Capítulo Final

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Notas da Autora

Ué? Vai colocar aqui no começo?  Vou! kkkkkkk
Primeiramente perdão a demora, mas eu estava em um bloqueio terrível e como bônus fique doente - iha. Mas cá estou eu com o último capítulo. 
O aviso ser aqui é por um motivo: por favor, mostrem o que estão achando conformem leem, comentem! Isso é de suma importância para a pessoa a vos escreve. 
Boa leitura!
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Parecia que iria chover, o lampejo no céu deu seu sinal, ou seria apenas uma boa recepção que os espíritos conformados fizeram a Harry assim que ele chegou seja lá onde ele estivesse. Foi o que se passou na mente de Malfoy ao avistar a luz entre as nuvens cinzentas no céu negro. Ele poderia jurar que estava chovendo dentro da capa - que o amigo lhe entregara antes de se entregar para Voldemort -, e, para ele, realmente chovia; quentes e grossas lágrimas choviam de seus olhos tão nublados, com íris azul-prateada refletindo as sombras assemelhando-se a uma supernova.

O quanto havia perdido apenas aquele dia? O quanto ainda perderia nas próximas horas?

Seu peito doída, sangrava, se desfazia. Era apenas isso naqueles poucos segundos após a maldição da morte tocar Harry e deixando seu corpo sobre o chão gélido com o ar ocaso. Tão inerte, tão sem vida. A cor sumira de seus lábios e sua alma já não estava neste plano, não, não poderia. Draco torcia para que seus parentes, os de Harry, houvesse lhe levado para o lugar onde pudessem passar a eternidade juntos e felizes. Talvez eles o recebessem, um dia.

Dor, dor, dor.

Vestir a capa e sair sem dizer uma palavra foi necessário, assim ninguém, nem mesmo Voldemort notaria seu semblante tão abatido. Primeiro tentou levar Snape, seus homens levaram Lupin e sua esposa, agora ele havia levado Harry. Seu amigo. Ele sentiria oprazer em ver a vida de Voldemort esvair de seus olhos, ver o rubi luminoso se tornar opaco assim que a morte o ceifasse. Um pequeno sorriso de escárnio surgiu entre os lábios úmidos pelas lágrimas salgadas.

Havia tomado seu rumo em passadas largar, rápidas. Mão perderia tempo, tinha pessoas a avisar, palavras de suma importância a ser proferidas a aqueles que o ajudaram neste meio tempo. Era sua última tarefa antes de seguir para os passos finais, onde seria ele, Lorde Voldemort e a morte em seu encalço. O destino estava selado desde o momento em que propôs q fazer aquilo e se analisasse cada coisa, cada pequena e mísera escolha livre e não influenciada que tivera nesse últimos meses, ele não se arrependia.

Havia muita coisa a se colocar no lugar entretanto, em sua mente. O equilíbrio que precisaria dali em diante estava bem longe, então ele correu. Correu mediante a tudo o que estava acontecendo, correu em meio ao silêncio mortífero do gramado da escola, em meio ao sangue fétido espalhado no saguão, correu para deixar aquela sensação angustiante, raivosa e medonha se esvaísse. Correu até avistar Neville e Ginny em um canto do castelo, cuidando do corpo do pequeno Collin Creevey, o grifinório que tanto idolatrava Potter. Até mesmo ele, um pequeno aluno menor de idade, um garoto que não conhecia o mundo mágico antes dos onze anos de idade, havia negado se abrigar e foi a luta. Uma morte sobre tudo honrosa.

- Se Potter estivesse vivo, tenho certeza que ele lhe daria um autógrafo. – falou em um tom baixo, deixando que apenas os dois amigos escutassem suas palavras. – Você honrou sua família e sua posição no mundo mágico.

Sua voz não falhou, mas aranhava sua garganta conforme saia. Ginny percebeu e apenas pegou em sua oculta, chocando o calor de sua pele com o frio mármore da de Malfoy. O olhar tristonho da garota olhou para a direção do loiro, apesar de não poder visualiza-lo.

Seus pensamentos vagaram agora pela questão delicada de avisar ou não sobre a morte de Harry. Seria difícil, talvez pior que enfrentar o homem ofídico cara a cara. Sua respiração oscilou e sua mente ficou em silêncio por alguns instantes ante de chegar à conclusão que aquilo acarretaria um certa histeria da parte de Ginny, e ela certamente iria para a floresta e não sairia mais de lá - pelo menos não com vida.

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