Capítulo XVII

99 22 48
                                    

Não muito distantes de onde tínhamos saltado um homem robusto de terno, nos aguardava em pé encostado a uma Land Rover Discovery preta, segurando uma plaquinha com "Káidas" escrito nela.

Lucius o cumprimentou enquanto eu caçava os óculos de sol em minha bolsa de mão.

Menos de um minuto depois o homem já estava colocando nossa bagagem na mala do carro, enquanto eu e Lucius entravamos no carro.

— Ele disse que sua mãe havia deixado uma caixa para nós. Não sei por qual razão não nos deu quando ainda estávamos lá.

Dei de ombros.

— Papai diz que mamãe gosta de entradas triunfais.

— É. Ela gosta. — Falou ele com uma estranha certeza. — Mas independente disto, ainda vamos demorar cerca de 1 hora para chegar até lá o vilarejo de Coloma, então, acomode-se baby.

Tirei os óculos de sol e os guardei na bolsa posta entre nós dois. Desatando o sapato dos pés, fiquei descalça protegida apenas pelas meias. O carro imponente por fora era luxuoso e espaçoso por dentro, o que me permitia sentar com minhas pernas voltadas para o lado sem que Lucius fosse incomodado.

Alguns segundos depois, o motorista abriu a porta dianteira, pegou uma caixa um tanto grande, a entregou a Lucius, pôs-se no volante, nos orientou a prender os cintos de segurança e deu partida no carro.

Lucius pôs a caixa entre nós e puxou a tampa.

Dentro da caixa havia uma mochila, três outrascaixas menores e um pequeno bilhete.

Dentro da caixa havia uma mochila, três outrascaixas menores e um pequeno bilhete

Ops! Esta imagem não segue as nossas directrizes de conteúdo. Para continuares a publicar, por favor, remova-a ou carrega uma imagem diferente.

O bilhete de mamãe era vago, mas era objetivo.

Franzi o cenho depois de ler e o entreguei a Lucius que repetiu minha mesma feição.

Lucius pegou a mochila e eu peguei as três caixas menores. Duas delas continham celulares extremamente modernos e a terceira, uma câmera Polaroid vermelha.

Voltei-me confusa para Cerberus que me olhava boquiaberto. Em suas mãos ele segurava passaportes com nomes diferentes dos nossos.

— O que significa isso? — Ele perguntou.

Dei de ombros.

— Sei tanto quanto você.

Ele entregou a mochila para mim e tomou o restante da caixa para suas mãos.

Não só passaportes como dinheiro de diferentes moedas enchiam a mochila e papeis que diziam os dados de uma conta em um banco com uma boa quantia depositada nela. Um pequeno caderno de capa de couro vermelho, bordado a mão chamou minha atenção. Quando o peguei, abri aleatoriamente e encarei os desenhos de algumas runas com as anotações de mamãe.

 Quando o peguei, abri aleatoriamente e encarei os desenhos de algumas runas com as anotações de mamãe

Ops! Esta imagem não segue as nossas directrizes de conteúdo. Para continuares a publicar, por favor, remova-a ou carrega uma imagem diferente.
As Crônicas do Caos - Perdição (EM REVISÃO)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora