Não muito distantes de onde tínhamos saltado um homem robusto de terno, nos aguardava em pé encostado a uma Land Rover Discovery preta, segurando uma plaquinha com "Káidas" escrito nela.
Lucius o cumprimentou enquanto eu caçava os óculos de sol em minha bolsa de mão.
Menos de um minuto depois o homem já estava colocando nossa bagagem na mala do carro, enquanto eu e Lucius entravamos no carro.
— Ele disse que sua mãe havia deixado uma caixa para nós. Não sei por qual razão não nos deu quando ainda estávamos lá.
Dei de ombros.
— Papai diz que mamãe gosta de entradas triunfais.
— É. Ela gosta. — Falou ele com uma estranha certeza. — Mas independente disto, ainda vamos demorar cerca de 1 hora para chegar até lá o vilarejo de Coloma, então, acomode-se baby.
Tirei os óculos de sol e os guardei na bolsa posta entre nós dois. Desatando o sapato dos pés, fiquei descalça protegida apenas pelas meias. O carro imponente por fora era luxuoso e espaçoso por dentro, o que me permitia sentar com minhas pernas voltadas para o lado sem que Lucius fosse incomodado.
Alguns segundos depois, o motorista abriu a porta dianteira, pegou uma caixa um tanto grande, a entregou a Lucius, pôs-se no volante, nos orientou a prender os cintos de segurança e deu partida no carro.
Lucius pôs a caixa entre nós e puxou a tampa.
Dentro da caixa havia uma mochila, três outrascaixas menores e um pequeno bilhete.
O bilhete de mamãe era vago, mas era objetivo.
Franzi o cenho depois de ler e o entreguei a Lucius que repetiu minha mesma feição.
Lucius pegou a mochila e eu peguei as três caixas menores. Duas delas continham celulares extremamente modernos e a terceira, uma câmera Polaroid vermelha.
Voltei-me confusa para Cerberus que me olhava boquiaberto. Em suas mãos ele segurava passaportes com nomes diferentes dos nossos.
— O que significa isso? — Ele perguntou.
Dei de ombros.
— Sei tanto quanto você.
Ele entregou a mochila para mim e tomou o restante da caixa para suas mãos.
Não só passaportes como dinheiro de diferentes moedas enchiam a mochila e papeis que diziam os dados de uma conta em um banco com uma boa quantia depositada nela. Um pequeno caderno de capa de couro vermelho, bordado a mão chamou minha atenção. Quando o peguei, abri aleatoriamente e encarei os desenhos de algumas runas com as anotações de mamãe.
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As Crônicas do Caos - Perdição (EM REVISÃO)
Paranormal🐍 Até onde você iria por uma segunda chance? Serafine já foi um anjo, da mais alta hierarquia, mas tudo mudou quando ela quis interferir na liberdade de escolha dos homens. Condenada a uma eternidade num corpo inerte, em Perdição, Serafine s...