já sei do que você precisa, olha só.

Gaya: Um jogo sem limites - MITSUKOUWhere stories live. Discover now