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Uma família do mundo empresarial onde seus segundos filhos secretamente são mafiosos ingleses, que controlam a cidade de Londres. Sebastian Máximo segue, não por vontade própria, o mesmo caminho. Mas apenas por um motivo... Vingança.
Em meio a e...
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Ao receber uma ligação alegando que meu marido poderia ter sofrido um acidente pois havia suspeitas do seu carro ter sido encontrado destruído na avenida meu peito apertou de uma forma estranha, mas frisaram que poderia ser engano. Entretanto, por algum motivo, mesmo depois de mandar trilhões de mensagem para ele, não conseguia me concentrar na aula de economia. Até eu chegar em casa, tomar banho e me sentar para almoçar, meu celular tocou novamente, daquela vez foi uma funcionária do hospital avisando que Sebastian tinha dado entrada. Isso era a única coisa que eu me lembrava antes de pegar minha bolsa e chamar um táxi.
Que Sebastian era irresponsável eu já sabia, mas pensei que ao menos tinha amor à própria vida.
No instante em que cheguei no Hospital London Cross, um edifício com mais ou menos três andares cujo não prestei atenção nos detalhes, pois meu único objetivo era chegar na recepção que graças às placas não demorei para encontrar.
Eu nunca vinha nos hospitais da cidade, minhas consultas eram sempre fora de Londres e por esse motivo não sabia onde ficava os lugares ou o que fazer. Na realidade eu sabia que devia encontrar Sebastian mas como fazer era o real problema.
— Bom dia. — Cumprimentei meio rude uma mulher que só via a cabeça, porque o corpo estava escondido pelo balcão avermelhado. A mesma usava um coque, estava no telefone fixo apoiado no ombro enquanto digitava, esperei até suas íris voarem para mim de forma questionadora — Queria...
A moça ergueu o dedo pedindo para que eu esperasse, voltando a prestar atenção no outro lado da linha.
Impaciente meus olhos passearam pelo lugar, deixando mais nitdo do que nunca que aquele era um hospital particular. A sala de espera na qual passei tinha pouquíssimas pessoas e as cadeiras em frente a recepção que eu estava tinha apenas um casal de idosos lendo uma revista bebendo café.
— Kiara? — Meu nome foi chamada com um quê de confusão.
Me virei querendo ter certeza de quem era aquela voz, mesmo que não precisasse. Eu a reconheceria em meio a uma multidão.
— Noah? — Franzi o cenho ao ver ele em um jaleco branco e por baixo um uniforme vermelho.
O homem loiro passou a mão pelos fios olhando para os lados em busca de algo ou alguém, fiz o mesmo mas não vi nada e aparentemente ele também não pois veio para mais perto de mim.
— O que está fazendo aqui ? — Questionamos ao mesmo tempo.
No segundo seguinte me senti uma idiota por ter feito aquela pergunta, porque estando em um hospital com aquele roupa era bem óbvio deduzir o que estava fazendo aqui. Mas aquilo me pegou de surpresa.
— Você está bem ?— Noah lançou outra pergunta me vistoriando com os olhos azuis cristalinos querendo achar algo de errado em mim.
— Sim, estou. — Respondi negando com a cabeça na tentativa de traquiliza-lo — Não sabia que estava trabalhando aqui.
