some things just make sense and one of those is you and i {l.s.}

carinho, banho gelado, dois de fevereiro

cheguei!

aproveitem viu? acho que já falei mas agr a fic entra em uma nova fase...

não esqueçam de seguir harry e louis @/stjharry @/stjlouis e de comentar bastante

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Louis não sabia que dia era, se ele havia comido, ou tomado seus remédios. O ômega já havia perdido as contas de quantas vezes havia recebido o nó de Harry, gemendo sôfrego, sentindo as mãos do maior em todo o seu corpo.

Ele havia acabado de gozar de novo e, honestamente, poderia ser a vigésima vez, mas ele não poderia dizer.

Louis adormeceu.

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Harry, Harry, Harry.

Harry estava por todos os lados. Louis não conseguia pensar muito bem, mas ele sentia o cheiro do alfa por todos os lados, o nó se formando dentro de si, os braços fortes e tatuados o abraçando.

Louis só pensava e sentia Harry, sem levar em consideração as consequências.

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Louis podia sentir o seu cio indo embora, mas ainda estava tudo nublado. Ele podia sentir a pele suada e Harry escovando seus cabelos lisos grudados na testa para trás, soprando o local logo em seguida.

O ômega quase ronronou pelo carinho singelo que recebia, sentindo que o nó do alfa ainda estava dentro de si e gemendo soprado.

Louis não tem certeza dos acontecimentos seguintes, mas talvez ele tenha tido outro pico de calor.

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Louis acordou e sentiu que seu cio havia passado, de verdade, dessa vez. os últimos três dias, ou algo assim, haviam sido banhados de dor e prazer e ele dava graças a Deus que Harry o havia ajudado.

Harry o ajudou.

O ômega respirou fundo e sentiu os braços do cacheado em volta de sua cintura. Calmamente, ele virou e ficou de frente para o alfa.

Harry estava com a bochecha amassada no seu travesseiro, as mãos apoiadas em sua cintura, os braços fortes e tatuados envolviam Louis e o faziam sentir-se protegido. Os cachos do maior estavam espalhados por todos os lados e seus lábios formavam um biquinho.

Louis o olhou tão de perto e sentiu seu peito doer, seu coração apertar e o ar esvair de seus pulmões. Harry era lindo, ele nunca negaria aquilo, mas Louis também não podia negar que desde o fatídico dia que o alfa havia gritado que o amava, seus sentimentos estavam confusos.

(Ele não podia negar, mas podia fingir que eles não existiam, podia negligenciá-los, até que voltassem ao normal.)

Suspirando, o menor passeou os dedos pelas sobrancelhas de Harry, por sua bochecha, fez carinho em seu nariz e então em seus lábios. Louis permitiu que os sentimentos saíssem dos baús e rodassem em torno de si, esmagando seu coração e o deixando tonto por um segundo, só um segundo.

O ômega se recompôs no segundo seguinte, se desfazendo do aperto e indo para o banheiro de sua suíte. Ele fez xixi por longos segundos antes de trancar a porta e enfiar a cabeça embaixo do chuveiro gelado.

Louis odiava banho gelado, mas ele estava suado e pegajoso. Seu corpo não tinha uma marca sequer, e se Louis não tivesse sentindo o cheiro de Harry, ele poderia ter certeza de que havia sido uma alucinação.

O garoto deixou que todo o seu corpo fosse lavado e que seus sentimentos escorressem pelo ralo junto com a água.

Sua barriga doía de fome e seu peito ainda estava apertado quando terminou. Ele se vestiu rapidamente e buscou seu celular, conseguindo ver sua cartela de anticoncepcional vazia, agora que seu cio havia passado.