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Uma família do mundo empresarial onde seus segundos filhos secretamente são mafiosos ingleses, que controlam a cidade de Londres. Sebastian Máximo segue, não por vontade própria, o mesmo caminho. Mas apenas por um motivo... Vingança.
Em meio a e...
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Dias antes...
Aquilo não podia estar acontecendo.
— O que exatamente está me dizendo? — Questionei incrédula com a casualidade do meu pai com o assunto.
Um que ainda não havia processado direito.
Minha semana começou tranquila. Acordei ao lado do meu noivo, após voltar das minhas férias incríveis em Barcelona para cursar meu último ano em administração em Boston, quando recebi uma ligação, alegando que precisava me ver o mais rápido possível.
E como já estava nos planos vir a Londres, redundante juntei o útil ao agradável.
Mas agora, de frente a pessoa de quem, aparentemente peguei todo o meu DNA, aquele não vejo há dois meses, recebi uma notícia dessas... Casamento. É sério?
Se eu soubesse, nem tinha levantado da cama.
— Mantenha a calma Kiara, por favor. — Pediu ele, deixando suas narinas dilatarem para então desviar seus olhos cinzentos dos meus.
Ele só podia estar de brincadeira comigo.
— Manter a calma? — Perguntei, usando suas próprias palavras. Ele voltou a me encarar em advertência. Se tem uma coisa que meu pai odiava era debocharem da sua cara, no entanto, com as circunstâncias atuais não via outra forma— Tem ideia do que está falando, pai?
— Total. — Respondeu curto e grosso.
Ah, ele está frustrado?
Meu pai não é assim, a não ser que seja colocado contra a parede, o que dificilmente acontecia.
Steven Romantini era um homem difícil a ceder a pressão ou a qualquer outra coisa. Ou seja, uma baita teimoso. Eu costumava colocar as mão no fogo por ele, até aquele momento.
— Deve ter outra saída— Tentei não soar tão desesperada. Levantei meus olhos aos dele mas não via nada além de frieza camuflando a confusão.
Aquela era a pior hora para ele colocar a máscara de imparcial aos sentimentos.
— Não tem. — Meu pai cortou quaisquer fio de esperança que ainda me restava. Sua voz podia ser calma mas também conseguia notar a veia na lateral do seu pescoço pulsando.
Eu odiava vê-lo assim, se contendo, querendo transparecer invulnerabilidade.
Eu só não sei o porquê de toda essa situação?
Meu progenitor, parecendo ler minha confusão começou a explicar:
— Há pouco menos de um mês roubaram uma carga de extrema importância. Ela nos garantiria a estabilidade que perdemos até recuperarmos as perdas anteriores.
Ele se jogou novamente em sua cadeira de coura branca entrelaçando seus dedos e soltando um suspiro, aparentemente tomando fôlego e coragem para prosseguir com essa conversa.
