Gaya sem limites

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.......Mitsuba Sousuke-on..........

Nunca imaginaria que eu seria capaz de escrever coisas no meu braço com caneta permanente. Mas né fazer o que.

Depois de uma noite em claro tentando limpar meu braço, ainda haviam resquícios da minha teoria. Suspirei deitando na cama e resmungando alguma coisa sem sentido. Estou exausto.

Graças a minha inteligência eu peguei meu casaco cor de rosa e me cobri todinho, parecia um picolé do fini tubes sabor morango, estava delicioso.

{N/A: uma ótima forma de se descrever Mitsuba, agora parece um retardado falando assim}

Porém, todavia, entretanto o mundo me odeia e não sei por que diabos 'tava um calor do Satanás (desculpa quem é da universal ae).

Entrei na escola todo ensopado e todos olhavam para mim com cara de: "esse garoto têm sérios problemas". Apenas ignorei eles, não devo nada a ninguém.

- Ei você! - gritou um menino aleatório de óculos quase do meu tamanho, cabelos morenos, quase mel.

Era Akane Aoi, o rival número zero.

"Uau Mitsuba, significa que ele é importante para a evolução do jogo, já que ele é o zero?", não ele não é importante. Gosto de considerar ele como um encosto. Akane Aoi sempre foi descrito como o rival na rota da Aoi-chan (uma garota de cabelos roxos bem bonitinha, mas não faz meu tipo), só que ele não tem a mínima chance com ela, por que? Ela já ficou com Minamoto Teru, aquele que eu me encontrei ontem no corredor. Minamoto Teru e Akane Aoi-kun são vice e presidente do conselho estudantil. Tirando isso não sei muita coisa sobre o Akane.

Continuei andando, ele não deveria estar me chamando, né?

- Ô de rosa! - gritou ele no pé do meu ouvido.

Não deve ser eu, deve ter milhões de pessoas vestindo rosa.

Quase nem percebi que ele estava apertando meu ombro com muita força.

- Falei para parar Mitsuba Sousuke – disse. Parecia uma cena de filme de terror, onde eu era a loira burra que morria primeiro, tirando o fato de eu não ser burro.

- Q-quem disse que eu sou Mitsuba Sousuke – gaguejei – meu nome é Paulo...Brificado.

- Pau lubrificado? - perguntou ele em um tom mais alto. Todos os outros alunos que surgiram do esgoto da imundice brotaram e começaram a sorrir.

Eu como o Batman trevoso das trevas sumi diante da escuridão em plena luz do dia.

Fiquei na porta da sala de aula de matemática todo esbaforido, aquele casaco estava me matando, mas eu ia continuar usando.

{N/A: aqui no Nordeste não é muito normal as pessoas usando casaco, sabe? No máximo no shopping ou um dia de chuva. Aqui é um dos locais que... pegam fogo, quem mora aqui sabe. Mas na minha antiga escola (que não tinha ar e metade dos ventiladores estavam quebrados) eu AMAVA usar casaco, tipo sempre (talvez o povo me achasse doida sei lá). Milagrosamente nunca desmaiei, porém esse não será o caso com o Mitsuba hehehe}

Algo que vocês precisam saber com urgência é que a professora de inglês é a mesma de matemática. Como? Não sei e não quero nem saber.

- Senhor Mitsuba Sousuke, chegando atrasado, novamente – proferiu a professora. - Tire o casaco, agora, está muito quente.

- Meu ônibus atrasou professora e não vou tirar meu casaco não.

- Sei que o senhor mora no lado da escola espertinho - "puta merda", pensei em quanto ela falava – se não tirar o casaco vou ter que lhe tirar da sala.

Gaya: Um jogo sem limites - MITSUKOUМесто, где живут истории. Откройте их для себя