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Uma família do mundo empresarial onde seus segundos filhos secretamente são mafiosos ingleses, que controlam a cidade de Londres. Sebastian Máximo segue, não por vontade própria, o mesmo caminho. Mas apenas por um motivo... Vingança.
Em meio a e...
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Eu te puxo para sentir seus batimentos. Você pode me ouvir gritando: Por favor, não me deixe? — Hold On: Chord Overstreet—
— Não acredito que já está indo embora. — Choraminguei, abraçando ela mais uma vez.
Louise soltou uma risada nasalada, retribuindo o gesto meio sem jeito. Ela não era boa com demonstrações de afeto, por mais que tentasse um pouco comigo, já que minha linguagem do amor era o toque físico.
— Pensei que fôssemos ficar mais tempo, mas surgiu uma pista sobre o que aconteceu naquela noite com a minha mãe. O bom é que é na mesma cidade do novo tratamento. — Explicou ao se afastar de mim.
Suspirei, me compadecendo do como aquilo devia ser cansativo.
— Está bem, pode me abandonar. — Coloquei a mão no peito teatralmente — Pela dona Sophie eu deixo. Espero que saiba que são meus franceses preferidos.
A loira revirou as órbitas azuis, com um pequeno sorriso querendo nascer ali.
— Somos os únicos franceses que conhece. — O pai de Louise apareceu do nosso lado, segurando dois copos de café.
Ele era alto, mas sua filha o ultrapassou. Os olhos dele eram castanhos claros, e a cor dos seus cabelos eu não fazia a menor ideia, já que era rapado. Mas provavelmente seria loiro, pois sua esposa tinha os fios escuros.
— Não diga isso, senhor Harry. — Rebati, fingindo estar magoada.
O homem que devia estar na casa dos 50 abriu um sorriso acolhedor, como sempre fazia toda vez que me via.
— Foi ótimo ver você, Kiara. Mas agora precisamos ir. — Aquele sorriso anterior soou agora como um pedido de desculpas, e eu não sabia bem o porquê.
Olhei para Louise confusa, então notei que ela tinha contato da minha situação para o pai, e por isso aquele pedido de desculpas. O senhor Harry devia estar com pena de mim, como se conhecesse o que eu estava passando, da mesma forma que minha mãe fez.
— Tudo bem, já estou indo, pai. — Minha amiga declarou, lançando um olhar fugaz para o pai, em forma de reprovação. O homem confuso franziu o cenho mas em resposta ganhou apenas mais uma bagagem para carregar.
A loira encarava o pai como se tivesse a data de sua morte nas íris, e eu apenas observava a interação.
— Não precisa me dispensar. — Disse o senhor Harry, erguendo uma das mãos em sinal de rendição — Já estou indo.
A relação dos dois era linda. Tinha um companheirismo único, onde um sempre apoiava o outro, seja na dor ou na felicidade. Não sabia o motivo pelo qual Louise guardava tudo para si mesma.
— Se cuida. — Pediu assim que ficamos sozinhas — E por favor, não fique se martirizando pelo que aconteceu com Sebastian. Só fica atenta que agora ele estará mais esperto e é provável que redobre sua vigilância.