O que diabos você vê?! (Imagine Bakugou)

Perguntas

S/N não pensou em existir uma Quirk capaz de analisar e saber como outras Quirks funcionam, mas realmente existe.

Ela não queria esperar, precisava saber como aquilo tudo funcionava, principalmente agora que tinha uma pista que poderia fazer outras pessoas verem com um toque.

Para não causar mais problemas a Bakugou, ela resolveu sair sozinha, atrás de uma mulher que ficou sabendo que poderia ajudá-la através de Mimi.

- Eu não sei dizer se ela vai mesmo saber responder às suas perguntas, mas não custa nada tentar. - Mimi teorizou pouco antes do Ônibus chegar, entregando-lhe um cartão com um endereço.

As coisas aconteceram tão rápido que ela não se lembrou do maldito cartão, só se deu conta quando foi lavar as roupas e o encontrou no bolso do seu short.
S/N avaliou aquele endereço, infelizmente era do outro lado da cidade, teria de pegar o metrô e andar bastante até o seu destino, porém ela estava determinada a ir atrás de respostas, não importava o quão longe era.

Colocou um casaco, pegou a bolsa com seus documentos e celular e saiu de casa rapidamente. Quanto mais cedo chegasse em seu destino, mais cedo poderia voltar a para casa.
O clima da cidade de Musutafu estava frio e cinza naquele dia, sorte ter se vestido adequadamente para aquela temperatura. Não era possível ver os raios de sol pois eram barrados pelas grandes nuvens escuras do céu.

Deveria ter escolhido outro dia para sair, mas não ia voltar atrás agora. Não conseguia mais esperar tanto tempo sem respostas.

Depois de um bom tempo de viagem, S/N chegou ao seu tão esperado destino.

O bairro era bem esquisito e nada familiar para era, afinal nunca andou por aquela parte de Musutafu e temeu que acabasse se perdendo ali. Seu medo era acabar sendo assaltada ou coisa pior, aquele não era lá um dos bairros mais perigosos da cidade mas também não era mais seguro do que o que ela morava.

Olhou o endereço no cartão três vezes só para checar se estava mesmo no local certo e sua viagem não ter sido perdida.
Confirmando que estava no lugar certo, S/N desceu a rua sozinha, observando detalhadamente os números da casa até achar o que estava no cartão.

A garota respirou fundo, começando a treinar em sua mente um discurso para explicar o seu objetivo ali. Deu dois toques na porta, porém não recebeu uma resposta.

Olhou a campanhia da casa e apertou, mas também não recebeu resposta. Impaciente, ela bateu na porta mais 3 vezes. Depois da terceira batida, a porta abriu sozinha dando a ela a visão de uma casa simples porém muito bem arrumada e organizada.

As paredes eram claras, os sofás eram pretos e tinha um tapete cinza abaixo da mesa de centro feita de vidro.

— Se for um ladrão vou logo avisando que não tenho nada. Se for um estuprador saiba que eu já estou toda seca. Se for um assassino, vai caçar o que fazer e me deixe em paz! - S/N praticamente pulou com o grito de uma voz feminina que ouviu vindo do fim do corredor.
— Errr... Meu nome é S/N. - Falou nervosa. - Vim aqui pois recebi um cartão seu.

S/N viu uma mulher idosa sair de dentro do que parecia ser um quarto e a olhou de cima abaixo. Vendo a confusão estampada no rosto da jovem, a mulher imediatamente entendeu que ela veio atrás de sua ajuda.

— Ah! Sim! Claro! Perdoe por isso eu não costumo receber gente nesse horário. Mas sente-se aí, prometo atender você em 5 minutos.

A garota tirou os sapatos e os deixou qo lado da porta, caminhou cuidadosamente até o sofá e sentou-se onde a senhora havia apontado para ela. A verdade se aproximava, e essa sensação estava deixando-a sufocada demais para pensar no que faria depois que saísse dali.