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Kendell Marano Parker.

O clima aqui está meio tenso, pelo menos para mim.

Eu não sei que tipo de conversa eu vou lançar para esse homem, estou até desconfortável. E não apenas por não ter conversa e sim pela forma que ele me olha. O mesmo olhar que ele me lançou quando o senhor Dain Louis nos apresentou.

Aproveito e finjo tosse, para ele se lembrar que tem algo mais importante para fazer.

- Bem, eu vou me retirar. Espero que fique melhor logo. - funcionou. Ele diz se levantando.

- Obrigada! - agradeço e ele assente se retirando.

Agora respiro o ar que andei prendendo e não sabia.

Não demorou muito até os avós dos pestinhas, a Jenny e o Loan entrarem.

Sem querer querendo, me perguntei aonde o chefinho estava.

Eu deveria estar zangada, mas ele meio que me salvou, então já não faria muito sentido.

Não é?

- Querida, como você se sente? - ela vem na minha direcção com seu cheiro maravilhoso de perfume chique.

- Eu me sinto bem, obrigada! - digo, mas na verdade eu estava tentando saber aonde está o chefinho.

Kendell!

Claro, não é obrigação dele estar aqui contigo. Tal como o Gregory.

É isso.

- ... senão o Liam ia entrar. - escuto o Loan falar assim no fundo, quando saio do meu transe.

- Vocês também estavam ali? - questiono, pois só me recordava de ter visto um monte de policiais, luzes, armas, carrinhas e Liam.

- Claro, quem você acha que nós somos? - o Loan questiona fingindo estar ofendido e eu quase penso em abrir um buraco para me enfiar.

- Vocês, me... me viram? - questiono querendo saber a resposta sem ter tido de perguntar.

- Estavamos mais preocupados em saber se você estava bem, mas vimos. - o Loan responde e eu ponho a ferver todo o meu sangue do rosto.

Que vergonha!

- Aquele maníaco fez alguma coisa? - a Karine questiona e sua expressão é de muita preocupação, insinuando outros actos.

- Não, graças à Deus! - respondo, não vou dar detalhes com o avó dos pestinhas e o Loan aqui.

- Bem, felizmente ele já não é um problema. - o avó dos pestinhas responde e eu assinto.

Meu Deus! Finalmente!

Depois de conversa jogada fora, já eram quase meia noite. Soube que o chefinho tinha ido ao monstral.

A porta é aberta e nem precisava eu ter olhado para identificar quem era.

Assim que ele entra, parecendo novela seus olhos de predador batem com os meus, mas ele não demora para desviar.

- Kendell, rápidas melhoras. - o avó dos pestinhas deseja se levantando.

- Muito obrigada! - agradeço, a maneira como esses ricassos me tratam, nem parecem que são os mesmos que aparecem nas inúmeras revistas e jornais lá no monstral do chefinho.

É tão bom!

- Qualquer coisa me liga. - a Jenny me goza e desata à rir.

- Não é engraçado. - deixo bem claro e ela continua.

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