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Adentrei o Nightclub Valois, sendo recebido por uma música eletrônica alta

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Adentrei o Nightclub Valois, sendo recebido por uma música eletrônica alta. Naquele lugar eu podia facilmente esquecer que ainda havia passado nem metade do dia.

Valois era uma boate 24 horas, o espaço onde todos os que não queriam pensar na vida de merda que levavam iam, mas ali também acontecia coisas que a olhos nus ninguém notaria. Muitos acordos ilegais já foram fechados aqui.

O lugar era completamente abduzido pelo vermelho, incluindo as luzes que acompanhavam o ritmo da música. Passando pela entrada com dois seguranças, era possível ver três sofás redondos em cada conto do local, tendo a sua frente mini palcos, onde ficavam os ferros que as stripes usavam para realizar seus shows. Mas o que realmente chamava atenção era o grande palco que ficava no centro, com o ferro no que ia até o teto escuro.

Mais para dentro ficava os quartos que as garotas de programa levavam seus clientes, mas antes disso ficava o meu lugar favorito, e o verdadeiro motivo pelo qual estava ali: O enorme balcão de ponta a ponta onde tinha uma visão ampla das imensas prateleiras repletas de bebidas, todos os tipos possíveis.

Diferente do que muitos pensam eu não ia naquele lugar a procura de mulheres, e muito menos pagaria para dormir com uma. Não ia mentir, eu ia atrás de possíveis fodas mas sendo um lugar considerado "mal frequentado" Valois não era o lugar mais indicado para isso, mesmo que os velhos casados discordem disso. Hum bebidas...

Bebidas eram exatamente o que eu precisava. Ou melhor, o efeito delas.

Particularmente aquele era o verdadeiro motivo pelo qual sempre vinha todas as noites, após algumas viradas de copos estava pronto para realmente começar minha noite. Sempre vinha descontar minhas frustrações na bebida, elas eram as únicas que me entendiam.

Parecia um alcoólatra mas sabia me controlar. Sem contar na fodida tolerância a ficar bêbado, era uma merda em certas ocasiões, e sentia que essa era uma delas.

Minha mente estava me autossabotava, sendo minha pior inimiga e o que eu precisava era fazer ela parar de funcionar, e não estar sóbrio era a única forma que conhecia. A única forma "certa".

Caminhei até o balcão e me sentei o mais afastado possível dos dois homens que certamente estavam fazendo coisas que eu não queria me envolver. Batuquei na camada de vidro que estava apoiando meus braços, enquanto passava as mãos em frustração do meu rosto.

— Porra! — Exclamei.

Me odiava totalmente por me deixar ser afetado daquela forma. Não se tratava do dinheiro, essa era a menor das questões, o problema era: Eu me deixei acreditar que por um segundo talvez, só talvez, meu pai tivesse criado algo próximo de um afeiçoamento por mim.

Eu não sabia que depois de todos esses anos eu ainda esperava isso. Chegava a ser vergonhoso um homem de 26 anos procurar algum sentimento fraternal do pai. Mas no fim ele estava me usando, mais uma vez. Se usou a morte do próprio irmão para obter uma vantagem sobre mim no futuro, o que me levava a pensar: Por que não podia ter sido ele?

Inocência Em Meio Ao Caos| Livro 1 - Quadrilogia Herdeiros Por SangueHikayelerin yaşadığı yer. Şimdi keşfedin