Kendell Marano Parker.
O jogo já começou, e eu só grito com as fintas que os gostosos estão dando.
Essas crianças jogam muito bem.
Eu assistia os meus ranhentos do morro jogarem na lama, ficavam mais sujos que a própria sujidade.
- Golo! - o chefinho grita assim que o Hugo marca um golo, que o Heitor passou a bola.
Deve ser coisa de gêmeo.
Mas o golo foi bem bonito.
- São os vossos filhos. - uma senhora questiona se virando para nós.
- Eles não... - sou interrompida pelo chefinho.
- São, sim. - ele responde e hamn?
Bem, eu amo eles como se fossem meus filhos, mas não sou mãe deles.
- Os meus parabéns. - ela diz sorrindo e eu sorrio forçadamente.
Dessa vez eu encaro o chefinho o fulminando e ele simplesmente continua agindo como se não tivesse acontecido nada.
Idiota.
E o jogo continuou, o Heitor também marcou um golo. A equipe deles ganharam com 3 golos.
- Senhor Blande. - um homem, que parece ser o treinador de futebol se aproxima.
- Jorge, como está? - o chefinho saúda apertando a mão do homem.
- Bem e o senhor? - ele questiona passando o olhar para mim.
- Bem. - ele responde e o homem assente esticando a não na minha direcção.
- Como está? - ele questiona apertando a minha mão.
- Bem, obrigada. - respondo e ele assente.
- Sua esposa é muito graciosa. - ele diz e quê.
Bem, é primeira vez que me chamam de graciosa.
- Eu não sou a esposa do che... senhor Blande. - dessa vez faço questão de dizer.
- Lamento, o inconveniente. - ele diz sorrindo desconfortável. - Bem, eu vou lá ver as crianças. - ele diz e o chefinho assente.
Assim que o homem se vira. Eu também me viro para ir ver os meninos lá mais à frente.
Mas antes de avançar sinto a mão que eu bem conheço segurar o meu braço, fazendo eu virar para ele.
- Até quando vai ficar fugindo de mim. - sua voz de trovões me abate no mesmo instante.
- Eu não vim para ficar com você, então me solta. - tento puxar a minha mão de volta, mas ele não permite e me puxa para mais perto.
O arrepio tomou conta do meu corpo.
- Quanto mais você me pedir para te soltar, mais eu vou querer você. - ele diz.
Nossa... aqui ficou quente de repente.
- Kendell, pai! - escuto a voz do Heitor e no mesmo instante me solto do chefinho.
- Somos bons, ou não? - ser convencido é algo de família.
- Vocês arrasaram! - digo esticando minha não, para dar high five com eles.
- Pai, você viu aquele passe? - o Hugo questiona ao pai.
É tão bonito ver como eles se dão tão bem.
Nas novelas, os homens ricos não costumam à ser muito atentos aos filhos, tal como o chefinho é com eles.
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Seja Minha.
RomanceEu acho que quando se mistura maluquice, loucura, prazer e poder, pode provocar uma grande colisão. E é isso que está prestes a acontecer. Kendell, uma moça completamente doida se metendo na vida do CEO Liam Blande, de certeza que isso vai dar uma m...