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Kendell Blande.

- Dói mesmo? - a Joana questiona.

- Doer é pouco, minha filha! - falo e eles riem.

- Oi mamãe! - ouço as enfermeiras vindo, puxando carrinhos.

Ain meu coração!

- Ownnn... - o quarto é dominado por barulhinhos fofos, pessoas falando como bebês, e eu aproveitando os meus pestinhas minis, no colo, sentindo aqueles seres que estavam dentro de mim no meu colo, o calor deles.

Eles são tão pequenos, ainnn, eu não aguento.

E amamentar, eu acho que não existe melhor coisa no mundo inteiro!

Ainnn, já disse que não aguento né?

2 meses depois.

Minha genteee!

Imagina o sono que eu estou passando? Eu e todos aqui!

- Vamos meu amor, apanha o soninho, só falta você, dormindo como anjinho. - invento uma canção no meio do sono, enquanto amamento a Khloé.

Já que a Kiyanne, já embalou outra vez. E o Henry está dormindo no colo do chefinho com a boca no beberôn, onde eu bombeei o leite.

Porque está difícil hein! Três chororôs ao mesmo tempo, de madrugada e todos com fome ao mesmo tempo, e se não comem ao mesmo tempo, o que dormiu primeiro é acordado pelo que ainda está com fome.

O bom aqui, é que o papy ajuda, e fica com a troca das fraldas no meio da noite, e as vezes a dona babona Otílinha, porque eu fico partida durante o dia inteiro.

Principalmente agora que os meus pestinhas começaram colégio outra vez, e já não me ajudam como de antes.

E embora às meninas ajudem muito, elas também têm coisas para fazer.

E eu só tenho mais um mês e meio em casa, antes de voltar ao serviço. Por isso prefiro aguentar os meus mini pestinhas assim mesmo, antes de ouvir o Senhor Leão e contratar uma babá.

Tem uma gracinha aí, perceberam?

- Boa noite, filhote. - o Liam coloca o Henry no berço dele.

Por enquanto estão todos no mesmo quarto, porque estava difícil correr para lá e para cá.

- Só falta a mini senhorita Khloé. - falo observando os seus olhinhos parecidos aos meus, para a minha felicidade, já indo e vindo.

É minha gente! Os três são a cópia, e se eu digo cópia, é cópia mesmo, do Liam. Loiros, feições, o Henry até maneira de dormir tem.

Mas pelo menos a Khloé e o Henry, têm a cor dos meus olhos, nasceram com heterocromia, uma mistura de acizentando com verde como eu. Já a Kiyanne, é a cópia da Kelly mini, chapa do pai. Olhos tão, mas tão azuis.

Até entendo a frustração das mães quando isso acontece. Mas prontos eles continuam à ser uns lindeusos nem posso reclaramar.

O pior é que o homem vive jogando na minha cara que é coisa de família. E como não ser né, só nasce gêmeo e trigêmeo nessa família.

A Jenny teve gêmeos, a Marininha e o Henrique, e depois a minha baby de aluguel, a Karine, os três filhos lindos dela, agora eu.

Pode ser pecado, mas estou orando para a Joana falhar no anticoncepcional, que eu sei que ela ainda dá umas escapadas com o Loan, para ver que sorte ela dá.

Não falei nada.

Finalmente, a minha mini pestinha embalou.

- Eu estou partida. - falo para o Liam, enquanto vamos para o quarto.

- Eu monto você, baby. - ele diz beijando o meu pescoço e me puxando para ele, enquanto entramos no quarto, me provocando arrepios em minhas terminações nervosas.

- Eu prefiro que essa cama me monte. - fujo, me lançando nela.

Ah como é bom!

- Posso montar você em cima dela também. - ele diz, e em segundos estávamos rindo.

- Vamos dormir, que amanhã você disse que vai treinar comigo. - respondo me aconchegando nele.

Ele não responde, apenas beija à minha testa e fica fazendo cafuné em mim até embalarmos também.

- Kendell! - ouço a voz de sete trovões, o suficiente para a minha espinha ficar arrepiada no meio do meu sono.

- Humn? - questiono no meio do sono. - Quem está chorando? - questiono ainda de olhos fechados.

- Temos 45 minutos para que você se prepare, desça para treinar e volte à tempo de amamentar. - ele diz e sinto seus lábios quentes, na parte detrás do meu pescoço.

- Eu faço mais tarde. - respondo puxando o lençol para cima da minha cabeça.

Mas é possível esse homem entender? Não, né. Por isso agora estou saindo do banho rápido, vestindo minha roupa de ginástica e ir ter com ele no ginásio do outro lado do andar debaixo.

Comecei os treinos há 3 semanas. E diminui bastante já, a barriga quase nem se vê mais, pareço que estou grávida de 2 meses agora.

À médica diz que por causa da idade, o corpo tende à voltar mais rápido, mesmo sem exercício.

As massagens da parte íntima terminaram há dois dias, também.

- Cheguei! - falo o vendo na esteira de corrida, sem camisa, com aquele coque perfeito.

Alguém me segura!

- Bicicleta, meu bem. - ele diz sorrindo, indicando para aquela máquina.

Onde eu fico durante um bom tempo. Até eu mudar para a cadeira de abdominagem.

Fico lá durante um tempo até o chefinho me usar como saco de pancada.

- Vamos amor! - ele diz me atacando.

- Desisto, você está achando que eu sou o Loan. - digo me sentando no chão.

- Estava achando que a minha mulher soubesse se defender melhor. - ele diz gozando, enquanto se senta também.

- Você está me tratando como se eu tivesse todos esses músculos e praticamente 2 metros de altura. - falo emburrada e ele ri.

- Vem! - ele diz me puxando, colocando-me debaixo dele.

- Liam, o que você está fazendo? - questiono após receber um selinho dele. O que é suficiente para me deixar louca.

- Amando a minha esposa. - ele diz baixando a alsa do top de treino.

- Liam, a médica disse que só daqui à dois meses. - respondo, mas o homem baixa outra.

- Eu sei, e já passaram os 2 meses. - ele diz e chupa o meu lábio inferior.

- Mas eu ainda nem fui escolher o anticoncepcional. - eu falo e ele sequer me liga, e eu já não estou me ligando também.

- E eu não estou afim de dividir atenção para 9 crianças, por enquanto. - falo e ele ri.

Mas ele pouco me liga, e me apodera com o seu corpo, e eu sequer me oponho, pois estava ficando difícil demais controlar às minhas maluquinhas, para respeitar as recomendações médicas.

Hoje é sábado, um lindo dia, que para mim já começou maravilhosamente. E melhor ainda, à família doida estará toda aqui para aproveitar esse lindo dia.

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