➤ capítulo quarenta e sete

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Fazia-se alguns minutos desde que o intenso tiroteio havia se iniciado dentro do batalhão.

Jeongguk estava escorado em uma pilastra, vez e outra desviando das balas e atirando contra os policías. O alfa sentia a sensação de adrenalina tomar conta de todo seu ser, fazendo-o se recordar de quão boa era aquela sensação. Era bom se lembrar de quem ele era e de qual mundo ele pertencia.

O barulho de uma granada explodindo o tirou de seus pensamentos e logo voltou a atenção para ver quem havia sido ferido. Felizmente fora Jimin quem arremessou o explosivo em direção a três policías, os pegando de surpresa assim como todos ali.

O alfa líder fez um sinal com os dedos para que seus homens avançassem, indo cada vez mais em direção ao escritório do coronel. Em seguida ele também os seguiu, sendo acompanhado por Jimin e Hoseok.

Restavam poucos policías vivos, tanto do lado de dentro quanto do lado de fora, e isso era graças aos homens bem preparados do bando de Jeongguk - alguns até mesmo sendo ex-polícias.

- É aqui - o Jung avisou quando finalmente chegaram na última porta do extenso corredor. Ele se referia ao escritório de Kim Seojun.

O Jeon assentiu e rapidamente atirou contra a maçaneta da porta, arrancando o trinco e sem perder mais tempo ele chutou a porta de madeira com tudo, descontando no objeto a sua raiva. O loiro entrou com tudo na sala, mas logo tivera cinco armas apontadas tanto para sua cabeça quanto para as cabeças de seus homens.

Era óbvio que Seojun não estaria ali sozinho.

- Achou mesmo que poderia entrar aqui assim e que nada iria lhe acontecer? - o homem debochou com uma confiança invejável até - Eu ainda mando na porra desta cidade, Jeon! - rosnou.

- Será que manda mesmo? - com um sorriso presunçoso, o lupús mais novo o fitou.

- P'ro chão! - Hoseok gritou e de imediato todos os homens de Jeongguk, inclusive o próprio, se jogaram contra o chão, deixando tanto os polícias quanto Seojun com um ponto de interrogação em suas cabeças.

Eles só não esperavam que seriam alvejados a queima roupa. As janelas estouraram e Seojun viu seus homens caindo no chão, a maioria mortos. Era como estar vivendo em um filme de ação, porquê aquilo não poderia e não parecia ser real.

Seojun correu, se escorando atrás da mesa da sala enquanto rezava a mãe lua para que nenhum projétil lhe atingisse. Preferindo assim, salvar si mesmo do que ajudar os homens do seu esquadrão que já haviam lhe dado a vida.
Ele grunhiu quando sentiu uma queimação em seu braço esquerdo e logo pôde sentir o cheiro de sangue, mostrando claramente que havia sido atingido.

Talvez Seojun deveria ter rezado mais.

Quando os tiros cessaram, Jeongguk foi com tudo para cima do coronel. Deixou seu fuzil de lado apenas para apertar com força o pescoço do outro alfa, o levantando com toda sua força e o obrigando se manter de pé.

- Vamos seu filho da puta, quero que me diga onde Bogum e Namjoon estão! - rosnou, impaciente - E é melhor abrir o jogo, sogrinho, ou então eu terei que desmembrar todas as partes do seu corpo - seus olhos se tornaram vermelhos, se assemelhando ao sangue que escorria do braço do Kim.

Seojun engoliu a seco. Ele observou todos os polícias mortos dentro do seu escritório, também fitou os homens de Jeongguk. Todos em pé e apontando suas armas para si.

Estava completamente fodido.

- E-Eu não sei onde eles estão, Jeon - respondeu com dificuldade, afinal o loiro ainda apertava o seu pescoço entre os dedos.

Love with a Criminal • taekook Where stories live. Discover now