Kendell Marano Parker.
Depois de me dar conta de que fica mal eu ficar encarando o gostoso do chefinho, decido me comportar.
- Bom dia, chefinho! - saúdo e ele solta um riso.
- Bom dia Kendell! - ele saúda.
Que voz!
Estremeci total aqui.
O meu transe é interrompido quando ouço a Kelly.
- Isso não se faz, o senhor está sempre de papinho com o Heitor e o Hugo, e sempre me deixam de fora. - ela embirra.
- Nós estávamos conversando sobre coisas de filhos e pai, e menina não foi incluída. - o Heitor implica.
E eu riu silenciosamente, essas crianças me matam.
- Mas vocês ainda são crianças tal como eu. Não há diferença. - ela diz cruzando os braços no peito e fazendo biquinho de irrtada. É inevitável não rir.
- Mas nós somos mais velhos. - o Heitor diz e ela olha para o pai que apenas passou por uns instantes a sua atenção para o celular.
- Pai, eu estou muito zangada com o senhor. - ela diz e eu juro que estou morrendo de amores por essa pestinha, estou tentando não rir.
- Você não acha que deveria ser ao contrário senhorita Kelly? - o chefinho a questiona. E a maneira como ele encara os filhos...
Nossa quanta fofura.
- Ah pai, nós já passamos desse episódio. - ela diz toda descontraída. - Eu estou zangada porque ontem o senhor nem sequer veio ler uma história para mim. - ela diz indignada.
E eu de verdade verdadeira estou fascinada. Essas crianças se expressam tão bem. Eu sinto que às vezes eles tem a mesma idade que eu, pela maneira de como se comunicam.
- Isso é porque a senhorita nem sequer castigo teve direito, ou quer? - ele questiona autoritário.
- Tudo bem. Te amo pai. - ela diz e eu riu, bela maneira de fugir de um castigo. Noto que o chefinho, tenta manter a postura de durão, porém não me engana. É um pai babão.
Olha quanta fofura, que vontade de ter tido um pai desses!
- Onde estão às pastas? - os questiono.
- Lá em cima! - respondem.
- Da próxima vez, só dou surpresa para quem descer com a pasta. - chantageio.
- Combinado! - eles dizem sem me dar muita importância. Folgadas essas crianças.
Vou saindo, sentindo o chefe maioral lá me queimando com o olhar, por trás.
Chefinho, não faz isso não que eu sou doida.
Subo correndo para os respectivos quartos e pego as mochilas deles.
- Já terminaram? - os questiono.
- Ja sim! - respondem.
- Então subam, tratem da higiene oral e depois desçam. - o pai diz.
- Tudo bem! - eles vão.
Que obedientes. Eu não gostava de escovar dentes toda hora, não.
No meu desvaneios ouço a voz que arrepia do chefinho.
- Kendell! - o chefinho chamando meu nome, me fez dar um curto circuito no cérebro.
- Sim, chefinho? - respondo e ele solta um sorriso.
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Seja Minha.
RomanceEu acho que quando se mistura maluquice, loucura, prazer e poder, pode provocar uma grande colisão. E é isso que está prestes a acontecer. Kendell, uma moça completamente doida se metendo na vida do CEO Liam Blande, de certeza que isso vai dar uma m...