7

12.2K 722 202
                                    

Kendell Marano Parker.

Depois de me dar conta de que fica mal eu ficar encarando o gostoso do chefinho, decido me comportar.

- Bom dia, chefinho! - saúdo e ele solta um riso.

- Bom dia Kendell! - ele saúda.

Que voz!

Estremeci total aqui.

O meu transe é interrompido quando ouço a Kelly.

- Isso não se faz, o senhor está sempre de papinho com o Heitor e o Hugo, e sempre me deixam de fora. - ela embirra.

- Nós estávamos conversando sobre coisas de filhos e pai, e menina não foi incluída. - o Heitor implica.

E eu riu silenciosamente, essas crianças me matam.

- Mas vocês ainda são crianças tal como eu. Não há diferença. - ela diz cruzando os braços no peito e fazendo biquinho de irrtada. É inevitável não rir.

- Mas nós somos mais velhos. - o Heitor diz e ela olha para o pai que apenas passou por uns instantes a sua atenção para o celular.

- Pai, eu estou muito zangada com o senhor. - ela diz e eu juro que estou morrendo de amores por essa pestinha, estou tentando não rir.

- Você não acha que deveria ser ao contrário senhorita Kelly? - o chefinho a questiona. E a maneira como ele encara os filhos...

Nossa quanta fofura.

- Ah pai, nós já passamos desse episódio. - ela diz toda descontraída. - Eu estou zangada porque ontem o senhor nem sequer veio ler uma história para mim. - ela diz indignada.

E eu de verdade verdadeira estou fascinada. Essas crianças se expressam tão bem. Eu sinto que às vezes eles tem a mesma idade que eu, pela maneira de como se comunicam.

- Isso é porque a senhorita nem sequer castigo teve direito, ou quer? - ele questiona autoritário.

- Tudo bem. Te amo pai. - ela diz e eu riu, bela maneira de fugir de um castigo. Noto que o chefinho, tenta manter a postura de durão, porém não me engana. É um pai babão.

Olha quanta fofura, que vontade de ter tido um pai desses!

- Onde estão às pastas? - os questiono.

- Lá em cima! - respondem.

- Da próxima vez, só dou surpresa para quem descer com a pasta. - chantageio.

- Combinado! - eles dizem sem me dar muita importância. Folgadas essas crianças.

Vou saindo, sentindo o chefe maioral lá me queimando com o olhar, por trás.

Chefinho, não faz isso não que eu sou doida.

Subo correndo para os respectivos quartos e pego as mochilas deles.

- Já terminaram? - os questiono.

- Ja sim! - respondem.

- Então subam, tratem da higiene oral e depois desçam. - o pai diz.

- Tudo bem! - eles vão.

Que obedientes. Eu não gostava de escovar dentes toda hora, não.

No meu desvaneios ouço a voz que arrepia do chefinho.

- Kendell! - o chefinho chamando meu nome, me fez dar um curto circuito no cérebro.

- Sim, chefinho? - respondo e ele solta um sorriso.

Seja Minha.Where stories live. Discover now