capítulo 14

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Júlia Mospiert

Júlia Mospiert

Acordei sozinha na cama e pelos raios de sol fortes que escapavam da cortina, notei que não era tão cedo. Eu estava tão cansada que no momento em que meu corpo tocou o colchão, eu apaguei. Olhei ao redor do quarto ainda me acostumando com um pouco da claridade e percebendo o ambiente vazio.

Levantei com cuidado e abri a porta do quarto, saindo esfregando os olhos e bocejando, nem ao menos me dei conta que já estava na escada e teria caído se braços fortes não tivessem sido mais rápidos.

— Ops — Sorri encarando o semblante sério do meu marido— Bom dia.

— Você poderia ter se machucado feio aqui — Ele me tirou de perto da escada — Precisa tomar mais cuidado — Ele alertou e eu gargalhei me dando conta de que eu realmente era muito desastrada. Inimiga da autopreservação. — Bom dia, minha linda. — Beijou de leve meus lábios e segurou em minha mão me levando de volta para o quarto.

— Acabei dormindo demais, né? —Perguntei indo em direção ao banheiro, sem fazer questão de trancar a porta. Ele estava sentado em um pequeno descanso que tínhamos no closet, encarando seu guarda- roupa. — Queria tem um bom planejamento para o nosso fim de semana, mas eu não tenho. — Comecei a escovar meus dentes.

— Pensei em sairmos para almoçar em um restaurante que inaugurou a pouco, com uma vista espetacular do Central Park — Ele se moveu e logo apareceu no banheiro de repente me dando um susto. — E depois a gente pensa no que fazer.

— Tudo bem — Falei lavando a boca — Vou tomar banho e em 40 minutos eu estarei pronta.

— Eu deveria tomar banho com você — Ele sorriu de lado me olhando dos pés a cabeça — Essa coisa toda de cuidado com o planeta.

— Boa tentativa, mas eu passo — Fechei a porta sorrindo — Você pode tomar banho aqui, acho que está deixando de usar seu próprio banheiro. — Disse passando a camisola por cima da minha cabeça.

— A ideia de estar em um banheiro que você estava a pouco tempo nua, me deixa tão duro que eu faria a gente se atrasar — Ri sem acreditar que ele tinha mesmo falado aquilo em alto e bom som.

Não lavaria meu cabelo naquele dia, mas sua situação não estava das melhores. Consequência de dormir com ele molhado na noite anterior. No banheiro mesmo, com o auxílio de alguns produtos, eu fiz um improvisado coque meio frouxo e ficaria perfeito com vestido soltinho também.

O closet estava vázio e o silêncio do quarto denunciava que eu estava sozinha, pois Vinicius nunca conseguia estar quieto, com exceção do trabalho, ele nunca ficava totalmente concentrado em algo específico.

Analisando minhas roupas, eu decidi optar por um conjuntinho short e blusa e nos pés um tênis branco. Contente com resultado eu tirei uma foto no gigante espelho que tínhamos ali e hidratei minha pele, logo passando um perfume mais fresco.

Arrumei algumas coisas que estavam fora do lugar e saí colocando um gloss em minha bolsa e um óculos de sol, além do meu celular esses eram os itens que eu levaria. A cama de nosso quarto estava devidamente arrumada e não como ficava quando nós arrumávamos e sim com toda a pompa de uma cama de hotel, com milhões de almofadas colocadas milimetricamente em seus devidos lugares.

Não tive tempo de pensar muito pois logo Vinicius entrou no quarto com uma bermuda sarja, uma camisa azul clara dobrada até os cotovelo e nos pés um tênis parecidos com os meus. Em resumo: Gostoso.

— Não me encara assim — Ele falou todo puto, cara de mal e um sorriso cafajeste.

— Vamos — Sorri e encontrei com ele no meio do quarto. Vinicius segurou em meu corpo com firmeza e me deu um beijo de língua apertando e descendo suas mãos pela minha bunda, colando meu corpo no seu em uma pegada bruta.

Coloquei os braços em seu pescoço acariciando sua nuca e correspondendo o beijo com a mesma vontade. Nos pegando de surpresa a porta no quarto foi aberta e meu marido com calma encerrou o beijo.

— Desculpe, não sabia que ainda estavam aqui. — Amanda respondeu verdadeiramente envergonhada. — Volto em alguns minutos.

— Ela costuma vir aos sábados para limpar melhor, já que aos fins de semana eu costumo passar o dia no escritório daqui de casa, o restante fica livre. Me desculpe, acabei esquecendo de te avisar. — Ele falou beijando minha testa e segurando minha mão, me conduzindo para fora do quarto.

— Tudo bem — Segui com ele descendo os degraus e saindo de casa — Meu estômago tá começando a reclamar de fome — Brinquei para descontrair o clima.

As ruas estavam movimentadas como sempre, mas com aquela energia caótica de fim de semana. Vinicius dirigia tranquilo, dentro do limite de velocidade que o tráfego e o trânsito permitiam, com a mão pousada em minha perna, esquentando toda a região.

O carro foi estacionado próximo ao parque e já conseguíamos ver o restaurante. Eu realmente tinha dormido demais, pois já passavam das uma da tarde e eu realmente estava com fome. Entramos já sendo levados para nossa mesa, previamente reservada, o que foi uma surpresa para mim também.

— Sabia que eu concordaria em vir? — Perguntei sentando e olhando o menu, se antes eu já estava faminta...

— Contava que sim — Ele sorriu — Mas caso não aceitasse eu amarraria você a traria assim mesmo. Tem noção do quanto foi difícil conseguir um lugar aqui? — Perguntou olhando em volta e eu fiz o mesmo me dando conta que avista era realmente linda.

Escolhemos a especialidade da casa e estava delicioso. O clima do almoço estava ótimo, a conversa fluía com facilidade e riamos pelas coisas mais bobas. Vinicius era uma pessoa tranquila e mesmo que eu pudesse ver algo além em seus olhos, ele era feliz.

Mais tarde fomos para casa, que felizmente já estava vazia e eu quis conversa sobre a situação com Amanda, que não me sentia confortável em sua presença e também não poderia simplesmente mandá-la embora por toda a situação da vó.

— E se nós ajudassemos a avó da Amanda em toda a questão de saúde — Perguntei já no quarto, tirando o tênis e deixando meus pés respirarem, pois embora confortáveis já estavam me apertando.

— Já entrei em contato com o hospital de um conhecido e paguei boa parte, também consegui outro emprego para ela — Ele explicou abrindo os botões da camisa me fazendo perder a linha da conversa — Só preciso avisá-la para fazermos a transferência e os médicos analisarem como seguirão com o possível tratamento — Terminou de tirar a camisa e eu engoli em seco, hipnotizada pela visão. — Eu quero tanto você, porra.

Sem que eu esperasse, ele me pegou no colo e eu já me adiantei ao enlaçar minhas pernas em sua cintura. Ele caminhou comigo em seus braços até me colocar com cuidado no colchão, sem soltar minha boca em momento nenhum.

— Eu também quero você, quero muito. — Desisti de ir com calma, a calma que se fodesse. Espera, eu que vou foder a calma pode ir fazer castidade.

—Fique comigo — Pediu enquanto beijava e mordiscava meu pescoço. — Gostosa e toda minha — Rosnou tirando minha blusa deixando meus peitos bem em seu rosto, protegidos simplesmente por um sutiã que eu me arrependi de ter colocado.

Ele praticamente arrancou a peça do meu corpo, caindo de boca nos meus mamilos entumecidos e prontinhos para ele. Senti minha boceta pulsar com o contato de sua língua com uma parte sensível de mim. Segurei seus cabelos querendo que sua boca voltasse para minha, o que ajustaria nossas posições e deixasse o pau duro do meu marido em cima da minha intimidade.

—Seja minha para sempre — Sussurrou no meu ouvido e logo levantou tirando a bermuda e jogando a minha e a sua para algum canto do quarto.

Sem calma nenhuma, ele desceu minha calcinha e me chupou. Arquiei minhas costas sentindo a sensação boa pecorrer todo meu corpo e o prazer inundar meus poros. Porra de homem gostoso. Sua mão buscou meu seio, enquanto sua boca se concentrava em minha boceta.

Seus lábios e língua faziam um trabalho excelente lá em baixo, mas eu queria mesmo era gozar no seu pau. Necessitada como estava, eu não poderia perder mais nenhum segundo.

— Coloca seu pau em mim — Implorei e ele levantou apertando o membro ainda dentro da cueca.

— Eu vou te dar pau, sua filha da puta — Sua voz estava rouca de desejo e mais uma vez naquela tarde minha intimidade pulsou de vontade.

— Isso — Gemi apertando suas costas — Você fode bem pra caralho — Mordi seu ombro rebolando em baixo dele.

Com um pouco de sacrifício eu inverti nossas posiçoes e fiquei por cima rebolando ainda. Vi o rosto de Vinicius mostrar tanto prazer quanto o meu e um gemido escapar de seus lábios. Segurando firme em minha cintura e mesmo por baixo, tomou o controle me fodendo com força, eu não consegui me controlar e gozei gemendo feito uma cachorra. Ele foi junto comigo, gozando dentro de mim.

— Esqueci a camisinha, amor. — Amor? — Mas estou limpo, posso mostrar meus exames.

— Também estou e posso mostrar também. Confio em você — Sussurrei sem forças para levantar de cima do seu corpo — Tenho Diu, então sem preocupações com gravidez. — Ele beijou minha testa — Amor? — Indaguei sorrindo e olhando seu rosto ficar vermelho, pela vergonha e pelo esforço.


obs: O capítulo a seguir não está revisado, por isso as cenas, momentos e falas não irão se coincidir. Peço um pouco de paciência para que aguardem a revisão dos demais capítulos. Espero que estejam gostando do rumo das coisas. Fiquem bem.

Damned SoulsWhere stories live. Discover now