•Vai ser meu.•

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LENNON

Acordei sentindo meu braço formigar.

Droga! Não era pra eu ter dormido aqui.

Abri os olhos e vi a bonita babando na minha blusa, de novo!

— Mavi... — Chamei ela baixinho.

— Hum!? — Ela perguntou ainda dormindo.

— Deixa eu tirar meu braço. — Disse tentando tirar ela de cima dele, mas eu só me esforcei a toa. — Mavi?

Dessa vez ela acordou e me encarou assustada.

— Levanta a cabeça pra eu tirar o braço! — Pedi mais uma vez.

Dessa vez ela me obedeceu e dormiu pro outro lado.

Levantei sentindo um incômodo na cueca, eu tava apertado pra usar o banheiro e acho que se eu usar o da Mavi ela não ligaria!

Antes de entrar no banheiro dela, tirei o meu moletom babado e assim que coloquei o pé no banheiro, precisei me segurar muito pra não gargalhar alto.

Em cima da pia da Vitória tinha quatro brinquedos eróticos diferentes. Dali eu só conhecia o roxinho, ela tem há bastante tempo na verdade. Desde quando a gente tava junto! Ela usava sempre quando a gente tava brigado.

Neguei com a cabeça e fui logo me aliviar um pouco.

— Lenno...

Antes de completar meu nome todo, Mavi parou na porta.

Gargalhei alto vendo a cara dela de assustada.

— Achei que poderia usar, tem problema? — Perguntei chacoalhando pra secar e ela negou.

— N- Não é esse o problema. — Ela disse olhando descaradamente pro meu pau.

Eu não aguentei e gargalhei alto.

— Qual foi Vitória. Você mais que ninguém deveria tá acostumada. — Guardei de volta e ela subiu o olhar pra mim de novo.

— Lennon, mas você tem que entender que fazem três anos. Tá sendo novidade pra mim de novo. — Ela disse encostando no batente da porta.

— Eu que tô surpreso com esse tanto de brinquedo hein!? — Apontei com a cabeça pra pia.

Vitória arregalou os olhos colocando a mão no rosto.

— Ah qual foi, vai falar que tá com vergonha? — Perguntei passando por ela.

— Vergonha eu não tô, mas você me coloca em uma situações... — Ela disse rindo.

— Vou fazer ovo pra gente. Só o que tem nessa casa mesmo! — Dei de ombros indo sair do quarto.

— Ah não Lennon. Você não vai cozinhar, depois de ter usado o banheiro e não ter lavado a mão. — Ela disse sentada na cama.

— Vitória você colocava a boca dele, quer realmente falar isso pra mim? — Perguntei brincando.

E por mais que tenha sido brincadeira, vi ela engolir em seco e depois gargalhar também.
Vi um travesseiro voar na minha direção, mas corri pra fora do quarto antes que me alcançasse.

Enquanto ia pra cozinha comecei pensar na postura da Mavi quando eu brinquei com ela. Ela ficou tensa. Eu ainda consigo mexer com ela!

Pelo o menos sexualmente!

Lavei a mão na cozinha e fiz ovo mexido, como sempre.

Peguei dois copos de suco de maracujá, coloquei numa bandeja que achei ali e fui pro quarto da bonita.
Quando entrei tava ela mexendo no celular toda encolhida na cama.

— Nossa que folgada! — Falei e ela mandou o dedo pra mim.

— Frio da porra. Tá caindo o mundo lá fora. — Ela se descobriu e eu pude ver que ela tava usando o moletom que eu tirei antes de entrar no banheiro e um short de pijama.

— Maria Vitória Galvani de Sá . Quero que você tire agora o meu moletom! — Mandei e ela se derreteu na cama.

— Ah não, cê tá nem usando. — Ela disse fazendo manha.

Coloquei a bandeja na cama e encarei ela sério.

— Não. Quiser de volta você que pegue também. — Ela deu de ombros.

Ela sabe que eu não iria tirar a blusa a força dela. Mas eu tava afim de ter meu moletom favorito de volta, e se isso me levaria a tirar dela, que assim seja feito.

Tirei o sapato e subi na cama. No começo ela não entendeu nada, mas quando me aproximei ela levantou e correu pra um canto do quatro.

Obviamente não deu dois minutos eu alcancei, no canto do quarto. Segurei as mãos dela na parede e ela murmurou.

— Ta me machucando! — Ela disse sobre os pulsos e eu maneirei na força, mas era tudo fingimento dela.

Mavi passou correndo de mim.

— Bobinho, esqueceu que eu não me importo quando você me machuca. — Ela disse maliciosa me fazendo gargalhar.

— Então vem cá pra eu te machucar mais. — Provoquei indo atrás dela.

— Eu não, você que venha!

Ela correu pro outro canto do quarto. Calculei o percurso que eu faria e em três passos eu alcancei ela.

Prensei a Mavi na parede, mas não do jeito da última vez. Usei minha arma contra ela.
Prensei nossos corpos.

Segurei a cintura dela com firmeza e vi ela perder o ar.

Passeei com os dedos pelas costas dela até chegar na nuca. Lá eu entrelacei os dedos nos fios e puxei de leve.
Vitória inclinou a cabeça pra trás e fechou os olhos, mostrando instabilidade.

Aproveitei pra tirar rápido o meu moletom. O que eu não contava era ela estar só com sutiã por baixo.

Vesti rápido minha blusa e ela bufou indo pra cama.

Observei o corpo dela e eu não tinha reparado que ela tinha uma tatuagem na costela. Isso deixava ela ainda mais sexy.

— Vai colocar uma blusa. — Falei sentando em frente a ela na cama.

— Tá incomodado, meu bem? — Ela perguntou dando uma garfada no ovo.

— Não, tá suave. — Falei bebendo um gole do meu suco.

— Que bom! — Ela disse me encarando seria. — Só pra deixar claro que a guerra não acabou! Esse moletom vai ser meu.

$.$

Nossa chega, eu vou dormir KKKKK

nada é pra sempre | L7NNONOnde as histórias ganham vida. Descobre agora