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Uma família do mundo empresarial onde seus segundos filhos secretamente são mafiosos ingleses, que controlam a cidade de Londres. Sebastian Máximo segue, não por vontade própria, o mesmo caminho. Mas apenas por um motivo... Vingança.
Em meio a e...
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— Kiara. — Escutei meu nome ser chamado, após sair da minha sala junto com outros alunos, mas ignorei— Kiara !— Chamou novamente.
A voz agora estava mais alta, chamando muitos olhos em direção a ele, e pra não chamar mais atenção parei.
Soltei um longo suspiro, pressionando minha bolsa debaixo do meu braço, vendo Noah passar apressadamente pelas pessoas até chegar a mim.
Rolei meus olhos pelo corredor lotado de figuras querendo dar o fora daquele inferno que era Oxford. Toda vez que andava por esse lugar não parava de procurar quem andava me observando e contando para Sebastian, mas nunca via ninguém. Ficava esperando que alguém me olhasse torto, ou de uma forma estranha.
— O que você quer ? — Tratei de perguntar assim que consegui ver perfeitamente as sardas nas bochechas dele — Não tenho nada pra falar com você.
— Mas eu tenho! — Declarou, ajeitando a mochila em um só ombro.
Eu odiava como sentia falta dele. Respirei fundo quando suas orbes azuis se sustentaram sobre mim, mas desta vez com um brilho de ressentimento. Porque naquela noite tudo o que vi foi ódio.
A realidade pareceu cair sobre os meus ombros, porque vi que já não tinha tantas pessoas próximas então não havia motivo para ficar aqui parada.
— Não vou colocar a empresa da minha família em risco por uma pessoa que nem mesmo confia em mim. — Sentenciei sem remorso algum do semblante que se formou nele — Então eu não tenho nada pra ouvir. — Girei meus calcanhares, dando as costas para o loiro, mas sou impedida por uma mão quente envolvendo meu braço, fazendo um onde de choque percorrer meu corpo — Noah...
Seu nome saiu pela minha boca como um sussurro, como uma súplica para que me deixasse ir. Mas meu pedido foi ignorado.
— Não! — Ele bradou alterado, depois deixou um suspiro escapar — Você me prometeu que faríamos dar certo.
Agora meu corpo se esqueceu dos efeitos que o deixaram desnorteado e focou nas últimas palavras feitas pelo homem.
Ele realmente estava tendo a cara de pau de cobrar uma promessa?
Ri em descrença ao ver que sim, Noah tinha essa cara de pau.
— E você me prometeu que sempre confiaria em mim. — Minha voz devia ter saído com raiva, mas ela embargou pelos sentimentos e lembranças que antes me traziam conforto, mas agora era meu inferno pessoal.
Noah concordou, abaixando a cabeça e consequentemente desviando os olhos dos meus.
— É difícil cumprir quando vejo ele tocando no seu corpo. — O mesmo reprimiu os olhos — Com vocês dois passando mais tempo do que nós. Com ele sendo tudo o que você precisa. — Noah suspirou, voltando a me olhar — Me desculpa pelo que eu disse, mas tenho medo, Kiara.
