Descobertas; permanência mais que perfeita

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 ........Mitsuba Sousuke-on..........

Não sei como a professora teve audácia de me tirar da sala. Ela é burra demais pra entender que tá falando. Quem sabe um dia ela não consegue entender esse meu idioma fantástico? Eu só estava traduzindo o que o Minamoto pervertido tinha dito. Ela tem problema mental? Tanto faz vou me esconder no banheiro, de qualquer forma.

Em quanto eu resmungava um pouco acabei batendo em alguém. O impacto foi pouco, deste modo não me machuquei.

- Um aluno fora da sala – garoto alto, bonito, loiro e com certeza pedaço de mau caminho. O irmão mais velho de Minamoto, Minamoto Teru. - O que está fazendo? Cabulando aula?

- Ninguém fala "cabular", hoje em dia.

Não posso dar muitas características dele, pois não teve um foco grande no jogo. Ele é apenas o irmão gato do protagonista feio.

Ele me ignorou. Ficamos em um silêncio desconfortável por um tempo, graças a Deus uma voz me salvou.

- Teru-niiiiiiiii – Minamoto-pervertido chegou correndo com alguns livros -, e Mitsuba – falou com menos ânimo.

Teru levantou o cenho, observando minhas características.

- Esse daí é amigo seu? - Teru apontou para mim. - Não parece ser de boa laia.

Normalmente é normal as pessoas confundirem meu gênero quando me conhecem pela primeira vez... estranho.

- Ele não é meu amigo – Kou falou desinteressado.

- Ainda bem, tá na cara que esse Mitsuba Sousuke é burro.

Eu bufei.

- O único burro daqui é ele! - apontei pro Minamoto chibi.

Kou riu.

- Disse o garoto que traduziu day you cool da forma mais delicada.

- Ela que queria que eu traduzisse, a mesma que arque com as consequências do duplo sentido.

Minamoto Teru apenas observava a briga com uma expressão de estar decidindo qual era o mais retardado da conversa.

- Toma aê - Kou me deu por fim dois livros de inglês básico - se esqueceu.

- Achei que tivesse pego tudo.

{N/A: eles não 'tavam brigando agora pouco? Que povo bipolar}

- Ah e irmão - continuou o loiro mais novo – esse garoto foi expulso da sala, por favor faça ele ir para a diretoria, obrigado – se retirou.

- SEU X9! – gritei.

{N/A: * Termo utilizado para filhos da puta}

Quando o Minamoto chibi sumiu de vista eu me virei em direção ao mais velho.

- Então, vai me levar para a diretoria ou não?

Ele abriu um sorriso.

{N/A: corre Mitsu, é pedófilo, ele é pedófilo. Vai chegar com uns papo de: "você é meu irmãozinho"}

.

.

.

- Achei que fosse melhor do que isso Sousuke Mitsuba, quinze anos, antiga vida em Tokyo (Tóquio) antes de morrer em um acidente de carro? Ou estou errado?

- Eu não morri em um acidente de carro – confessei. – Sou pobre demais pra andar nessas regalias, eu fui atropelado mermão - me assustei repentinamente, me dando conta de algo. - Como você sabe do meu passado?

- Vai ter que descobrir isso sozinho.

- Ei... não era para você parecer, sei lá, no meio da trama?

- Como assim? – ele se aprumou.

- Você é o cara que sabe o passado do protagonista. - "Ou o que entende como ele se sente", pensei.

- Mitsuba, você não é o protaginist-

- Tá, tá. Mas, sempre aparece um aliado lá para o meio do isekai, tipo a Ren de Re: Zero.

- Eu não sou a Ren, aquela que tem sua existência apagada do mundo fictício daquele anime.

- Olha o spoiler – empurrei ele com meus ombros, minha força pareceu não o afetar. - Não tive tempo de assistir estava ocupado acabando ESSE jogo. E quem é a você?

- Quem mais eu séria? - ele brincou com a própria gravata. - Tente adivinhar – falou andando na outra direção do corredor. - Se considere sortudo, não irei te levar para a diretoria – ele parou de caminhar e virou para a minha direção. - Cuidado com o meu parceiro, ele pode ser agressivo... as vezes.

Ok, hora de construir uma fucking teoria.

[...]

Quando acabaram as aulas eu fui para casa. Sim eu tenho uma casa, não sei como, mas tenho. É um pequeno apartamento do lado da escola, todo dia eu ganho um pouco de dinheiro. Pelo menos algo bom nessa vida, não?

Me sentei na minha cama com a fronha da Minnie (nem me pergunte dobre isso) e observei minhas teorias vulgo alguns capítulos atrás.

Peguei a caneta preta, aleatória e fiquei rabiscando meu braço com a minhas ideias da conspiração. "Por que Mitsuba? Você é pobre, então, nem tem uma folha de papel para usar?", não, não é isso, apenas preguiça mesmo.

Na parte superior do meu braço coloquei:

"Se a morte é macho então ele deveria conhecer meu passado, não é? Minamoto Teru sabia dele, e eu não abri a boca pra ninguém daqui sobre minha humilde reencarnação. Ele é a morte."

Sem perceber, só escrevendo isso deu meus dois braços.

- Urg, que bagunça eu fiz – falei olhando pros meus braços e indo pro banheiro.

Só que... quanto mais eu tentava lavar menos aquilo saia. Fui até meu quarto peguei a caneta que tinha bem grande: "PERMANENTE".

Puta que teve o Kou, eu só me ferro nesse jogo.

............

No próximo capítulo teremos: Teru e seu precioso segredo que nem é mais segredo.

Gaya: Um jogo sem limites - MITSUKOUWhere stories live. Discover now