•Eu não pensei que minha saudade fosse tão grande.•

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MAVI

  Me afastei um pouco assustada com tudo.

— Lennon, espera! Você disse na minha cara que era pra fingir que o beijo não aconteceu. — Voltei com a ideia que estava martelando minha cabeça.

— Você faria o que no meu lugar? — Ele perguntou erguendo uma sobrancelha.

  Foquei minha atenção no seu rosto e senti o coração vacilar.

  Se eu estivesse no lugar dele não teria me perdoado, se quer tivesse mantido contato comigo.

  Quem eu quero enganar? Eu quero muito esse homem agora!

  Fiz o mesmo que ele há instantes atrás. Beijei o Lennon como se eu dependesse disso pra viver. E ele devolveu na mesma intensidade.

  Era como se nós dois nunca tivéssemos nos beijado na vida e estivéssemos esperando por isso há anos.

  Uma das minhas mãos emaranharam os curtos cabelos dele nos meus dedos, e eu juro que senti ele estremecer com isso.

  Ao longo do beijo juntamos nossos corpos ao ponto de um sentir a quentura um do outro. E o quanto eu me sentia fervente por ele não estava escrito.

  Lennon de uma forma brusca me puxou para o colo dele e ao sentir o contato, precisei suspirar.
  Uma das suas mãos subiram até os cabelos da minha nuca dando puxões firmes que, me fizeram murmurar entre seus lábios.

  Não éramos burros e inocentes de não saber o que aconteceria a partir dali. E eu devo confessar que nada no mundo atrapalharia o desejo que explodia dentro do meu corpo.

  Lentamente o beijo ficou calmo, deixando tudo mais intenso e eu me arrepiei quando Lennon desceu a mão para a minha coxa e subiu lentamente pra dentro do meu roupão. E eu acho que ele acabou de perceber que eu não estou usando nada por baixo, já que na minha intimidade eu senti ele pulsar.

Aproveitei para ter mais contato com ele, então arrastei nossas intimidades e não tive pudor em rebolar provocadoramente.

Por alguns segundos eu tive medo de partir o beijo e ele desistir. Mas quando ele levantou comigo no colo, tive a certeza de que ele queria tanto quanto eu!

Desci os beijos para sua mandíbula que automaticamente ficou trincada. Mais uma vez como provocação eu mordi levemente por onde deixei os beijos.

Senti as mãos dele firmes nas minhas coxas. Era engraçado como só ele conseguia me deixar assim com simples toques.

O gelo da parede nas minhas costas me fizeram sair um pouco dos devaneios e perceber que ele havia parado um pouco antes do meu quarto para atacar meu pescoço e, também me prensar na parede como sempre fazia.

Apenas senti os arrepios subindo por cada parte do meu corpo, até os beijos cessarem e tudo o que me restou foram os olhos escuros de luxúria dele nos meus.

Minha respiração estava ofegante e a dele não estava diferente. Estávamos sentindo aquela velha tensão sexual, e eu sabia exatamente como isso deixava o clima excepcionalmente excitante.

— Não me provoca!? — Sussurrei com um sorriso mínimo no rosto.

— Provocar não é comigo.

nada é pra sempre | L7NNONOnde as histórias ganham vida. Descobre agora