43

7.4K 485 42
                                    

Kendell Marano Parker.

Suas mãos quentes desceram até a parte interna das minhas coxas me levantando, para cruzar as minhas pernas em volta do seu quadril, consequentemente nossas intimidades obteram um atrito que me deixou em chamas.

Seus lábios não deixavam os meus e eu estava fora de mim.

Só para variar né? Vocês sabem como é.

- Tio! - é a voz do Henrique. De susto, o afasto.

E ele me encara intensamente e de maneira extremamente provocante.

Ele que nem pense que só porque isso aconteceu eu vou virar boneca dele, para acabar com a minha consciência a hora que bem entender.

- Não volte a encostar em mim. - digo e saio imediatamente dali antes que ele percebesse que não era aquilo que eu queria né.

Mas eu não posso deixar ele me ter a hora que quiser como se eu fosse uma qualquer, porque afinal de contas eu ainda não sou rica mas tenho dignidade.

Chris Willer.

Pelas informações que consegui, já dá para planejar a captura daquela vadia na tal faculdadezinha que ela vai.

É o local que menos tem os engomadinhos daquele filhinho do papai.

E aquela vadia vai me pagar. Muito caro.

Kendell Marano Parker.

E hoje é último dia nessa ilha maravilhosa, e eu acordei mais chateada que nunca.

Que ironia né gente?

Advinha como o mundo é injusto comigo! Eu querendo aproveitar a vida de rico que está sendo proporcionada aqui, e a pessoa acorda menstruada.

Eu não sei com que idade eu vou parar de ficar chateada com essas coisas.

E olha que eu já não sou nenhuma adolescente...

Mas se comporta como uma...

Só às vezes!

Nesse exacto momento estamos no mar, eu e a Karine, o resto todo estava na água.

Até o pai do chefinho, nada contra, afinal de contas os filhos tiveram à quem sair né, forma ali é o que não falta.

Mas a posição que ele tem e a seriedade que ele tem em seus negócios, não dava aquela impressão que ele era assim tão liberal e engraçado como se mostra com a família.

Eles estavam usando umas motos que andam na água. Tinham um monte de geringonças que eles usavam para se divertir.

E eu aqui na areia debaixo da tenda que o mordomo preparou para nós e acabando todo o lanche preparado.

E a dona Karine mais chique impossível, com sua roupa de praia se bronzeado com bastante elegância, mexendo no seu tablet.

Ouço a rir e se virar para mim, me mostrando uma foto dos trigêmeos dela quando pequenos, eram tão fofinhos meu Deus, o chefinho sempre teve um encanto especial.

- Olha que fofos! - comento ao acabar de os observar.

- Ninguém diria que seriam tamanhas criaturas. - ela comenta ainda sorrindo me fazendo sorrir também. - eles só me dão dores de cabeça até hoje. - concluí me fazendo rir.

- Menos a Jenny, aposto. - comento.

- Nem um escapa, a minha sorte com a Jenny é que foi a primeira à encontrar alguém suficientemente bom para a amar. - ela diz sorrindo. - Agora esses dois, não sei se ainda estarei viva para ver o casamento. - ela comenta me fazendo rir.

- Pelo menos já tem netos de dois. - respondo olhando os pestinhas na água.

- Bênção maior não há. - ela diz sorridente. - Mas meus filhos não tomam jeito, a culpa é do pai deles, também era assim, só pensam em mulher. - ela diz me fazendo rir.

- Mas agora ele tem a senhora. - eu respondo rindo.

- E você imagina quantos rounds é que aquele homem necessita. - ela diz e sinto meu rosto queimar.

Não é surpresa nenhuma que essa família é safada né, mas a gente ainda não acostumou.

- De certeza que os seus pais também devem estar ansiosos pelo seu casamento? - ela meio que questiona, e me faz soltar um enorme suspiro e a vejo me encarar com ansiedade pela minha resposta.

- Se eu estivesse morta, meus "pais" nem ligariam. - respondo e ela me encara intrigada e meio abalada pela minha resposta.

- Não quero ser inconveniente, mas porquê você diz isso querida. - ela questiona me encarando atentamente.

E eu suspiro, eu não tenho problemas em contar, mas talvez ela não se sinta confortável em saber das minhas origens morristicas.

Ela me encarava atentamente e já que ela quer saber.

- Eles são drogados, drogados ao nível crítico, sempre fui sozinha, e me criaram com vizinhas que sabiam da situação, pois nunca quiseram saber de mim. - respondo e ela me encarava agora com o olhar triste, mas continuava atento. - Depois eles ficaram  com uma dívida com o chefe do morro, e para pagar me venderam à ele, não que eu tivesse escolha, fui. Aí o idiota começou a chamar-me dele, e um dia abusou de mim. Daí fugi e por alguma coisa de Deus apareci na mansão do chefinho. - concluo e ela está abismada e com lágrimas nos olhos.

- Lamento muito Kendell! - ela diz e me abraça de imediato, fiquei surpresa, mas seu abraço era tão confortável e tão bom, que me fez retribuir no mesmo instante.

- Abraço de grupo! - ouço a voz da Kelly e em seguida um corpinho molhado sobre os nossos, nos fazendo rir.

E nos separamos, e ela olha para a avó.

- Avó, você estava chorando. - ela diz limpando o vestígio de lágrimas nos olhos da Karine que logo sorri.

- Sim, porque seu peso estava me matando. - ela brinca nos fazendo rir e a Kelly fazer biquinho inconformada.

- Eu não sou gorda. - ele diz.

- Você não é gorda é pesada! - a Karine diz sorrindo, enquanto a Kelly pega um pacote de batatas fritas do cesto e eu aproveito para roubar dela também.

- Porquê não vem nadar com a gente Kendell? - ela questiona.

- Porque não posso, daqui há alguns anos você vai perceber. - respondo e ela dá de ombros.

- Não percebi nada, você vem avó? - ela questiona a Karine.

- Agora não meu bem, quero ficar com um bronze que as fofoqueiras da organização invejem sua avó. - ela diz nos fazendo rir.

- Tá bom, tchauuu! - ela diz correndo de volta para a água.

{•••}

Hey amores. ❤

Não se esqueçam de seguir-me nas redes sociais, para melhor interação:

Instagram: @nirvashirley

YouTube: Nirva Shirley

Seja Minha.Onde as histórias ganham vida. Descobre agora