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Kendell Marano Parker.

Meu Deus! Como eu vou sair daqui?

- Que horas são? - questiono, me levantando.

Sinto meu corpo cansado e um bocado dolorido.

- São 08:30. - ele responde indo até ao seu closet, com um sorriso desconcertante.

A hora de ir para igreja já passou, e a essa hora, as meninas já estão acordadas.

Meu rosto não para de ferver.

Me sento novamente em sua cama master.

Kendell, você veio parar na cama master do chefinho.

Vejo ele voltar para o quarto com peças de roupa dele nas mãos e deixar no sofá chique de veludo, nem sequer tenho coragem de olhar para a cara dele.

Me levanto novamente e pego as roupas indo para o seu banheiro rapidinho.

- À propósito você fica linda dormindo. - o ouço dizer e meu coração palpita ainda mais.

Finjo não ter escutado.

Me olho no enorme espelho da sua casa de banho master, e vejo o meu estado, minha cara está gêmea dos tomates, meu cabelo está todo desalinhado, mas o brilho nos olhos me faz não conter a porra do sorriso que insiste em aparecer.

Para com isso, Kendell!

Olho para o box enorme, e tudo passa como um filme na minha pobre cabeça.

- Não pensa nisso, não pensa nisso. - repito comigo voltando a encarar o espelho enquanto deixo cair o lençol chique do chefinho no chão com azulejo bonito.

Parecia que meu corpo estava marcado por ele, literalmente.

Marcas no pescoço, marcas nos meus seios, cintura, barriga, bunda...

Estou toda marcada.

E quanto mais olhava, mas parecia eu suas mãos estavam no meu corpo outra vez.

Mulher! Acorda.

- Se concentra, você estava com fome e quando está com fome a vulnerabilidade aumenta. - falo comigo mesma, colocando a mão na torneira automática.

É, você coloca a mão e sai água.

Chique né?

Também achei.

Lavo a minha cara, e passo água no meu cabelo.

- Porquê você está com essa cara, acorda! - falo comigo mesma, passando mais água no meu rosto.

Pego a roupa com o seu cheiro, e as maluquinhas já dão sinal de vida.

Vesti sua camisa enorme e meti dentro do calção moletom que tive de ajustar na cintura.

Coloco o lençol no cesto dentro do armário.

- Um, dois, três. - conto comigo antes de sair do banheiro e vejo ele sentando mexendo no ipad, e falando com alguém em loud speak, aprendi com o meu celular morto.

Assim que nota a minha presença, ele olha todo o meu corpo, descaradamente.

Pernas, fiquem fixas no chão.

No mesmo instante ele encerra a chamada com a pessoa.

- Continuo preferindo você sem roupa. - ele comenta se levantando.

Se concentra na actuação.

- Pois, nunca mais me verá assim. - o respondo.

- Não é o que você diz quando eu estou dentro de você. - ele diz me secando com o olhar, e mordendo os lábios de maneira sedutora.

Seja Minha.Where stories live. Discover now