Cuide dele

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— Desculpe pedir algo assim, S/N. Mas não temos como viajar com Bakugou nesse estado de saúde sem se preocupar.

Mitsuki e Masaru planejaram a viagem de aniversário de casamento a meses, e o forte resfriado de Katsuki pegou ambos os pais do garoto de surpresa, visto que ele quase nunca havia ficado doente.

Kastuki disse que ficaria bem sozinho, apesar do seu estado de saúde dizer o contrário, ele mal conseguia se pôr sentado na cama.

— Não tem problema, Mistuki. Estou indo ai, prometo ficar de olho nele.

Bakugou não gostaria da ideia de ter S/N cuidando dele, ela sabia disso, mas estava ali como um favor a sua nova amiga Mistuki.
A Sra. Bakugou amou a companhia de S/N no jantar da última semana, e se sentiu muito constrangida ao pedir esse tipo de favor a ela, embora S/N aceitasse ajudar de bom grado.

Ao chegar na casa da família Bakugou, Mitsuki a recebeu com um abraço acolhedor, agradecendo a ela pela prestatividade.

— Ele está no quarto, a febre estava baixando, mas ainda sim acho que ele precisa de mais cuidados.
— Vou ficar olhando, Mitsuki.
— Desculpe mais uma vez, e ligue se precisar de algo, está bem, querida?
— Prometo lhe manter informada.

Quando o casal saiu, S/N se certificou de deixar a casa em perfeito estado até eles voltarem no dia seguinte.
Preparou uma quantidade de comida razoavel para ela e para Katsuki, apesar de ter certeza que ele não iria comer naquele horário.

Resolveu olhar como o garoto estava, se a febre estaria alta, ou se precisaria dela para alguma coisa, mesmo que insistisse em recusar a sua ajuda.

Pegou um copo de água fria, não gelada, poderia ser um choque para sei corpo, respirou fundo e subiu as escadas até o próximo andar, onde seria o quarto de Bakugou.
Ela deu duas batidas em sua porta, vendo-o deitado em sua cama, quase adormecido, mas grunhindo por conta do que parecia ser uma forte enxaqueca.

Bakugou recobrou a consciência com uma dor de cabeça, horrorosa, mil vezes pior do que qualquer outra enxaqueca que já tivesse sentido. No começo, nem conseguia abrir os olhos. A dor tomava seu crânio a cada inspiração e ficava ainda mais forte quando ele se mexia. Ele choramingou quando de repente sentiu um pano frio e úmido sobre sua testa e seus olhos, com a voz baixa de S/N ao fundo falando para ele não se mexer tanto.

Um braço passou por trás de seus ombros, puxando-o para cima da forma mais calma e delicada possível, uma mão pressionou um copo contra seus lábios.

— É água, Bakugou. Vai fazer bem para você, beba.

Ele bebeu. Sentindo um leve gosto amargo por conta do mal estar.

— S/N... - Ele sussurrou, surpreso como o mínimo som o fez sentir como se levasse um tiro em seu crânio.
— Não fale muito. Eu vou estar aqui, não se preocupe.

Ao ouvir essas palavras, ele adormeceu.
S/N fechou as cortinas do quarto, deixando o garoto dormir calmamente. Mais tarde, o faria tomar algum remédio, mas estava frágil demais para fazer isso naquele momento.

Juntou as suas roupas bagunçadas e colocou tudo no cesto para lavar, voltando para o quarto logo em seguida.
Bakugou estava sentado sobre a cama, a cabeça abaixada, ofegante, olhos entreabertos pela dor.

— Pensei ter dito para não se mexer. - Ela disse baixo.
— Por que infernos você está aqui? Merda... Isso dói pra caralho.
— Eu imagino que sim, mas você precisa se deitar se quer se sentir melhor, vamos.

Ela pegou um comprimido e mais um copo d'água. Katsuki engoliu o remédio sem dificuldade, bebendo a água do copo que S/N trouxe.
Voltou a deitar na cama com sua ajuda, embora quisesse fazer tudo sozinho, sem precisar dela para ajudá-lo a deitar.

O que diabos você vê?! (Imagine Bakugou)Where stories live. Discover now