Quem sabe o que vai acontecer depois disso?

37 4 3
                                    

Um dia antes do capítulo "brigadeiro-san"

........Minamoto Kou-on..........

É oficial, Sousuke está com raiva de mim por eu ter feito o que fiz. Uns dias atrás ele passou mal nas escadas, isso é coisa que se faz? Deveria ter previsto que a Yashiro-senpai não seria de grande ajuda. Ele passou dias sem comer o que eu fazia, tanto que pegou dinheiro da minha carteira para comprar seu jantar e um dia desses passou mal. "Coisas da vida", Sousuke falaria.

Hoje é sexta, dia do pijama, Yokoo e Satou chegaram animados não se surpreenderam com o silêncio da casa, Teru-nii estava com Akane, Sou estava enfiado por algum canto da casa, me evitando e Tiara foi dormir na casa de uma amiguinha. Ou seja, uma boa noite apenas para os garotos. Não estava animado, a minha cara denunciava, estava brigado com um amigo como deveria estar agora, sorrindo? Não tenho a mínima vontade, sinto falta dele significa que estou apegado, não é bom, nem um pouco.

- Então, ainda não voltaram a se falar? - Não respondo nada Satou tirou os sapatos e entrou em casa, mascando um chiclete, dava para saber com os sons irritantes quando ele mascava – Não voltaram mesmo, hm. Tá me devendo, Yo-chan, ganhei a aposta.

- Vocês... - não soube o que falar – isso é algo sério, não é qualquer coisa para se apostar! - segurei os ombros do Satou – entendeu?

- Se acalma, não seja tão amargo Kou, esse doce não é seu tipo.

- Verdade~ - Yokoo entrou correndo, jogou sua bolça no sofá - se acalme Kou, era só um jogo~ para que jogar fogo no palheiro?

- Se fosse uma aposta sobre vocês dois morgariam na hora.

Satou abanou a cabeça de forma negativa.

- Não somos assim.

Cerrei os punhos.

- Não, claro que não! - estrefeguei, tentando me acalmar.

- Estão falando muito alto, vocês – Mitsuba se aproximou da gente, aparecendo do nada, inclinou para frente para abraçar Yokoo e depois deu uns tapinhas nas costas do Satou, nem olhando para minha cara por ao menos um segundo.

- Você pode parar com isso?! - apertei minhas mãos que agora estavam atrás das costas

- Parar com o que? – ele ergueu o peitoral.

- Dane-se! - desisti de arranjar briga e andei batendo os pés até a cozinha, para pegar lanchinhos que fiz para a, arruinada, festa do pijama.

Enquanto isso na escola, de noite:

..... Aoi Akane-kun on .....

- Por que ainda estamos aqui? - limitei a olhar para o senpai, que mantinha a cabeça baixa na mesa da sala do grêmio estudantil. Me ajeitei no sofá. Era complicado olhar nos olhos dele, depois daquela alucinação que tive a alguns tempos atrás.

- Temos que terminar de analisar essas propostas para a feira literária.

- Os professores é que tinham que resolver isso.

- Eles são ocupados, diferente da gente.

- Não fale isso, fazemos tudo aqui na escola, olhe para você envelheceu dez anos ao observar esses formulários - bocejei sentindo meus olhos pesar.

Minamoto-senpai levantou a cabeça e desviou o olhar de maneira rápida e cautelosa e deu uma risada baixa.

- Se importa comigo esposa? Que gentil – sua voz parecia distante, acho que era por eu estar quase dormindo.

Demorei um tempo para responder.

- Não vamos nos casar – mexi minhas mãos com um olhar de desprezo. - Iremos achar sua mãe, o Deus vai mostrar aonde encontrá-la.

Gaya: Um jogo sem limites - MITSUKOUWhere stories live. Discover now