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Chris Willer.

- O que custava puxa-la com vocês? O que custava? - questiono com raiva à flor da pele aos imbecís que tenho como capangas.

- Eles estavam rodeados de seguranças, não conseguiríamos escapar se tivéssemos ficado por mais tempo. - o imbecil responde.

- Porra! - em gesto de raiva atiro para o pé do desgraçado. - Ela está morta? - questiono e não obtenho resposta concreta. - Eu perguntei se ela está morta, caralho!? - atiro no outro.

- Não sabemos senhor, não tivemos como verificar. - e ainda tem o descaramento de me responder isso.

- Ela está morta, sim ou não? - questiono.

- Não sabemos senhor, após isso os seguranças já estavam nos seguindo, não havia como... - nem deixo terminar pois já estava irritado demais.

-  Saiam daqui! - os ordeno.

PORRA!

Liam Blande.

Já se passaram algumas horas, desde que o doutor José informou-nos do estado da Kendell.

O Loan já voltou. E continuamos aqui.

Coloquei seguranças a vigiar a entrada do hospital, o corredor e a porta do quarto aonde a Kendell está.

O TJ, já está rastreando o psicopata responsável por tudo isso.

E eu garanto que assim que encontrar esse maníaco, me certificarei que ele nunca mais vê a luz do dia detrás das grades.

Do nada, escutamos sons de alerta vindos do quarto aonde estava a Kendell.

Naquele momento, não consegui explicar minha vulnerabilidade, porra o que se passa comigo?

Por instinto nos direccionamos aos vidros que davam vista ao que se passava dentro do quarto.

- O que se passa? - minha mãe questiona mas não obtém resposta concreta das enfermeiras e dos médicos entrando apressados.

Antes de fecharem as cortinas vejo uma parte de sua roupa manchada de sangue.

Eu só peço à Deus para que nada de mal aconteça com ela, pois sinto que se acontecer nunca ficaria conformado comigo mesmo por toda a minha vida.

Minha mãe ficou com outra crise de choro, e a pressão dela baixou e tiveram de levá-la para tratar-se.

- Filho, você quer um café. - o meu pai questiona voltando do quarto aonde minha mãe descansa.

- Não pai, obrigado. - agradeço e ele assente e vai se sentar outra vez.

E nada da porra desses médicos saírem?

- O que se passa afinal? - me exalto pela falta de resposta, e no mesmo instante os médicos saem.

- O que se passou? Como está a Kendell? - o Loan questiona tão preocupado quanto eu.

- Bem, a cicatriz abriu o que fez com que ela perdesse muito mais sangue, ela está em estado crítico precisamos urgentemente de um doador. - ele diz e por algum motivo sinto meus batimentos cardíacos falharem.

- Eu sou doador universal. - respondo de imediato ao médico.

- Que bom, venha connosco senhor Liam, teremos de realizar alguns testes antes de iniciarmos a transfusão. - ele conclui e seguimos com os procedimentos.

Ela não pode morrer.

Jennifer Blande.

Faz tempo que consegui que as crianças pregassem os olhos, mas eu e as meninas, junto com a dona Otília estavamos bem acordadas à espera de notícias na cozinha do meu irmão.

Seja Minha.Where stories live. Discover now