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Uma família do mundo empresarial onde seus segundos filhos secretamente são mafiosos ingleses, que controlam a cidade de Londres. Sebastian Máximo segue, não por vontade própria, o mesmo caminho. Mas apenas por um motivo... Vingança.
Em meio a e...
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Quando se vê em um looping temporal onde tudo se alinhava para te conduzir a um caminho que tentou evitar a todo custo, a um momento em específico e não importava o quanto tentasse desviar você se sentia amaldiçoado.
Uns gostavam de chamar isso de destino, outro carma. Mas eu optava por uma fodida manipulação.
Achei que finalmente estivesse pego as rédeas da minha própria vida, mas nunca estive mais errado. Abri mão do pouco controle que tinha no instante em que sai do Valois sabendo que estava sendo seguido.
Talvez as coisas tivessem sido diferentes se eu simplesmente tivesse me contido e não deixasse meu lado obscuro dominar a situação. O lado que amava a perpétua perseguição e mais ainda o que vinha a seguir. Parecia o destino querendo me dar um escape para toda a frustração, mesmo sendo um que evitei a todo o custo.
Podia não ser um viciado em bebida mas com certeza era em aspectos mais sangrentos, que não tinha tratamento e vinha tentando reprimir a vontade de ceder e abrir mão do "controle".
O vento gélido batia contra meu rosto fazendo minha narinas queimarem pela baixa temperatura. O barulho de pessoas conversando, rindo e carros buzinando impacientes para chegar em casa encobria o que realmente acontecia debaixo dos próprios narizes.
Eles não enxergavam o mar de sangue que rondava Londres, nem as violentas e encobertas mortes e muito menos a guerra por poder.
Meus passos eram calmos, os corpos quentes que andavam apressados se colidiram com o meu, mas mesmo assim conseguia sentir um em especial bem na minha cola achando estar passando despercebido. Talvez passasse se eu não tivesse sido muito bem treinado para esse tipo de situação.
Em algum momento comecei a dar alguns tombos enquanto desabotoava os broches das manga da minha blusa social. Já não usava um terço do que vestia pela manhã.
Entrei em uma viela onde consistia em duas saídas, as vozes e barulhos cessaram e a única coisa que ouvia era a minha própria respiração. Esperei ouvir os passos para então entender o sinal que eu precisava.
Fingi cair contra a parede, até porque o que um bêbado frustrado que passou sete horas bebendo conseguiria fazer além de tentar andar em linha reta?
Em questão de segundos senti meu corpo ser colidido contra a parede. Mãos grandes seguraram meu colarinho me prensando.
— Devia ter bebido menos— Disse o homem de fios castanhos e pele morena, com um grande sorriso vitorioso no rosto.
Vendo de perto, podia notar que realmente não era um desconhecido. Eu conhecia o filho da puta.
Com minha falsa respiração escassa, encenei estar completamente desorientado com o que acontecia ao meu redor.
— Na verdade esperava mais de você. — Comentou ele com sua respiração completamente regular. Isso porque achava estar no controle.
